Sam

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- Eu não estou bêbada, não estou te usando como fuga para o medo que senti a vida toda, você não é o Dan... - fechei os olhos porque tinha sido eu a pedir calma, eu a tentar fazer com que as coisas fluíssem de forma natural, e naquele instante parecia natural o bastante.
Meu corpo reagia a ele, o frio com que já tinha me acostumado durante as noites era ele quem aquecia, seu sorriso atraía o meu com facilidade, JJ me fazia sentir viva e livre.
- Você é tudo o que eu quero agora, JJ. - peguei seu rosto entre minhas mãos, todo meu corpo tremia em ansiedade e desejo, sentia o mesmo dele porque abaixo de mim estava a resposta de que não estava errada.
- Tem certeza? - sorri e selei seus lábios rapidamente.
- Uma das poucas coisas que tenho, é isso.
Sua mão subiu por minhas costas, parando em minha nuca, segurando meu rosto na altura do seu, os olhos azuis claros, escureceram como céu em meio a tempestade tropical. Dessa vez não houve gentileza em seu beijo, nossos lábios se esmagaram com necessidade, enquanto uma mão me mantinha firme ao seu agarre permitindo apenas o movimento do meu quadril para esfregar em seu cumprimento, a outra percorreu minha coxa nua me fazendo arquear contra ele.
- Você está sem pijama.

- É uma pergunta ou afirmação, Maybank? - segui seu olhar para minhas pernas e quando ele subiu mais chegando a minha camiseta, agarrei a barra e a puxei sobre cabeça

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- É uma pergunta ou afirmação, Maybank? - segui seu olhar para minhas pernas e quando ele subiu mais chegando a minha camiseta, agarrei a barra e a puxei sobre cabeça. - Me parece justo que seja apenas uma peça para cada. - seus olhos ficaram presos a meus seios, até que sua mão os alcançasse, gemi com o toque e os empurrei mais em sua mão, precisando ser tocada.
- Eu disse que não teria pressa, pretendo fazer durar. - seu aviso veio acompanhado de seus lábios abocanhando o mamilo e o chupando com calma cirúrgica, agarrei sua nuca para me apoiar e conseguir mais acesso a dureza que me atraía abaixo. Sua boca estava me deixando no limite, era possível que gozasse só me esfregando.
- JJ. - puxei seu cabelo trazendo-o para cima coloquei a boca sobre a sua ele me apertou contra si, meus mamilos endurecidos pressionados contra seu peito, eu precisava de mais e a mão brincando com a lateral da minha calcinha não parecia com pressa. - Por favor... - supliquei prendendo sua mão parada bem acima de onde tudo se resumia, quando soltei o corpo seus olhos se voltaram aos meus, o beijo se aprofundou.
- Samie. - a voz rouca me tirou tudo quando nos girou, agora era seu corpo sobre o meu, o peso quente pressionando o meu no tapete - Você é linda e eu quero a garagem, eu quero o tapete no seu quarto, merda eu quero a casinha do cachorro se significar que posso estar perto de você. - tirei o cabelo do seu rosto e sorri.
- Não tenho um cachorro.
- Vamos resolver isso depois. - seus lábios desceram para meu pescoço, traçando um caminho molhado entre meus seios, então parou, sabia que olhava para a cicatriz em minhas costelas, um beijo carinhoso foi dado nas pequenas e grandes cicatrizes em minha pele, foi como ter as feridas cicatrizadas em minha alma também.
- Você não mereceu nenhuma delas e todos os dias irei beijá-las até que não passe de um pesadelo distante.
Passei a mão em seu cabelo, meu coração frenético batia com a descoberta de um sentimento a muito dormente, estava apaixonada por ele, irremediavelmente e completamente apaixonada pelo surfista encrenqueiro.
Sua boca não parou, nem mesmo quando arrastou minha calcinha por minhas pernas os beijos cobriam a pele dedicada às cicatrizes, sua mão tocou meu clitóris e levei a mão a boca para conter a surpresa, um gemido escapuliu entre meus lábios levantei a cabeça para vê-lo, um sorriso estava em seu rosto então sua língua varreu o que sobrava de racionalidade em mim, suas mãos afastaram minhas pernas, um dedo brincou em minha entrada quando sua língua sugou meu clitóris, ele mergulhou o dedo em mim ergui o quadril em sua direção, precisava de mais, como se lesse meus pensamentos só que na velocidade errada ele tirou um dedo e dois entraram.
- JJ! - gritei sem controle algum do orgasmo que me atingiu, rápido como nunca tinha sido.
- Linda! Você é linda! - ele falou, mas minha mente tinha sido nublada pelo entorpecimento a que ele me levou, beijou minha testa se levantou e foi ao banheiro, cobri os seios com o braço e tentei acalmar a respiração, entender o que estava sentindo.
Quando voltou tinha uma toalha úmida e morna em mãos me limpou e depois me puxou para seus braços, apoiei a cabeça em seu peito para olhá-lo, sua mão fazia carinho em minhas costas.

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