[EM ANDAMENTO]
Lost irá te contar a história do naufrágio de 1889. Eles sofreram um declínio em uma ilha no trajeto entre a grande Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. Aos poucos, Jimin e seu grupo descobrem segredos da ilha. Novos povos, tentati...
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Quando Jimin acordou pela manhã com o som de vozes e gritos de crianças e adolescentes. Sentou-se na cama de palha no chão apressado, e juntou as sobrancelhas.
Algo estava incerto.
Inicialmente seu objetivo era fazer sua ronda de duas horas, depois descansar mais duas horas, acordaria para uma próxima ronda e voltaria a dormir. Eram duas vezes que ficaria de guarda.
Mas, por algum motivo, acordará de manhã, sem ninguém despertá-lo ou trocar de posições. Não confiavam nele, duvidaram da sua competência mais uma vez.
Raivoso e chateado levantou-se e olhou ao redor. Árvores tomavam conta da sua visão. Um grupo de adolescentes e jovens brincavam com um corpo quase morto de um rebelde, aquilo embrulhou seu estômago. Os homens de Jungkook assistiram e riam, as mulheres, afastadas fazendo diversas coisas como estender roupa na frente da pouca luz solar que passava por entre as folhas das árvores, ou preparar algo para comer. Enquanto o rebelde ferido tentava avançar, Jimin viu Hernandez. Claro que ele tinha que liderar essa brincadeira inepta.
Mesmo que fossem criaturas irracionais, aquele rebelde já foi alguém,não é? Não era possível que no fim de tudo nasceram assim.
Park Jimin queria estudalos.
E assistir assim como fazer aquele tipo de comicidade não era ético.
Jimin suspirou e saiu do local de dormir, recolheu a cama e a guardou junto as mochilas, escovando os fios para trás e limpando os olhos e rosto com os próprios dedos, desceu uma curta elevação, um pequeno, minúsculo morro, e se deparou com Taehyung, dormindo de modo desconfortável sobre o chão sem nada, se lambuzando na terra seca com Hoseok ao seu lado dormindo tão desleixado quanto.
— Ele fez as suas rondas, caso esteja se perguntando porque ele está dormindo até agora. — Ryuk apareceu, segurando uma bolsa com armas de madeiras. Flechas, lanças, Jimin jurou ver até um estilingue. — Disse que você parecia muito fraco, e que precisava dormir se não ele ficaria sem amigo.
Jimin arqueou as sobrancelhas e comprimiu os lábios. Suspirou pesado e sentiu uma imensa vontade de acordar Taehyung aos chutes. Mas também sentia vontade de cair o queixo e ficar surpreso por Ryuk falar mais do que duas frases por dia. Ele era um homem tão calado.
Voltado à Taehyung, não queria que ninguém se sacrificasse por ele, era um por um e ninguém por todos nesses momentos. Queria ser capaz de lutar sua própria batalha, de saber fazer algo por si só, será que ninguém entendia isso. Taehyung estava tentando facilitar as coisas, e isso o deixaria cada vez menos preparado e mais fraco. E fraqueza liderava à estupidez, e estupidez, à morte.
