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Diogo: toma aí, pro remédio- peguei os cinquenta reais, e voltei a colocar minha roupa- quer que eu te leve?- neguei com a cabeça.
Sai da casa dele antes, parei na pracinha pra tomar açaí. Quando comprej, sentei na bancada da pracinha.
Abri a mensagem de um número estranho, entrei na conversa pelo tanto de mensagem que tinha.
Tinha inúmeras fotos minhas saindo da rua do Diogo. Embaixo tinha algumas ameaças, e pelo modo de escrever eu sabia que era meu ex.
Mandei dedo do meio, e bloqueei mais um número dele. Poucos minutos depois ele mandou eu ir pra casa dele. E se eu não fosse, as fotos iam chegar no meu pai.
Eu obviamente não fui, aquele cara é um psicopata, e tenho um leve medinho de ficar sozinha com ele.
Pedro era o meu melhor amigo, a gente até ficou um tempinho quase ficando sério, só que o bonitão se acha meu dono. Nem meu pai que é meu pai me manda, quem dirá macho de fora.
Fui fui caminhando para minha casa, uma rua antes da minha casa, o carro do vagabundo estava estacionado.
Pedro: entra.
Lorrany: Não, os seguranças do meu pai estão logo atrás- menti com a primeira coisa que veio na mente.
Sabrina; lony- me gritou do início da rua. O satanás me olhou feio e meteu o pé.
Lorrany: oi- sorri quando ela se aproximou- tá indo lá pra casa?
Sabrina: sim, tô com saudade da best que eu só vejo uma vez no ano.
Quando eu entrei em casa, ela estava conversando com meu pai no sofá. Passei para o meu quarto, e me joguei na cama com vontade imensa de chorar.
A Yara não está falando comigo, minha mãe parece que tomou as dores dela.
Não julgo não querer falar comigo, até porque eu tô querendo uma parte de gatilho para ela. Mas eu não vou negar que eu também fiquei magoada, pela forma que ela falou comigo.
Gosto de transar sim, quem não gosta? Só que a buceta é minha, se eu quiser sair dando por aí, é problema exclusivamente meu!
Não gosto de ficar brigada com ela, é minha irmã, se vemos nem pouco, mas é a minha irmã, poxa.
Chorei um pouquinho, mas peguei no sono levemente. E acordei com o meu pai me chamando pra comer.
Lorrany: depois eu vou- falei de olho fechado.
Russo: não tem depois não, dormiu a tarde toda, aí vira a noite aí.
Lorrany: aham.
Russo: não vou falar de novo.
Lorrany: vai babar ovo sua filha, vai- virei sem paciência.
Tranquei a porta do quarto, e voltei a dormir serena. E nessa brincadeira de dormir só acordei de madrugada. E com a disposição de construir uma casa.
Fui pra cozinha comer, e jantei assistindo alguns story. Mó vontade de ir em um rolê, beber até cair.
Quando acabei de comer, peguei um copo de whisky, coloquei uma dose pra eu beber. Até ia me maquiar pra gravar vídeo pro insta, mas foi só eu deitar, virar e voltei a dormir.
