𝑴𝒆𝒖 𝑺𝒆𝒏𝒉𝒐𝒓

➤ 𝖢𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝖭𝗂𝗇𝖾𝗍𝖾𝖾𝗇

Uma semana depois, Jungkook foi liberado do hospital e voltamos para casa, onde Aurora e minha mãe o paparicaram até que ele se cansasse das duas e implorasse por um pouco de privacidade. Nic até tentou ajudar, mas geralmente seus abraços eram um pouco mais carinhosos e apertados do que deveriam ser.

A primeira semana foi um desastre. Hordas de visitantes vinham à nossa casa, até mesmo a mídia, mesmo sendo barrada todas as vezes. Apesar disso, posso ver aos poucos posso ver um pouco de paz e tranquilidade tomar conta dessa casa. A

A polícia nos visitou várias vezes durante esse tempo, mesmo eu insistindo que qualquer tipo de interrogatório poderia esperar, afinal Russel havia sido preso aquela noite, mas Jungkook quis logo resolver toda a situação para que pudéssemos finalmente voltar ao nosso normal. Desde então, não tocamos mais no assunto daquela noite.

Roseanne e Jimin apareceram para me ajudar durante os primeiros dias, aparentemente os dois estavam finalmente se acertando e eu não poderia estar mais agradecida por isso.

Eu já estava prestes a completar quatro dezesseis semanas de gravidez e a coisinha já começava a pesar. Nic adora os pequenos chutes que o bebê começou a dar e mesmo
quando digo ao meu marido teimoso que ele deve descansar, ele insiste em massagear minha barriga com óleo, porque de acordo com um artigo que ele leu numa revista de maternidade ele precisa "criar laços" com o bebê o mais rápido possível.

Tomamos banhos juntos todas as manhãs e temos longas conversas na banheira. Eu refaço seus curativos e ele me agradece com seu carinho. Eu deixo que ele seja super protetor sem reclamar — desde que ele não se machuque para isso. Ah, e sexo. Ele quer isso o tempo todo. Mas eu não quero machuá-lo e isso tem sido difícil, porque meus hormônios não estão ajudando.

Agora estou deitada na cama, criando coragem para levantar e começar o dia. É véspera de natal. A primeira véspera que passarei ao lado dos meus meninos. Minha família.

— Confortável?

Levanto a cabeça para descobrir onde está o meu senhor e o encontro em pé, na porta do quarto, vestindo uma camisa de botões branca e calças jeans que modelam bem suas coxas torneadas. Ele está divino.

— Não, porque você não está aqui comigo. — dou tapinhas no colchão e ele presenteia com um sorriso, aquele reservado apenas para mim.

Ele vem, se acomodando entre minhas pernas mas não se deitando totalmente, pousando o queixo recém-barbeado no meu ventre e me olhando de baixo com seus olhos escuros.

— Bom dia, meu anjo.

— Bom dia — meus dedos se embrenham em seus cabelos e eu solto um suspiro contente — O que vamos fazer hoje? É véspera de natal.

— Tenho muitos planos. — ele declara, mordiscando minha cintura e distribuindo uma série de beijos em torno do meu umbigo — Mas por enquanto, iremos apenas ter um almoço em família com os nossos pais. Eles estão nos esperando lá embaixo.

Então ele torce os lábios de leve, daquele jeito que faz quando está escondendo alguma coisa.

— E...?

— E há mais alguém que eu acho que você quer muito ver.

•••

— Lucas!

O sorriso do meu irmão é o maior de todos. Todo mundo abre caminho para que eu vá e pule sobre ele, que me pega e me gira antes de me colocar de volta no chão.

— Oh, da última vez você estava mais leve! — ele brinca e eu lhe respondo com um tabefe em seu braço. Ele se ajoelha diante de mim, ficando cara a cara com o meu ventre — Eai? Coisinha? Aqui é o tio Lucas, o tio mais legal que você vai ter.

A sala explode em risadas e logo tomamos o lugar na mesa para iniciar o almoço em família. E depois de muita conversa agradável e um longo banquete eu me retiro para tomar um pouco de ar. Nunca fui de comer muito, mas ultimamente estou comendo até três vezes mais do que costumava fazer, eu deveria aproveitar, certo?

— A gravidez está fazendo maravilhas em você, sra. Jeon. — Jungkook aparece atrás de mim, escondendo algo nas costas — Não achei que pudesse ficar ainda mais irresistível.

Eu sorrio diante da sua transparência em falar isso. Ele revela que o que estava escondendo nas costas era um botão de rosa cor de rosa, colocando-me atrás da minha orelha. Ele pisca para mim, beija o meu rosto e abraça minha cintura. Sou capaz de derreter em seus braços.

Nós ficamos um bom tempo ali, trocando carícias e palavras baixinhas.

— Eu sabia que deveria ser assim, Lalisa. — ele fala no topo da minha cabeça e eu afasto meu rosto do seu peito para poder olhá-lo — Desde o momento que te vi na calçada da Times Square, quando você derrubou café em mim e agiu como uma marrentinha.

— Eu fui marrentinha? — estou desacreditada. Um sorriso divertido começa a surgir nos lábios do meu marido e eu aviso: — Pense bem antes de prosseguir.

— Como eu estava dizendo... — ele retoma — Eu sabia que acabaria devotando cada segundo da minha vida para de adorar.

— Bem, eu sabia, desde o momento que te vi, que você faria da minha vida uma completa montanha russa de novas emoções.

— E isso é bom?

Eu sorrio.

— Eu não poderia estar mais feliz. — passo as mãos pelos seus cabelos e puxo-os de leve — Beije-me, esposo.

Ele sorri de volta, tomando meu rosto nas mãos e cobrindo meus lábios com os seus, com carinho, varrendo meu lábios inferior com seu para depois tomá-lo completamente.

Eu escuto um som de aplausos mas adiante e percebo que temos plateia, mas não me incomodo, estou muito ocupada recebendo todo o amor do meu senhor para me preocupar com isso.

— Diga que me ama. — ele me pede entre beijos, nunca mantendo os lábios mais que dois segundos longe dos meus. Ele olha para mim com aqueles magníficos olhos escuros, com o sorriso que é só meu enfeitando seu rosto e seus cabelos despenteados pelas minhas mãos inquietas.

— Eu o amo.

— Eu te am o tanto, tanto, tanto, meu anjo.

Eu não paro de sorrir. Sendo tomada por seus braços e girada no ar. Eu o abraço como se minha vida dependesse disso, e as vezes sinto como isso mesmo. Esses somos nós. Não podemos viver um sem o outro. Eu sou seu anjo e ele é o meu senhor. E nada será capaz mudar isso.