Cientistas trouxeram algo do espaço, algo que a humanidade sequer imaginava que existisse. Por conta da ganância humana os experimentos saíram fora do controle, causando danos irreversíveis para a humanidade... o apocalipse, onde os mortos se levant...
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Point of view: Ellie Brock
Ultimamente a floresta anda tão silenciosa que as vezes até esqueço que esses carnes podres existem e ainda perambulam por aí, mais sempre aparece algum de vez em quando pra lembra que ainda estou em uma epidemia, como eu ainda sou... isso.
"Sabe que diminuir a nossa existência não vai fazer com que eu suma."
Sua vozinha medonha fala em minha cabeça, reviro os olhos vendo mais um desses cabeças ocas passar por de baixo de mim.
— Não, eu tô diminuindo a suaexistência. Sou assim graças a você, Zee. - Falei para ele, jogando a embalagem de salgadinho na cabeça do zumbi.
"Exatamente, deveria me agradecer por não poder virar um desses bunda moles."
Ele debocha me fazendo gargalhar alto, Zee se irrita.
"Qual é a graça agora?"
— Não fala assim dos seus primos, vocês são quase idênticos. - Zombei, do nada sinto meu corpo ser impulsionado pra frente, me fazendo quase cair do galho. — Qual é seu problema cara?
"Se dizer essa merda outra vez eu te jogo dessa árvore! A única coisa que eles tem de mim é a fome, de resto são completamente inferiores e mals desenvolvidos."
— Esqueceu de adicionar a aparência, mais tudo bem. - Falei, senti minha barriga roncar fazendo um som alto. — Qual é.
"Já deveria estar acostumada, agora vai procurar alguma coisa. Seus rins parecem deliciosos..."
Ri negando com a cabeça, coloquei a mochila nas costas e saltei do galho caindo em pé no chão. Arrumei minha arma no coldre de perna e peguei meu facão que deixei encostado na árvore, mesmo que eu não precisasse muito era bom evitar os riscos, além de ser um ótimo disfarce de uma sobrevivente de apocalipse que luta com zumbi todos os dias, certo?
"Só se for do Paraguai, nem sangue você tem na cara."
— Higiene ainda existe amorzinho, as pessoas não iriam ficar reparando quanto sangue eu tenho nas roupas. - Digo enquanto ando sem rumo floresta adentro.
"Não mesmo, já teríamos as comido assim que tivessem aparecido. Vai ficar andando que nem uma barata tonta, ou, procurar algo pra comer?!"
Ele pergunta irritado e bufo com sua impaciência.
— Nós já conversamos sobre comer pessoas! - Digo, pulo um tronco que bloqueava o caminho. — Pra nossa infelicidade você não veio com um GPS de comida, então melhor parar de reclamar.
