𝐓𝐎𝐌 𝐇𝐎𝐋𝐋𝐀𝐍𝐃

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boa leitura

Cute

Tento ficar o mais invisível possível no meio daquele multidão de adolescentes, que assim como eu, agora estão entrando em sua fase adulta e todos já tem um objetivo na vida e agora estão ingressando na faculdade

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Tento ficar o mais invisível possível no meio daquele multidão de adolescentes, que assim como eu, agora estão entrando em sua fase adulta e todos já tem um objetivo na vida e agora estão ingressando na faculdade. Por mais que meus pais falem que essa é uma nova fase da minha vida e eu preciso de novas experiências, tudo que eu menos preciso é de um clichê adolescente ridículo em meu primeiro ano na faculdade, eu odeio o clichê de amizades novas que no final vão dar extremamente errado por conta de algum drama ridículo. Todos sabem como funciona, vamos virar cachaceiros juntos e transar loucamente enquanto participamos dessa chatice de festa de fraternidade, vamos ter inúmeros relacionamentos frustrados até que um, finalmente vai dar certo e o final é entendiante. Todo esse trama ridículo, e algo que realmente não preciso em minha vida, não preciso. Gosto de ser alguém que bebe cervejas ao sábado sozinha lendo algum livro ou então com meus amigos mais próximos, que no máximo devem ser cinco e olhe lá. Observo todos tão felizes a essa hora da manhã e sinto vontade de socar um a um, quem é feliz as sete da manhã?! É patético, talvez eu seja uma velha ranzinza de oitenta anos em um corpo de uma adolescente com seus dezenove anos. Não há outra explicação.

Nao é possível que eu esteja tão frustada assim. Será que essa é a sensação de falta de sexo que Amber tanto fala pra mim?

Acho um lugar para ficar sentada lendo um bom livro até a aula começar, coloco meus fones e deixo a música e a história me levar. Não sei por quanto tempo fiquei assim, apenas sei que tempo o suficiente para alguém esbarrar em mim, literalmente me pisando.

── Aí, ei! Reclamo irritada. -Doeu, ok? Eu tô sentada no chão, mas isso não quer dizer que eu faça parte dele.

Novamente, eu estava sendo uma ranzinza rancorosa de setenta anos com alguém. Eu preciso melhorar como pessoa, mas hoje não.

── Desculpe. - Olho para o menino do sotaque estranho. Britânico.

Um sotaque fodidamente sensual.

Ele é incrivelmente lindo. Ele era alto, mas nem tanto, seus cabelos são rebeldes em um quase topete cortado, seus lábios finos mas desenhados e rosados. Porte largo, braços torneados e apertados em uma camiseta de meia manga. Bonito de se olhar. Chamativo.

Ele é fodidamente sensual e bonito, assim como seu sotaque.

── Aluno novo?

── Eu? Ah, sim. Sou, sou Thomas. - Ele fala atrapalhado me fazendo rir. - E estou completamente perdido.

Eu deveria estar com raiva dele, ele pisou em mim e doeu. Muito, inclusive.

── Fique tranquilo Thomas, normal acontecer isso no primeiro dia. - Falei sorrindo de lado. - Sou Sofie.

Ele me olha e sorrir. Acho que somos idiotas ou palhaços só sabemos sorrir, talvez nós somos os novos coringa e alerquina, faz mais sentido e eu não me importava nem um pouco de ser esse casal estranho se fosse com ele.

De onde saiu essa melação toda?

──Posso sentar com você? - Apenas afirmo sem dizer nada. - Eu amo esse livro, acho que já li um milhão de vezes.

Meus olhos lentamente se moveram em sua direção e eu me senti surpresa. Eu quase podia sentir um sorriso largo esticando em meus lábios, mas me mantive.

── Voce é fã de Harry Potter?

Sabe aquele momento ridículo no filme ou livro em que você se conecta com a pessoa apenas por terem alguma coisa em comum? Eu me sinto nesse momento com esse completo estranho encantador.

── E quem não é?

Sorri, finalmente e verdadeiramente.

Começamos uma conversa aleatória e cada vez que ele falava me deixava intrigada.

── Saiu de Londres para vir até Los Angeles, isso me deixa intrigada. - Falo refletindo.

── Aqui o clima é mais quente e a faculdade é uma das melhores.

── Uau, garoto estrangeiro, medo de um friozinho?

── Fala isso porque vive em um lugar quente.

Bom argumento.

── Você tem um ponto. Fiquei sem argumentos.

Ele riu.

Aquele som se tornou o meu favorito, o inglês encantador era muito divertido e super simpático, ficamos sentado conversando e rindo até a hora da primeira aula, que por sinal, perdemos. Mas isso não foi algo que me fez ficar irritada como todas as vezes em que eu me atrasada, por alguma razão desconhecida eu não me importava de perder as aulas para conversar com ele. Ele tinha um ar curioso, pelo menos para mim, ele me intrigava e eu queria muito desvendar tudo o que ele tinha a oferecer.

Seu sorriso charmoso me prendia nele assim como esse sotaque ridiculamente bonito e encantador. Tudo nele era perfeitamente sensual e eu quase podia jurar que eu estava começando a sentir uma atração por ele. Forte e momentânea, mesmo que só tenha se passado algumas horas desde que o conheci.

O que ele tem de tão especial que me prende nele?

Esse primeiro dia de aula seria interessante e por algum motivo acho que eu e Thomas seríamos ótimos amigos.

boa noite consagradas, sumindo mas jamais esquecendo dos meus bebês

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boa noite consagradas, sumindo mas jamais esquecendo dos meus bebês.

Até a próxima,

xoxo

𝐒𝐏𝐈𝐃𝐄𝐑𝐌𝐀𝐍, 𝗍𝗈𝗆 𝗁𝗈𝗅𝗅𝖺𝗇𝖽Onde histórias criam vida. Descubra agora