[ 02 ] The Savage

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Capitulo 02: O Selvagem.

Um ser incerto, perdido nesse mundo físico e emocionalmente, buscando tantas respostas em um mundo de curiosidades, explorando o melhor dos lugares onde sua curiosidade pode o levar

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Um ser incerto, perdido nesse mundo físico e emocionalmente, buscando tantas respostas em um mundo de curiosidades, explorando o melhor dos lugares onde sua curiosidade pode o levar.

No primeiro instante, ele sentiu seu pescoço doer, a musculatura da sua nuca estava queimando como a chama vingativa do inferno queima uma alma pecadora. Começava nas suas articulações e subia por toda sua cabeça. Uma mistura dolorosa do ardume e o latejar das suas grossas veias. Ao abrir os olhos, forçando as pálpebras pesadas, uma intensa pontada de dor atingiu a lateral da cabeça.

Com dificuldade tenta algumas vezes, enxergar o local onde se encontrava de forma nítida. Moveu o corpo, percebendo que estava sentado, com cordas prendendo seus pulsos e um pano cobria sua boca tão brutalmente.

Desgraçado. Selvagem desgraçado.

Que droga está havendo? Parecia o único questionamento cabível naquele instante. Sua cabeça latejava, pulsando em tentativas inúteis de conectar os acontecimentos; a saída mais viável daquele ocorrido, aquela irrealidade toda. Aparentemente, era buscar respostas e a primeira delas era, onde está Kim Taehyung?

O selvagem, antes com a lança apontada para sua estrutura, reduziu-se ao faz-de-conta; uma fantasia brevemente findada. Ele parecia tão irreal agora. Afinal, qual a probabilidade de um navio real afundar e ficarem em uma ilha inicialmente deserta e no meio da noite a qual deveriam estar descansando para ver como agir no dia seguinte, um moreno de cabelos longos a bater sobre os ombros, um bruto com uma lança, um ignorante o sequestraria e mais... Poderia ter matado seus companheiros de naufrágio.

Naquele ambiente, nenhum rastro da sua presença, apenas a energia medonha que tomava conta do seu corpo e mente.

O que seria ele?

O barulho de água, de árvores, de folhas se mexendo, de vozes, prosseguia cada vez mais próximo. Nada de selvagem e nada de pessoas conhecidas. A confusão já era tanta que suas atitudes se limitavam à observação inquieta e contínua de pontos aleatórios daquele lugar nada sutil, perdido como nunca esteve. Havia algo de muito errado acontecendo, uma falta preocupante de familiaridade com o ambiente que soava muito... estranho. Certamente assustadora, na mesma proporção.

Jimin olhou em volta, estava em uma espécie de chalé pequeno e escuro. Haviam algumas almofadas espalhadas pelo local de forma libertina, enfileiradas como se pessoas estivessem sentadas ali o observando momentos antes.

A entrada do local estava fechada por algo indefinido e com pelos, mas era possível ver, pelas frestas do pano, a luz forte do dia bem ali à espreita, do outro lado. Jimin antenou os ouvidos e pôde escutar vozes.

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