𝐓𝐎𝐌 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐀𝐍𝐃

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boa leitura

Hot.

Eu sabia que nunca iríamos para frente, que ela não ficaria presa aqui comigo

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Eu sabia que nunca iríamos para frente, que ela não ficaria presa aqui comigo. Também sabia que Sofia quebraria meu coração, me usaria de todas as formas, estaríamos quentes na cama e no momento seguinte a cama estaria fria. Ela sabia bem como deixar rastros, marcar sua vida e sumir, deixando apenas lembranças. Nunca boas, sempre dolorosas. Como todas as outras vezes, eu não sabia explicar o porquê Sofia me ter assim para ela, à sua disposição. De joelhos. Me sentia preso a ela, como um cachorro preso na coleira pronto para passear, eu a implorava por algo que, no momento, ela não me daria. Talvez ela não possa ou só não queira mesmo me deixar amá-la e me amar de volta, talvez isso para ela seja grande demais.

Mais uma vez estávamos aqui, nesse ciclo tão vicioso, mas tão doloroso. Eu estava viciado em seu jeito, seu corpo, seus beijos. Eu estava viciado nela e na forma como eu me entregava a ela.

Eu sou estupido. Um completo idiota por alguém que não merece um terço do esforço que faço, mas ainda assim, eu continuo aqui.

Dois idiotas, estúpidos. Fodidos.

O álcool desceu pela minha garganta queimando meu corpo, senti minhas veias pulsarem quando o álcool correu por minha corrente sanguínea fazendo o efeito que precisava, ou mais precisamente o que eu precisava.

Meu corpo estava relaxado, calmo e sem tensões. Apenas tranquilo.

No momento.

Olhei ao redor e lá estava ela, linda como sempre, sedutora demais em um vestido vermelho que deixava claro que, suas intenções essa noite. Seus cabelos agora estavam tingidos em um tom mais escuro, seus olhos mais vivos, ela estava perfeita. Seu andar tinha uma confiança que me fazia perder o fôlego a cada passo que ela dava em minha direção.

Porra.

Seu olhar cruzou com o meu, tudo ao nosso redor sumiu. Era apenas eu e ela. Nada mais que isso, apenas nossas teimosias e insistência se encontrando mais uma vez. Meu corpo chamou o seu, como se fôssemos imãs e precisávamos estar juntos, colados. Sorri de lado, me virando novamente para o bar, precisava de álcool. Muito álcool.

── Whisky puro, por favor.

Senti sua presença dominar até meus ossos, mas continuei firme em olhar para o que estava à minha frente, uma bela estante de bebidas caras e chiques.

── Deveria ir com mais calma. — Sua voz era suave, mas se mantinha firme.

── Richards.

𝐒𝐏𝐈𝐃𝐄𝐑𝐌𝐀𝐍, 𝗍𝗈𝗆 𝗁𝗈𝗅𝗅𝖺𝗇𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora