Chaves

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Encontrei com Alison no parque, e contei tudo a ela. Desde do Andrew até o estranho.

— O Andrew é um babaca, mas esse tal de Léo o qual seja o nome dele, é tão estranho. Então, o que você vai fazer agora?

— Para ser honesta, eu não sei.

— Se lembra do que aquela velha te disse... aquela médium. Savana, que você visitou com a Lolita.

— Você que dizer, Sahara.

— Quais quartas ela tirou do baralho, além da rainha? O rei e o valete?

— Ela me disse que haveria uma luta entre o rei, o valete, e o coração da rainha será dividido em duas partes. Ela me disse que eu ia tomar uma decisão que ia mudar a minha vida. Mas ela mencionou alguma perda...

— Vamos esquecer isso. Que ir ao cinema?

— Boa ideia! Podermos ir ao cinema perto do parque.

— Vou ver aqui no site qual filme está em cartaz.

Ela pega o telefone da bolsa e começa a procurar o site do cinema.

Naquele momento, um ciclista veio de algum lugar, obviamente com pressa. Ele usava fones de ouvido e óculos escuros. Perdeu o equilíbrio tentando não bater em um cachorro... conseguiu ficar na bicicleta, mas um conjunto de chaves caiu do bolso.

— EI! CARA! — ele não podia ouvir devido aos fones. Pego as chaves. Olho para a chave e vejo um nome de um hotel. — É o mesmo hotel onde o estranho está. Que coincidência!

— Vamos lá primeiro para devolver a chave e depois vamos ao cinema.

— O hotel fica do outro lado do parque.

Corremos até lá, para não se atrasar por filme. Todos do parque olhando duas mulheres correndo. Um tanto engraçado.

Quando chegamos perto do hotel, eu agarro a mão de Alison.

— Espera, Alison! Esse é ele!

Vejo o estranho saído de um carro, indo para o outro lado do veículo e abrindo a porta para outra pessoa.

Uma mulher jovem e bonita apareceu.

— Vamos Jully! Vamos devolver essa chave! Vamos nos atrasar para o filme!

— Vamos!

Fomos para o hotel devolver as chaves. Alison entrou e eu fiquei no lado de fora.

Uma semana depois...

13h.

Uma semana se passou desde a última vez que vi o estranho. Eu também não sabia o que estava acontecendo com o Andrew...

Mesmo tendo tempo para pensar em tudo, quanto mais pensava, mas confusa ficava.

Não tinha mais certeza do que pensar.

Quando volto do banheiro, olho para a portaria frente e vejo a pessoa que eu menos esperava... Sílvia.

Ela se sentou e levantou a mão para chamar alguém para fazer seu perdido. 

Ela estava olhando para o tablet o tempo todo, sem levantar os olhos.

Lolita foi até Sílvia e anotou o pedido.

Eu tive que passar por sua mesa e para anotar os pedidos de outra pessoa.

Sílvia notou.

— Olha quem está aqui... ainda se drogando? Você não tem nada a dizer? Quem cala, consente.

— Olha Sílvia... não quero discutir, porque não quero perder meu tempo com alguém como você! Todas as roupas caras e todo o dinheiro que você tem não significam nada porque você é, de fato, uma pessoa realmente infeliz e eu não m droguei, você que fez isso.

— Eu, eu...

— Me poupe das suas bobagens!

Volto ao trabalho e tendo de ignorar a presença de Sílvia.

Até o Andrew aparecer e depositar um beijo nós lábios dela, ele se virou para mim, com um olhar de pena.

Eu não entendo, como ele pode fazer isso? Acreditar em mentiras.

Eu acreditei que por um momento ele me amava. Que os momentos juntos tinham significado algo para ele, como foi para mim.

Olho para cima, para evitar derramar uma lágrima se quer, por causa dele.

Um estranho em minha vida ( CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora