[EM ANDAMENTO]
Lost irá te contar a história do naufrágio de 1889. Eles sofreram um declínio em uma ilha no trajeto entre a grande Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Aos poucos, Jimin e seu grupo descobrem segredos da ilha. Novos povos, tentati...
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E as últimas horas marcavam o tempo necessário para que os pedaços de cogumelos ingeridos por Jimin dilacerassem seu estômago. A figura a frente o fez ter uma sentença de quase morte. De certo não sabia por que de tanto medo de Nanuk. Muitos foram os pelos do próprio corpo que se arrepiaram, um produto previsível do seu terror, como se fizesse questão em fazer o papel de vilã ao citar seu lugar, seu povo ou imitar a forma como o repreendiam por está ali e com a cabeça no pescoço, mesmo quando ambos sabiam quão generalizado aquilo tudo era.
Todo aquele espetáculo particular sobre como pessoas como Jimin e seu povo da civilização não deveriam estar ali era somente uma desculpa dentro da sua manga longa de pretextos ridículos para começar uma guerra. Ao menos, era assim que Jimin pensava. Sempre naquele complexo doentio de caçar motivos para causar o caos e, no dia seguinte, fazer discurso cansativos e munidos da mesma desculpa de que salvou o próprio povo dos bárbaros. Jimin conhecia aquela laia. Mas afinal, estava pensando demais por estar zonzo. Nunca falaria isso em voz alta.
Só estava cansado das pessoas o objetivando, o atribuindo a culpa por tudo de ruim que os aconteciam.
Com tudo, entre enfrentar aquela mulher e um bando de rebeldes famintos pelo gosto de sua carne, escolheria os canibais sem hesitação.
— Eu lido com isso, só fique atrás de mim, tudo bem? — Olhou para Jimin antes de seguirem até onde seu povo estava.
Ele assentiu em um suspiro trêmulo. Esperou que o selvagem seguise, mantendo o corpo atrás do seu.
Nanuk estreitou a posição e arqueou as sobrancelhas para os dois, indo em passos assustadores aos seus encontros.
— Vocês não tem consciência, porra?! - exclamou — Acham que isso tudo é a merda de uma brincadeira?!
— Não tinha nenhuma flecha lá, muito menos munição, Nanuk. — Jungkook se pronunciou, rígido — Não considerei que tinha problem...
Aquela mulher, de uma aparência insigne, riu sarcastica. Tão bruta, tão incrédula, desacreditava da frase que atravessava seus tímpanos.
— E não se passou pela sua cabeça de líder desse povo, de que deveria procurar nos demais lugares, cachoeiras, onde os outros costumam esconder armamentos embaixo de troncos?! — Esbravejou — Eu tinha uma ideia de que você era nosso líder, não um irresponsável que sai fazendo amizades com um branco desconhecido vindo de sabe-se lá onde, seu broncho, não está ligando para nossa situação, caralho!
Jungkook engoliu em seco e desviou o olhar reprovador de Nanuk. Ela agia como se fosse o líder, era agressiva e raivosa, era boa no que fazia, colocava todos em ordem e mantinha o grupo vivo. Mas Jungkook também fazia muito, até mais que ela. E Nanuk nunca teve um pouco que seja de respeito. Aquilo o deixava irado. Nanuk parecia uma criança imatura as vezes, começando a vida agora, enxergando apenas o que quisesse ver.
