56

3.1K 226 34
                                    

Yara

Biano: boa tarde moça- travou o carro minutos depois deu entrar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Biano: boa tarde moça- travou o carro minutos depois deu entrar.

Yara: como cê tá beibe?- dei um beijo na bochecha dele.

Biano: tô bem- passou a mão na minha barriga e soltou voltando a dirigir.

Conversamos sobre tantas coisas que chegamos no assunto de Lorrany, ele negou com a cabeça enquanto eu falava porém com os olhos na pista.

Biano: e esse cuzão tá vivo ainda?- neguei com a cabeça.

Yara: eu não sei ao certo, mas só ouvi meu país falando no rádio dele sobre a salinha. Eu nunca entrei lá, deve ser um clima mó pesado.

Biano: e é mesmo, te quero lá não- olhei pra ele que sorriu e voltou a ficar sério- Lorrany tem na cabeça dela que é deixada de lado por você. Ela te ama, disso eu sei, pq ela enche a boca pra falar de você, mas seus pais tinham sempre um certo cuidado a mais com você, não tô falando de preferências amor- me cortou antes de eu defender- estou falando de atenção a suas questões.

Yara: Eu sempre vi que somo tratadas em igual, nunca reparei.

Biano: pois é, você acha que ela é revoltada por que? Quer chamar a atenção dos pais, só que dessa vez acabou passando dos limites.

Yara: Nossa eu fiquei muito mal sabe? Se eu fiquei mal, imagina meus pais? Eles nunca mediram esforços pra nada que envolvesse a gente, e isso não tem como negar, só que.. cara..

Biano: tá todo mundo machucado, e ninguém tá sabendo conversar.

Yara: eles foram almoçar fora, minha mãe do jeito que falava comigo era normal, mas eu sei que não tá tudo bem pra ninguém.

Biano: relaxa, bate cabeça com isso não, vai tudo dar certo- beijou minha mão- vou conversar com ela depois- concordei com a cabeça forçando um sorriso, porém virei pra janela querendo chorar- Yara..

Yara: se eu não chorar vai ser pior- falei com voz chorosa.

Fizemos o trajeto da casa dele, já estava mais calma quando a gente chegou, ele deixou o carro na garagem e eu fiquei esperando em pé, na frente do portão dele.

Olhei alicia subindo fazendo cara de sofrida, e quando me viu deu um sorriso. Tinha mó tempão que não via essa garota.

Alicia: meu deus, eu não pedi pra nascer- parou na minha frente me abraçando, alisou minha barriga e ficou rindo porque o Luiz se mexeu- delicinha da.. eu sou o que dele?- dei risada e o biano bateu na cabeça dela abrindo o portão.

Yara: é que se parar pra pensar, pode ser prima, ou tia amor?-

Biano: prima, eu acho.

Alicia: voltaram?- fez gestos com a boca e eu neguei.

Yara: ainda não- falei baixo e ela negou.

Alicia:, que isso, nem vou atrapalhar. O doidão te falou? Tô morando aqui na frente beibe.

Yara: sério?

Alícia: minha rua é muito deserta, e meu pai vive pulando de casa em casa mesmo..

Yara: entendo- sorri fraco- tem conversado com minha irmã?

Alícia: ela se afastou de mim, acho até que tô bloqueada- franzi a sombrancelha confusa- ela começou a namorar e tal né.

Yara: aquele canhão de namorado.

Alícia: fazer o que- falou rindo- vou lá Yaya, tenho curso pra ir ainda. Mas vamo marcar de lanchar, pra vocês eu aceito ficar de vela.

Yara: Se liga ein-sorri e abracei ela novamente.

Alicia: cuida do meu neném ein.

Yara: pode deixar senhora- ela sorriu e eu entrei, com ele jogado no sofa- que descavalheirismo, nem esperou sua dama pra entrar- entrei fazendo drama e ele sorriu largando o celular.

Biano: minha?- deu um sorriso bobo e eu cheguei a ficar com vergonha- vem cá- bateu de leve no sofá, pra eu deitar perto dele.

Yara: espera, estou me fazendo de difícil- fiz graça e sentei perto dele, apoiando minha mão na perna dele.

Fiquei encarando ele, ele sustentou o olhar também mas desviou olhando pra minha boca, sorri negando e olhei pro lado. Senti ele pegando na minha nuca e juntando nossos lábios. Ele pediu passagem pra minha língua e eu senti, fazendo nosso beijo ficar lento e gostoso.

Ele terminou com selinhos e eu fiquei olhando pra ele, que me encarava como se eu fosse especial sabe? Nunca vou saber decifrar esse olhar.

Biano: Tá com fome?- neguei com a cabeça, ele pegou na minha nuca dnv e eu fiz careta no final do beijo- mas meu filho tá- tirou minha perna de cima da dele e levantou- vamo ali.

Yara: transa comigo?- encarei ele- por favor- ele deu risada e negou.

Biano: Vai machucar porra, o médico disse.

Yara: deixa eu te chupar então?- sorri fraco pra ele que olhou pra cima, provavelmente sem graça.

Biano: Para piranha- brincou e eu sorri- vamo comer, depois a gente vê essa meta- me puxou pra outro selinho e eu fiz cara feia.

Maresia proibida.Onde histórias criam vida. Descubra agora