Pressão

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Acabo de deixar a Cecília na Yaman após a manhã adorável que tivemos

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Acabo de deixar a Cecília na Yaman após a manhã adorável que tivemos. Cacete! Ainda estou de pau duro depois do amasso que dei nela. Eu não podia deixar de lembra-la quem é o homem dela, porque, depois de 20 anos, aquele otário volta para me infernizar, eu mereço. Agora estou com raiva e com tesão, isso é foda!

No meio do caminho, atendo uma ligação do Erick falando sobre minha festa de aniversário. Ótimo ela está pensando em mim, e isso me deixa feliz, apesar do bico que ela estava, eu ainda era o dono do seu pensamento!

— Ah! Eu sempre digo amém para tudo que ela fala Erick, essa marrenta é a dona da porra toda! Ela é quem manda e eu tenho certeza que ela está te ameaçando com algo pontiagudo por dizer essa mentira absurda! — ouço a gargalhada alta do Erick e imagino ela fervendo de raiva. Confesso que isso me dá um prazer indescritível. — Tem meu aval Erick, pode cuidar de tudo, e obrigado por isso. — Ele se despede e eu desligo.

Chego no 'set' de gravação e já me reúno com a Tia Lilian, ela começa a me passar alguns relatórios e eu entrego para ela algumas coisas que seriam necessárias providenciar quanto antes.

— Hank? — Tia Lilian me chama séria. Levanto os olhos para ela, olhando por cima dos óculos. — Que bicho te mordeu? Você está uma pilha.

— Não foi nada tia, coisas da vida! — Desviei o olhar e voltei a mexer nos papéis que estavam na mesa.

— Ok, só vou pedir para controlar esse seu gênio com o resto da equipe, não queremos mais problemas, certo? — pontua com firmeza e eu me sinto um garotinho sendo alertado. Solto uma risada irônica.

— Resto da equipe, posso entender como Mark? — Arqueio a sobrancelha sem tirar os olhos do papel que está na minha mão.

— Exatamente, que bom que entendeu. — revida fechando e empilhando algumas pastas. — Ele vai adorar que você esteja assim, tudo que ele quer é te tirar do sério.

— E é tudo que ele consegue também! — Resmunguei ganhando um olhar ferino dela.

— Está avisado! — pega sua bolsa e celular — Preciso resolver os problemas das locações, ele resolveu adiantar a cena do tiroteio para a próxima semana. — Levanto os olhos lentamente para ela sentindo meu maxilar ranger de tão tenso.

— Esse filho da puta fez o quê? — Indago imóvel, com os papéis na mão.

— Eu te avisei! Sinceramente Henry, nós damos conta de resolver essa questão, então não dá o gosto dele conseguir o que quer!

— Não interessa se resolvemos ou não! Ele não pode continuar fazendo esse tipo de coisa sem me avisar, ele que foder esse filme todo? — explodi em uma irritação sem tamanho e ela ficou me olhando com cara de paisagem, ela me conhecia muito bem e não dava lado para os meus rompantes, sempre foi muito objetiva e séria. — Ok! — suspirei afundando o rosto nas minhas mãos enquanto empurrava os óculos. — Mas saiba, será a última vez que isso acontece, eu não sou um palhaço, e a minha produtora não é uma espelunca, conversarei com o Charlie sobre isso, se for o caso eu peço a cabeça dele para a Warner.

Quando tudo dá errado ... Parte 3Onde histórias criam vida. Descubra agora