CLIFF | ChanBaek

Leve tudo que for seu.

NOTAS DA AUTORA: Não tenho NENHUMA intenção de incentivar o consumo de bebida alcoólica ou algo do tipo.

O tema abordado em diálogos faz parte do contexto no qual se resume a uma FICÇÃO.Lembrando que essa é uma história não recomendada para menores de 18 anos.
Desculpem pelos errinhos e apoiem essa autora aqui deixando um comentário, nem seja pequeno, eu sempre gosto de saber o que vocês estão achando do andamento da história. ♡

Ótimo Halloween para todos e nós nos vemos num próximo dia de missa rsrs 

Grata e boa leitura, anarquistas! ♡

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Modéstia a parte, eu parto sem nem me despedir. Porque agora, estou disposto a me apresentar. O nome? Vilão. Sobrenome? Da minha história. Antagonista, meticuloso, narcisista, presunçoso. Presumido e resumido a arrogância, soberbo, bêbado de amor próprio até a garganta. Esnobe, vaidoso, insolente, pretensioso. Inflado do queixo ao cérebro, metido, pregado e descarado, sem coração. Das sete às capitais, se assenta sobre a injúria e inveja a desambição. Falta a mesa, mas chega correndo com a opinião. Para acatar cada sentimento, adotar toda rejeição. Convença tua racionalidade que, na verdade, a arrogância não tem remédio, apenas um banho de humilhação.

Respira e tropeça. Tropeça em si mesmo e no Eu metido a sabichão que não sai da vossa boca. Unge seus lábios para que o outro seja lembrado. Nas guerras entre certezas e meias-verdades, baixe a bandeira, perca a razão para que os pedaços de essências alheias não escorregue por entre os seus dedos. E verá que essa nação privativa pesa, no centrismo do seu ego, ela tremula e sobre o mastro dos devotos, elege o mais patriota. A persona de convicção, sem escrúpulos, sem alma, com desconsideração.

Acorde do torpor por três vezes aqueles que te fizeram em seis. Filho de Cefiso e de Liríope, se assentou a frente, por primeiro, onde os ruídos não são ouvidos. Ouvidos, ouvidos, ouvidos. Arrancaram a tua orelha direita e você passou a escutar apenas os teus, menos, outrem. Ressoou os sinônimos desse diálogo de Mim para Comigo, ignorou Eco que pularia no lago para te salvar. De si mesmo, de seus pensamentos e de ser engolido pelos típicos mandamentos.

Aparentando ser verossímil, é escaço, desacato nos limites e intolerante a lactosubmissão. É miserável, rei de um império vazio, levantando mais e mais castelos de areia para morar por meio período, pois o vento vem te assoprando para que aproveite o melhor de sua autodestruição.

Individualista, alugou a fantasia de si mesmo, todavia, com ajustes, esteticamente retocado pela tendência. Tende para lado algum, centrado, nivelado sob os próprios pés, ainda há de cair na realidade onde o oposto consiga começar uma frase.

Declínio, contraponho e me retiro. Sou desumano até certo ponto, visto que preciso me ausentar por agora. De fora, não penso. Logo, não sou. Não reflito, não mergulho e não abraço. Não há paixão pelo retrato enferrujado, não há modos numa criatura insistente que tão pouco sabe nadar. Pois fique de castigo, perto do lago, guardando o templo de olhos fechados. E contemple a sua plenitude. Por um instante, Você não existe.

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ESPANHA, BARCELONA.

A central da Associação nada mais era que uma construção com fachada triangular em vinho bordô. O lado interno era composto por um enervante cinza gelo e as janelas de vitral continham um arquétipo medieval, onde o vidro alinhava-se com barras entrecruzadas. O símbolo da cruz ansata pendurada no alto do púlpito interno era o foco principal onde o meu olhar estava repousado. Cerca de dois metros e meio abaixo daquela visão, estava o dono da voz que ecoava pelo salão.