Espinhos e Rosas

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— Cê aqui estão os contratos atualizados que você pediu, vai revisar todos hoje?

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— Cê aqui estão os contratos atualizados que você pediu, vai revisar todos hoje?

— Sim, Mary, preciso eliminar isso, estou perdendo o prazo, e embora eu deteste essa função, procrastinar não é mais uma opção! — Dou uma risada seguida de um suspiro e começo a revisar a papelada.

Já era o meio da tarde, quando comecei a fazer esse trabalho. Era moroso, demorado e exigia bastante concentração. As horas passaram rápido, e quando já se aproximava o final do expediente, Mary toca no meu ramal:

— Diga Mary?

— Cê, Henry está aqui, perguntou se você pode recebê-lo.

— Nossa! — ergo as sobrancelhas — Quanta formalidade, não? — ouço ela dar uma risada contida, obviamente para não entregar a piada. — Pois, avise ao Senhor Cavill, que ele pode comparecer a minha sala! — Rebato com bom humor e ela ri mais uma vez.

— Ok, vou avisa-lo, obrigada! — diz com o mesmo tom formal, entrando na brincadeira. Logo desligo o telefone e volto a minha atenção ao que eu fazia, mas meu telefone toca novamente.

— Sim Mary? — digo sem muita emoção ainda mirando o contrato na minha mão.

— Você sabe que eu não sou de fazer esse tipo de comentário, mas prepare-se, o homem veio inspirado! — Afirmo me surpreendendo, apesar da liberdade imensa que tínhamos entre nós, ela nunca se deu a esse tipo de ousadia.

— Ué, o que quer dizer? — faço uma careta sem realmente entender.

— Sorridente, charmoso, bem-humorado, bem-vestido e obviamente está para o crime!

Explica e posso ouvir um leve suspiro no fim. Enquanto ela falava vejo Henry vindo pelo corredor, sorrindo e cumprimentando os funcionários que via pela frente, como se estivesse em uma tarde de autógrafos. Finalmente ele para em frente a minha porta, vestido em um belíssimo terno azul-marinho com uma camisa escura, e portando uma bela rosa-vermelha na mão.

Ele para com um sorriso provocante, com uma das mãos no bolso, enquanto a outra segurava a rosa, e isso me fez pensar por um instante se tínhamos seguro contra incêndio para a agência

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Ele para com um sorriso provocante, com uma das mãos no bolso, enquanto a outra segurava a rosa, e isso me fez pensar por um instante se tínhamos seguro contra incêndio para a agência. Bom, a minha calcinha, deu perda total.  Admiro a cena abobalhada com o telefone ainda no ouvido.

Quando tudo dá errado ... Parte 3Onde histórias criam vida. Descubra agora