cap 29

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As palavras de Payton atormentam minha mente. A forma que ele esbraveja em meu rosto, com a ameaça brutal, me faz estremecer. Ele aperta as minhas mãos mais e mais forte por cima da minha cabeça. Eu sei que vou ficar com marcas depois.

- Para - Eu grito com raiva enquanto ele me aperta e eu me debato. - Você está me machucando.

- Eu mandei você calar a porra dá boca - Ele sussurra, segurando minhas duas mãos com uma só, e elevando sua outra mão para meu queixo.

Seu maxilar estrala com força e ele respira forte em meu rosto.

- Me solta Payton. Eu estou mandando.

Apesar de Payton, ser brutal quando está com ciúmes. Eu sei que ele jamais iria abusar de mim contra a minha vontade.

Mas sua possessão me atormentava.

- Você é minha Blaire. O que você queria? Em? Me provocar é isso? Logo com a porra do meu inimigo? . Ele grita.

- Ele era a porra do meu amigo. Eu jamais iria imaginar que ele era seu amigo. Você quer ficar brigando por coisa idiota Payton? - Pergunto com raiva. - Se for para ter um relacionamento assim, eu quero distância. Me entende?

Ele dá um sorriso arrogante. Que me faz querer destruir seu rosto, e puxar a porra do piercing em seu lábio.

- Amiguinho? - Ele ri sarcasticamente. - Blaire. Amigo de cu é rola. Eu não sou idiota. Eu sei que ele val tentar de tudo, para se aproximar de você e me irritar. Eu não quero que você fale com ele.

- Acontece que você não manda em mim. Caralho - Grito. O ódio que estou sentindo por Payton é tão grande que não cabe em mim.

Ele me olha pressa e totalmente a sua mercê e dá um sorriso cínico.

- Não é isso que eu estou vendo.

Eu grito. Tentando, querendo mais que tudo lhe machucar.

- Você está estragando isso para nós payton.

Porque eu estou sentindo a porra de um ódio
enorme. E isso não é bom para nós.

- Eu não sei lidar com essa merda. E eu não vou mudar. Ou você é minha, ou você é minha.

Ele deve ter algum probleminha mental.

- Se você acha que eu vou ser uma Abby da vida. Você está muito enganado. Eu não irei receber ordens suas. Jamais.

Ele olha para mim e libera minhas mãos de seu aperto.

- Se você quiser a gente resolve isso agora mesmo. - Eu digo quando me sento. Minhas mãos em punho. Coçando para encontrar seu rosto.

- Eu não vou resolver merda nenhuma Blaire.
Eu estou puto. E é melhor você deixar eu me acalmar. - Ele fala tirando a camiseta e apoiando as duas mãos na cômoda com raiva.

Eu me levanto da cama e vou até ele.

- Eu vou ir embora - Aviso antes de pegar minha bolsa.

Ele balança a cabeça de forma negativa e vejo quando sua mão aperta ainda mais a tábua.

- Você não vai a lugar algum.

Isso é o ápice para mim. Eu esmurrou seu peito com força. Bem em cima dá sua tatuagem. Payton vira para mim e segura meus braços com força. Eu odeio o quão forte ele pode ser. Mas eu não paro por aí. Eu chuto a sua canela diversas vezes.

Ele tenta me conter. Mas é em vão. Eu sei que estou tremendamente descabelada agora.

Eu tento passar pela porta. Mas ele me agarra por trás e me impede de sair.

- Você precisa se acalmar boneca - Eu sinto a pitada de riso em sua voz. Ordinário. - Já que você não aguenta ficar comigo ao seu lado. Por causa da raivinha. Eu saio. Mas você fica aqui. Quietinha.

Suas palavras arrepiam minha nuca, ao serem soltas bem em meu ouvido.

Payton me joga na cama, tão rapidamente que me sinto surpresa.

O cós dá sua cueca preta dá Calvin Klein, fica a mostra, saindo de dentro do seu jeans claro.

Payton sai e tranca a porta. Me deixando
sozinha.

Eu enfio minha cara no travesseiro e mordo, de raiva.

Eu não quero isso para mim. Não mesmo.

Eu bato diversas vezes na cama e choro, choro tanto. Para toda essa maldita raiva passar.

Então eu adormeço.

Está escuro lá fora. Eu sei disso, porque na hora em que abro os olhos, eu consigo sentir o luar iluminar o quarto.

Eu sento e vejo que a luz do banheiro do quarto está aberta. Essa é minha deixa. Provavelmente ele deve estar tomando banho.

Estou acabada hoje. Coloco minha sandália e pego minha bolsa.

Abro a porta bem devagarinho. Mas antes pretendo deixar um bilhete.

Vou até sua mesinha de escritório e pego uma
caneta e um papel.

Não me procure mais, enquanto você não mudar, esqueça quem eu sou. Só venha falar novamente comigo, quando você for maduro o suficiente para um relacionamento. Eu não sou uma Abby. E você não vai me controlar. Até, Payton".

Desço as escadas, com cuidado para não acordar ninguém. Eu não estou me enganando.

Porque eu sei, que mais cedo ou mais tarde ele virá atrás de mim. E sei que Payton será mais um problema que terei que lidar. E o pior, é que esse problema, está virando meu universo de cabeça para baixo

Não demorará muito, para que ele venha até mim...

insensitive - Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora