𝐏𝐄𝐓𝐄𝐑 𝐏𝐀𝐑𝐊𝐄𝐑

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boa leitura

Cute.

Ela chegou calma, trazendo consigo um olhar desconfiado e uma feição fechada

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Ela chegou calma, trazendo consigo um olhar desconfiado e uma feição fechada. No início, não deixou que ninguém se aproximasse; era difícil estabelecer o básico nas interações, e isso me deixava intrigado. Estava sempre distante e evitava ao máximo falar com as pessoas. Foram assim os primeiros quatro meses após Sofia Spencer entrar no meu mundo. De todas as pessoas da nossa sala, Ned foi o primeiro a falar com ela, e, para minha surpresa, ela sorria todas as vezes que ele falava com ela. Um sorriso gentil e genuíno, sem falsidade, sem ser forçado. Ela realmente gostava de falar com ele. Seu sorriso era algo realmente bonito; seus olhos brilhavam, e os cantos dos olhos formavam pequenas rugas. Era lindo. Um sorriso puro. Naquele mesmo dia, mais tarde, na hora do almoço, eu a fiz sorrir com um elogio sobre seu sorriso. Foi espontâneo, ela não esperava, nem mesmo eu esperava por aquilo. Ali, eu ganhei na loteria. Passei o restante do almoço a admirando de longe; memorizei cada detalhe do seu rosto, cada traço perfeitamente desenhado para ser dela, único e delicado.

Ela é incrivelmente linda.

Sofia era diferente; isso era algo que todos notavam de longe. Talvez fosse o mistério que ela exalava, a confusão em suas palavras que, mesmo normais, soavam frias. Isso despertava a curiosidade das pessoas, mas também não posso deixar de mencionar sua beleza surreal. Ela era como um misto de sentimentos em uma única pessoa, cheia de uma personalidade espontânea e forte. Exalava confiança.

Ela era seu próprio poder, e eu amava isso.

Começamos de um jeito simples, trocando palavras por conta de um trabalho em dupla que fizemos, com pouco contato, mas por duas semanas consecutivas. Avançamos mais um nível quando finalmente começamos uma amizade, e, por fim, eu estava aos seus pés, jogado em um amor tão profundo que era como se eu estivesse caindo do ponto mais alto do mundo. Era algo insano. Ela nunca reparou no jeito como eu a olhava quando estava distraída, nunca percebeu meus ciúmes ou minhas tentativas de agradá-la a qualquer custo, nunca notou o meu esforço por ela. Por mais estranho que fosse, eu tentava fazer com que Sofia me notasse a qualquer custo.

Ela nunca reparou nos meus sentimentos por ela.

Mas que droga.

Ela nunca reparou que eu queria ser mais que um simples e sofrido amigo; eu precisava tocar seu coração com o meu.

Ela nunca reparava em nada.

Sofia nunca se mostrou interessada por mim, ou sempre me deixou pensando que não. Estávamos conversando normalmente, como de costume, até que acabamos brigando por um motivo bobo. Ela disse algumas coisas, e eu precisei falar algumas também; precisava descarregar aquele peso dos meus ombros e tirar um pouco do fardo pesado de gostar de alguém e não ser correspondido. No meio de nossas iras momentâneas, Sofia acabou me beijando.

𝐒𝐏𝐈𝐃𝐄𝐑𝐌𝐀𝐍, 𝗍𝗈𝗆 𝗁𝗈𝗅𝗅𝖺𝗇𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora