Primeiro a chuva, depois o arco-íris.

48 11 25
                                    

8h...

Dizem que levam pelo menos 3 meses para superar uma separação dolorosa e seguir em frente. Para curar um coração partido.

Pelo menos foi o que li em uma página do Facebook, depois que o John decidiu que eu não era a garota certa para ele.

— Jully, venha, o café da manhã está pronto!

— Bom dia. Vossa alteza! Mãezinha querida!

— Nossa, alguém está de bom humor está manhã! Fico feliz que você esteja bem se sentindo melhor.

— Não estou mais pesando no Sr. Mentiroso. "Quero ficar sozinho por um tempo... três dias depois, eu tenho uma namorada". Blá-blá-blá!

— Olha, não falaremos sobre isso! Se apresse. Você vai ser atrasar!

— Sim, senhora.

Rapidamente me arrumo e saio.

9h30...

Entro na cafeteria, sem folego, nervosa e com o cabelo todo bagunçado.

Caminho rapidamente até o balcão para perdi um copo de água.

— Jully! Você parece horrível!

— Loli... Lolita, para! Deixa eu recuperar o folego.

— O que aconteceu, coitadinha? Você encontrou um, cara fofo no caminho até aqui? Ele é o culpado por isso?

— Sim, certíssima... Onde está o chefe, afinal?

— Ele saiu. Hum! Ele me disse que tomará algumas medidas disciplinares contra você.

— Eu sabia! Quais medidas disciplinares?

— Ele enviará um e-mail para você. Me diga, o que houve?

— Meu carro quebrou no meio da estrada! Pode imaginar?

— Sério? Nossa... Onde está agora?

— Um homem me ajudou a tirá-lo. Estou esperando por...

Nesse momento, a porta da cafeteria se abriu e o tempo parou. Entrou o cara mais bonito do bairro e minha paixão de longa data, Andrew.

Ele me viu e se aproximou.

— Ei, Jully!

O que ele está fazendo aqui, e por que está falando comigo? Nós mal nos conhecemos!

— Oi, Andrew! — Estendo a mão timidamente, olhando para o chão. — Como você está?

— Estou bem! E você? Ah! Desculpa por perguntar. Claro que você não está bem.

— Não, o John está no passado. Tudo isso ficou para trás.

— Hum! Tá... Eu estava falando do seu carro. É por isso que estou aqui.

Coro e começo a morder o lábio.

— Oh! Claro... Espera, o quê?

— Comecei a trabalhar na oficina do meu pai. Sua mãe ligou para ele.

— Claro! Sei que seu pai é mecânico, mas não sabia que você...

— Sim, bem, comecei a trabalhar há um mês. Vim pegar as chaves do seu carro.

— Sim, sim, claro! Procurarei na minha bolsa.

Começo a procurar na bolsa, que estava no balcão.

Para piorar a situação, ela escorrega e cai no chão. Todas as coisas da bolsa estavam espalhadas pelo chão, incluindo tampões, tiras de cera facial e um cartão de visita da médium Sachara, a quem visitei há algumas semanas.

Começo a chorar de raiva.

Andrew se ajoelha no chão para pegar todas as coisas que caíram.

— Deixa eu te ajudar! Olha, aqui estão as chaves! Ei! Vamos, não chore! Às vezes, dias ruins cheio de problemas são um sinal de que coisas boas estão se aproximando. Sabe como dizem, primeiro a chuva, depois o arco-íris.

Ele levanta a minha cabeça e olha em meus olhos.

O momento em que meus olhos se encontraram com o dele foi mágico.

Fico nervosa. Nunca senti nada assim.

— Obrigada, Andrew! Obrigada pelas suas palavras. Você é tão legal!

— De nada, linda! Agora, enxugue suas lágrimas. Mostre esse sorriso lindo para o mundo! — Ele corou por um momento. — Seu carro estará pronto hoje. Estou te esperando por volta das 19h.

— Perfeito! Até mais!

Um estranho em minha vida ( CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora