𝐓𝐎𝐌 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐀𝐍𝐃

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boa leitura

Hot e totalmente editado.

    Pela primeira vez na vida eu precisava de um analgésico, eu precisava esquecer você, eu precisava esquecer o que geralmente eu costumava chamar de nós

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  Pela primeira vez na vida eu precisava de um analgésico, eu precisava esquecer você, eu precisava esquecer o que geralmente eu costumava chamar de nós. Eu apenas precisava esquecer tudo e todos. Eu precisava de algo para me entorpecer e me tirar de órbita. Me tirar de mim mesma. Eu precisava de tanta coisa e de nada ao mesmo tempo.

Precisa esquecer até de mim mesma, eu só precisava... apenas isso.

Foi impossível não mexer meu corpo junto a música e toda aquela multidão de pessoas, fechei os olhos por alguns minutos e sorri, como disse, eu precisava me sentir livre de uma vez por todas, eu não aguento mais sofrer por você. Sofrer por um nós que não existe mais. Mesmo após um ano separados você tinha um efeito muito forte sobre mim, como eu me deixei levar a esse ponto? Esse é o efeito que nosso primeiro amor tem sobre a gente é um saco, ainda mais quando é amor nu e cru, de corpo e alma.

Isso é um saco.

Por isso, nesta simples sexta à noite, eu não pertenço a ninguém, eu pertenço a noite.

Hoje eu estou livre de mim, de você, de nós, de tudo. Apenas livre.

Apenas viva.

A vodka desceu queimando toda minha garganta, mas a tequila foi pior queimou como um inferno após lamber o sal e chupar o limão junto, mas depois de três doses já não ardia tanto, era gostoso. Meu corpo se relaxou diante da alta quantidade de álcool que eu estava ingerindo, já conseguia sentir o efeito surgindo entre minhas veias sanguíneas e estacionando em minhas bochechas, das quais eu sentia quente. Um belo efeito do álcool e estar bêbada.

Ótimo.

Segurei na mão de Luiza e a puxei para pista de dança, perdendo nossos corpos entre os milhares espalhados naquela pista de dança, dançava sem pudor, fazia movimentos sensuais rebolando até o chão, passando a mão por meu corpo e até mesmo me esfregando em Luiza, que nada mais é minha cúmplice dessa noite, nada melhor que a doce e velha melhor amiga para afogar mágoas, não? Meu corpo estava aceso a cada música, cada batida me guiava para um mundo distante daquele, e cada bebida que descia por minha garganta era a passagem para perdição, literalmente. Agora dançava acompanhada, não faço ideia de quem seja a pessoa, mas ele me conduzia bem, me fazia girar e rebolar contra seu corpo, sensualizando junto a mim. Porra, ele sabe o que faz.

Céus, minha mãe teria vergonha de me ver se esfregando nesse homem desse jeito. Sem pudor.

Sem pertencer a alguém, livre e sem pudor.

Sem vergonha, sem arrependimento.

O clima mudou quando entre todas aquelas pessoas na multidão meus olhos encontraram os seus. Você estava dez mil vezes mais lindo com o novo visual, seu cabelo raspado e um porte ainda mais malhado fez minha calcinha molhar no mesmo instante. Você terminou sua cerveja e como um costume tão bem conhecido por mim passou a língua por seus lábios. Continuava me olhando, porquê?

𝐒𝐏𝐈𝐃𝐄𝐑𝐌𝐀𝐍, 𝗍𝗈𝗆 𝗁𝗈𝗅𝗅𝖺𝗇𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora