Encrenqueiro

JJ

Ainda estava tentando entender como a garota mais incrível estava nua em meus braços, me olhando como se eu fosse a porra de um herói? Sabia que a queria desde o momento em que a abracei na enfermaria gelada, nunca achei que o gosto dela seria tão bom, e era melhor do que o que já tinha imaginado, ela gozou gritando meu nome, em minha língua e nos meus dedos, precisava afastar a ideia porque ainda estava duro, tanto que latejava.
Aquele resto de noite era sobre ela, sobre a gentil e corajosa garota que tinha tudo pra me odiar, mas resolveu que me queria por perto, e eu a queria de tantas formas que nem sabia explicar.
– JJ? – sua voz me tirou da tortura que era tentar escapar dos pensamentos em que enterrava nela tão fundo que não se distinguiria um do outro.
– Samie. – ela sorriu, sabia que ela gostava de quando a chamava assim.
– Ainda não estou pronta para dormir. – sua mão desceu pelos músculos tensos do meu abdômen.
– Precisa de uma história ou canção de ninar? – brinquei, mas tudo o que queria naquele momento era que ela me contrariasse.
– Seu pau resolve. – sua mão se fechou envolta dele, agarrei seu pescoço trazendo sua boca para a minha, sua língua provou do seu próprio gosto um gemido cresceu em minha garganta me empurrei em sua mão.
Tirei a calça, alcancei a mochila e peguei a camisinha escondida entre os bolsos internos, coloquei a embalagem ao lado de sua cabeça e a beijei, seus olhos virando o ouro líquido que eu adorava.

Eu a adorava, cada parte dela... ela pegou minha mão e a colocou entre suas pernas, a umidade me recebeu com familiaridade, suguei seu lábio inferior.
Levantei o suficiente para colocar a camisinha e me acomodei entre suas pernas, o dourado derretido de seus olhos pousaram no meu pau ela umedeceu os lábios, apertei a base até quase doer tinha certeza que gozaria só dela continuar a me olhar.
Tinha certo orgulho por ser bom no sexo, mas para ela eu queria muito mais, ela merecia muito mais.
– Feliz Aniversário! – desejei ao deslizar lentamente para dentro dela, o calor e o aperto não era nem de perto o que já tinha imaginado quando me masturbava pensando nesse momento. – Você é meu presente! – empurrei até o fim e ela arfou, suas unhas cravaram nas laterais da minha bunda.
Sentindo seu aperto e calor, ela vinha de encontro as minhas estocadas erguendo o quadril, gemendo e me recebendo, seu interior me envolvendo num aperto que me fez perder o juízo.
– JJ. – ela sussurrou em meus lábios, quando inclinei atingindo um ponto dentro dela que a fez me apertar mais.
– Samie. – segurando-a tão perto que seus gemidos de prazer foram tatuados em minha pele, com ela gritando meu nome e seu interior me apertando, gozei forte e todas as lembranças em que imaginei minha mão sendo ela pareceram ridículas comparadas a realidade.
Esperei até que estivesse menos trêmula e sai dentro dela, beijei sua testa e levantei. Joguei a camisinha no lixo, me limpei e levei a toalha morna de volta ao quarto ela já estava adormecendo, me adiantei em limpar ela peguei a coberta colocando sobre o corpo nú relaxado. Deitei ao seu lado, foi como ter a sensação de lar, não reconheci o sentimento com facilidade, mas ter sua cabeça sobre meu peito e seu braço em minha cintura, me fazia acreditar que era assim que lar deveria ser; acolhedor e seguro.