Imagines Ariana Grande

Imagine Número Trinta e Seis

Onde Ariana enlouquece totalmente.

[...]

3x4

O assassinato de Lauren Jauregui chocara a cidade inteira, isto é praticamente um fato. Pois afinal, ela havia morrido como exatamente? Afogamento, suicídio? Bem, estas eram uma várias das perguntas que os policias de Springfield faziam, mas como esperado, não obtiveram nenhuma resposta convincente para culpar algo ou alguém. 

Mas claro, a doce Ariana, a real assassina disso tudo, não fora pega. E, ouso dizer, nunca será. Desde seu último sonho, há quatro semanas atrás, tudo anda diferente dentro de si. Seu ciúmes tem aumentado, mas ela também não tem dito isso à sua esposa, muito pelo contrário. Grande tem lidado com seus ciúmes e raiva de uma forma diferente do convencional; ela vem matando pessoas, mulheres, mais especificamente. Todas tem, de alguma forma, tem uma forte ligação com S/N. E com todas elas a morena sentiu ciúmes alguma vez na vida, então, em sua cabeça, ela estava unindo o útil ao agradável. 

Todos os homicídios foram feitos justamente da mesma maneira: Afogamento ou, em casos mais difíceis, envenenamento. As pobres mulheres que sempre iam em seu apartamento na intenção de visita ou acompanhavam S/N em suas consultas médicas estavam mortas. Completamente mortas, e todas não obtiveram um funeral digno. Apodreceram em um lixo próximo da rodoviária da cidade. 

Ariana lidou bem com tudo isso; foi à consulta de Senhor Voorhess em completa serenidade, e certificou-se de que sua esposa esconderia sua recaída de algumas semanas atrás. Ficou aliviada quando a mesma o fez, e um tanto surpresa por sua facilidade em mentir para pessoas. Mesmo assim, o psiquiatra ficara muito feliz por saber que sua pior paciente estava tendo uma "melhora" repentina, e agradeceu à S/N por isso, aliviado como nunca. 

Grande nunca fora uma criança com quem você quisesse brincar, pelo contrário. Desde sempre viveu em um manicômio, o motivo é por ter assassinado a sangue frio toda sua família, os deixando deitados em suas respectivas camas após terminado, como se estivessem dormindo tranquilamente. Os homicídios, no entanto, foram feitos à facadas. Em plena noite, três da manhã, sendo um pouco mais exata. Logo após os assassinatos ocorrerem, a morena fora internada e viveu com uma camisa de força por anos, sempre tendo diferentes psiquiatras para chamar de suas, mas nenhuma conseguiu retirar uma palavra sequer de sua boca. 

Foi então que S/N chegou. A nova psiquiatra da morena de olhos acastanhados havia chegado para cuidá-la, e a mesma sentiu-se totalmente acolhida por ela. Resolveu se abrir mais e conversar, e em menos de duas semanas estava sem a camisa de força em seu corpo. Em um mês começara a tomar remédios e sorrir timidamente à sua doutora. Em três meses começou a sentir estranhas borboletas em seu estômago, e sentia-se nervosa ao conversar com a psiquiatra. Em nove meses ambas as mulheres estavam completamente apaixonadas uma pela outra, e S/N tratou de dar um jeito de tirar sua amada daquele manicômio frio e solitário, conseguindo, claro. Mas com a condição de que sua antiga paciente tomasse todos os remédios comendados pelos médicos. 

Em três anos de namoro e tentando fazer Ariana se acostumar com a vida ao ar-livre, S/N resolveu dar um passo a mais naquela simples relação, já que ambas eram tão próximas que poderiam ser consideradas casadas. E ela assim o fez, pediu sua antiga paciente em casamento, e era claro que ela o aceitou com a maior felicidade. No dia da cerimônia, no entanto, nenhum dos familiares das mulheres compareceram; porque logicamente, a família de Grande está morta, mas não se sabe muito sobre a família S/S. 

Neste momento, as duas estavam novamente lavando roupas na principal lavanderia da cidade, a mesma onde nossa história começara. Grande surpreendeu-se por um momento ao perceber que o lugar não havia sido lacrado para perícia, mas lembrou-se de que os policiais eram mais burros do que algum animal correndo atrás do próprio rabo.