**Sequência da trilogia: Quando tudo dá errado... **
Henry e Cecília desfrutam as delícias de um casamento cheio de amor, que com o tempo só aumentou a química e a intimidade desse casal maravilhoso, mas agora eles não estão mais sozinhos, seus filh...
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Após nossa última conversa no sábado, Henry não trocou mais nenhuma palavra comigo. Eu sabia que ele estava cansado, e provavelmente, com raiva de mim.
Confesso que isso estava me preocupando e me assustando, mas as coisas estavam bagunçadas para mim também. Resolvi deixar as coisas se acomodarem mais, para tentar falar com ele novamente, isso se ele ainda me quisesse quando isso acontecesse, afinal ele nunca havia agido assim antes.
— Mãe, por favor, você nunca se atrasa, dá para descer logo? — Anthony grita do andar debaixo e eu reviro os olhos.
— Calma criatura, eu estava procurando uma blusa de malha, que simplesmente sumiu!
— Ai mãe, você tem 800 blusas, podia usar qualquer outra! — Ele revira os olhos.
— Mas que pressa é essa? Quem tem hora no trabalho sou eu, você está de férias! — Revido descendo as escadas.
— É... bem... — gagueja meio perdido — é a Donna, ela é muito brava, se eu atraso, sofro na mão dela! — Justifica mim pouco incomodado e eu desconfio.
— Ué, explique para ela, que seu pai simplesmente resolveu levar o seu carro e o meu para a revisão sem me avisar nada, e você teve que me levar no trabalho! Se ela quiser ficar brava, pode ficar com ele, eu vou amar ter companhia! — coloco meus óculos de sol e passo por ele indo para a garagem. — Céus! Eles tinham razão, essa frente fria no meio do verão veio com tudo! — exclamo ao abrir a porta e sentir o vento gélido no meu rosto. — Qual o cabimento? Verão é verão! Que absurdo! — Esbravejo entrando no carro, no lado do passageiro.
— Caramba mãe, como você está ranzinza! Tudo isso por causa do papai? — Reclama sentando no banco do motorista.
— Sim, 95% por culpa dele! — Bufo ajeitando meus óculos e cruzo meus braços.
— Vocês não se acertaram? Sábado vocês pareciam estar tão bem?
— Pois é, engano seu, ele não troca uma palavra comigo desde sábado. Como se não bastasse, me apronta uma presepada dessa! Me deixa sem carro, não me avisa...
— Mas se ele não está falando com você, como ele iria te avisar? — Anthony diz com uma risada cretina enquanto dirige para a Yaman.
— Um bilhete, carta registrada, SMS, pombo-correio ou simplesmente pedisse para alguém me falar, mas tudo bem, deixa ele, ele está com bastante moral para isso, bom saber que ele não está nem aí! — enquanto murmuro Anthony ri como se divertisse com aquilo. — Hum! Você acha engraçado, um casal caminhando a passos largos para um divórcio, e você rindo!
— Nossa! — franze o cenho. — Você acredita que é tão grave assim?
— Eu nem sei mais! — resmungo e ele ri. — Milagre ele deixar você dirigir o carro dele!
— Pois é, acho que vocês precisam brigar mais, assim ele fica bonzinho comigo! — provoca e eu olho para ele desacreditada. — Se vocês se divorciarem, talvez ele me dê o carro de uma vez! Já pensou? — diz animado e ouvir isso da boca de outra pessoa, gela meu estômago.
