Imagines Ariana Grande

Imagine Número Trinta e Sete

Onde Ariana enlouquece totalmente.

[...]

4x4

Ariana sorriu enquanto pegava o estilete que escondera no bolso de sua enorme blusa azul, dando uma visão completa daquela lavanderia pequena, procurando sua primeira vítima. Seus olhos aparentavam ser um radar. O radar da morte, mas é claro. E não demorou muito para que encontrasse seu novo brinquedo: Camila Mendes. A pobre mulher ainda encontrava-se na lavanderia naquele momento, e agora pagaria o alto preço da insanidade de Ariana. 

Caminhando em passos rápidos e escondendo seu estilete, a morena aproximou-se da mulher de fios negros forçando um sorriso simpático. Pegou em seus ombros e sorriu sussurrando coisas indevidas à Mendes e disse-lhe para encontrá-la no banheiro feminino, e ela, que sentiu-se completamente excitada pela menor, resolveu ir até o toalete. 

Mas, quando finalmente chegou pensando que teria uma transa casual, não foi bem assim que ocorreu. Grande a pegou de surpresa na porta da primeira cabine e, sem dó ou pena alguma, cortou-lhe o pescoço com o estilete, largando o corpo no chão e deixando que o sangue escorresse como uma cachoeira. Observou em silêncio, em seguida passou água no rosto para limpar os vestígios de sangue de seu rosto. 

Limpou com os dedos o estilete afiado, em seguida os colocando na boca para limpá-los dos vestígios do sangue de Camila. Respirou fundo e saiu do banheiro, procurando com os olhos sua nova vítima. Mapeou a lavanderia por completo, sua fúria e sede de sangue aumentando cada vez mais. Finalmente achou sua próxima vítima: Sophie. Estudou com S/N nos primeiros anos da faculdade. 

Fez o mesmo processo com a outra mulher, a única diferença era que ela a esfaqueou em diferentes lugares de seu corpo; pernas, braços, pescoço, barriga, rosto e por fim, os olhos. Arrancou-os com rapidez, os deixando no chão. Passou as mãos por sua franja e suspirou novamente, saiu do banheiro e procurou sua nova vítima. 

Aos poucos, o massacre acontecia em completo sigilo, sem ninguém perceber nada de errado naquele lugar. Todas as mulheres sumiam e cada vez mais cadáveres entupia o toalete feminino. Jogados um em cima do outro, como se fossem lixo. E de fato eram. Pelo menos aos olhos da psicopata que as mataram. 

Nem mesmo S/N percebia algo errado ali, mesmo estando há metros de distancia do banheiro. A doutora pensava que sua esposa a esperava em cima das máquinas, quietinha, em completo silêncio e comportada, mas não era assim que acontecia. Sua esposa de fato voltou a ficar em cima das máquinas, mas de uma forma um tanto diferente; observava Madelaine fixamente enquanto brincava com seu estilete escondido. Esperando o momento certo para atacá-la.

E ele finalmente chegara. S/N se afastou para ir à algum lugar, e a ruiva finalmente estava sozinha. Grande mordeu o lábio e levantou uma sobrancelha com a ideia que teve: Ela iria começar a chorar. Pensou e pensou em algo que a machucava emocionalmente, como o medo de que sua Boo a abandone ou o de ficar sozinha dentro de seu antigo quarto no manicômio. E então, depois de segundos concentrando-se, finalmente começara a chorar cobrindo o rosto. 

Seu choro aumentava gradativamente, juntamente como seus soluços, para assim chamar a atenção de sua antiga enfermeira. De fato ela teve êxito, já que a de cabelos avermelhados virou-se com a testa franzida para trás, porém arregalou os olhos ao ver a pequena e - nem tanto assim - frágil morena chorar como uma criança indefesa. Aproximou-se rapidamente e com cuidado tocou-lhe os cabelos, com pena de Grande. E era isto em que ela era mais especialista em fazer: deixar pessoas sentirem pena de si para, desta forma, obter vantagem sobre os demais.

"Oh, querida..." Murmurou a ruiva acariciando os cabelos acastanhados. "O que há de errado? Está sentindo alguma coisa? Se sim, pode me dizer, estou disposta a ajudar. Ou, se quiser, podemos chamar a S/N para ela te levar para casa, hum?" Ariana parou por alguns segundos, arregalando os olhos e balançando a cabeça em negação, descobrindo seu rosto e o mostrando inchado.