✦ㅤ𝐐𝐔𝐄𝐄𝐍 𝐎𝐅 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒 ;ㅤ| 【 𝗢NE 𝗣IECE 】 ✦

Chapter 13

Fazia pouco mais de uma semana desde que Rosinante havia partido para sua missão outra vez. O clima no Quartel General era tranquilo, com o céu límpido e azul como sempre. Dentro do prédio os soldados iam e vinham cuidando de suas tarefas assim como a tenente Maridia. Desde que assumira um relacionamento com o Comandante, a mulher de olhos verdes cuidou para que o fato permanecesse um segredo. Seria mais seguro que fosse assim então ela evitara de contar qualquer coisa ao Almirante, mesmo que estivesse tentada a fazê-lo em alguns momentos.

Por mais que estivesse com muitas saudades de Rosinante, Maridia esperava pacientemente por ele. Sabia que mais cedo ou mais tarde ele retornaria outra vez, e logo poderia estar finalmente em seus braços... Suspirando a tenente pensava consigo mesma como era bom finalmente poder demonstrar todo seu carinho a ele... Muitas vezes quisera segurar sua mão, tocar em seu rosto e mantê-lo perto, garantindo que tudo ficaria bem, e agora ela podia fazer isso. A espera pelo retorno do Comandante parecia agora ainda mais excruciante, mas a mulher de cabelos bege permanecia determinada e segura de que logo o homem que amava estaria de volta. E assim que ele voltasse, ela o receberia com todo o carinho do mundo. De forma gentil Maridia sorriu a si mesma, caminhando pelo saguão em passos lentos.

Ela piscou quando viu as grandes portas do saguão se abrirem, e ninguém menos do que o Comandante aparecera ali. Seus olhos imediatamente brilharam e ela pôde ver que Rosinante também abrira um grande sorriso ao vê-la ali, prontamente avançando em sua direção fazendo com que as penas negras de seu casaco se esvoaçassem com sua velocidade. O loiro aproximou-se tomando as mãos dela nas dele.

– Maridia... – Rosinante sussurrou com carinho se inclinando na direção dela lentamente. Não importava a diferença de altura entre os dois, ele sempre se inclinaria para ela. Queria finalmente matar a saudade de senti-la, e podia ver nos olhos verdes da tenente ao segurar suas mãos que ela queria o mesmo. Estava a poucos centímetros do rosto dela quando enrubesceu se dando conta de que ambos estavam no saguão, bem à vista.

– Venha! – Maridia sorriu corando, já que também tinha se dado conta de que estavam em um lugar pouco privado. – Vamos para os meus aposentos, Rosinante.

Segurando na mão dele, a tenente sorriu puxando-o consigo mesma no que os dois avançaram pela escadaria e pelos corredores, então adentrando os aposentos da tenente. Lá dentro as janelas estavam abertas e a brisa levemente movia as cortinas azuis conforme Maridia fechou a porta atrás do Comandante. Assim que estavam a sós, Rosinante sorriu de forma brilhante e a segurou quando Maridia pulou em sua direção abraçando-o, brevemente girando com ela e rindo suavemente. Quando cuidadosamente colocou os pés dela no chão novamente, o loiro fechou seus olhos e a beijou com ternura estando inclinado para frente. Derreteu-se com o coração batendo alegremente e olhou nos olhos dela com amor uma vez que se afastaram de novo, ambos tão claramente felizes de se ver outra vez. Maridia riu com carinho e segurou o rosto dele nas mãos, acariciando-o de forma carinhosa fazendo com que Rosinante derretesse ainda mais. Aquele mero toque dela era simplesmente intoxicante...

Colocando uma mão sobre uma das dela, o Comandante sussurrou. – Senti sua falta.

– Eu também. – Maridia se aproximou, levemente encostando sua testa na dele olhando nos olhos âmbar de Rosinante. – Que bom que voltou...

Sorrindo Rosinante fechou seus olhos e permaneceu ali próximo a ela, deixando-se relaxar na presença de Maridia. Acariciava a mão dela gentilmente se sentindo contente em estar de volta à onde se sentia em casa.

...

– Eu quero lhe contar... Sobre uma criança chamada Law.

O Comandante havia permanecido em seu traje de Corazon e estava sentado do lado de Maridia na sala dela, algumas horas depois de ter chegado de volta na Marinha. Haviam conversado e trocado carícias desde o momento em que ele retornou, mas Maridia percebeu que havia algo sério na mente dele. Encorajou o Comandante e viu com que ele suspirou parecendo pensativo. Logo, ambos estavam sentados juntos e Rosinante havia começado a falar de forma contemplativa.