Imagine Número Cento e Trinta e Sete

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Onde Ariana finge ser pai por um dia - e falha.

[...]

"Acha que isso está bom, Court?" Ariana questiona com uma careta estranha dominando o rosto, colocando o chapéu. 

"Claro, amiga. Confia." Sorriu largamente. "Você está uma gracinha, Ariano." 

"Por favor, não me chame de 'Ariano'. É Ariana, só estou me vestindo assim por causa do evento de dia dos pais na escola de S/N. Se não fosse por isso, eu realmente nem estaria usando... Isso." 

"Qual é." Bateu-lhe gentilmente no ombro esquerdo. "Você está um macho. Pode confiar. Aliás, você fica uma gracinha de xadrez." 

"Misericórdia. Não me olhe assim, não, Chipolone. Posso gostar de mulheres, mas olhar você como um ser sexual seria como fazer sexo com minha mãe." 

"Então, serei uma celibata."

Depois desta fala, a cantora caiu em uma gargalhada forte. 

Quebra de tempo...

"Quem é você e por que você se parece com minha mãe?" 

Sua pergunta sai agressiva e rude. Você cruza os braços e dá um passo a frente, esperando uma resposta convincente e que não te faça ligar para a polícia agora mesmo. 

Ariana limpou a garganta, não sabendo o que dizer e pensando silenciosamente o quão você ficava amedrontadora com aquele olhar penetrante e sério. Ela também deu um passo a frente, se baixou até você e sorriu, tentando garantir que o bigode falso não iria cair. 

Você estava desconfiada com aquela cena toda porque um: você não conhece ninguém com aquela... aparência ridícula, e dois: você pensava que, talvez, estivesse apenas alucinando com aquele delírio coletivo. 

"Meu nome é... É... Marco. Sou seu pai!" Com aquela voz engrossada, você soltou uma risadinha, ficou séria novamente e deu um tapa com força na bochecha da sua mãe, que arregalou os olhos. "Por que você fez isso, mocinha?!" 

"Porque você é tão feio que me deu vontade de te bater, papai." Seu tom é debochado. "Você é tão baixo. Minha mãe teve azar." 

"Ei! Baixofóbica!" Apontou um dedo para você. "Eu sou um macho! Um macho alfa!" 

"Na sua imaginação." Cantarolou divertidamente. "Tenho uma pergunta para você. Por que você foi comprar cigarro e não voltou?" 

"E-então, isso é complicado demais para você entender." 

"Ah, se você me deixou só para comprar a porcaria de um cigarro quer dizer que eu poderia entender facilmente o que ocorreu para você fazer aquilo. Onde estava o macho alfa naquela hora, hum? Se escondeu na toca, foi?" 

"Vem cá, mocinha, quantos anos você tem?" 

"Dez." Dá de ombros. "Você deveria saber. Você tem sorte que minha mãe não mandou caçarem você para te fazer pagar suas pensões atrasadas. Aliás, você é tão brega que usa um chapéu de cowboy? Em que ano você vive? Ou melhor, de que lugar você saiu? Do Texas?"

Ignorando suas perguntas, ela se levantou e foi até a cozinha, mas você a seguiu. "Que sede. Tem água aqui?" Você aponta para a geladeira, indo em direção a mesma. 

"Veja, aperte aqui para sair gelo, aqui para água fria e aqui para a gelada." Ela assente e você a analisa. "Onde está sua barba?" 

"Olhe aqui meu bigode, eu... Aí!" Colocou a mão na parte de cima da boca ao que você arrancou o bigode falso da pele dela. Você puxou tão forte que ficou vermelho. "Está bem, está bem! Se quer tanto saber, não tenho pelos, só cabelo!"

"Não precisa mentir para mim. Aquele bigode era tão falso quanto minhas notas."

"Pois é, eu... Espere um segundo, o que você quis dizer com isso?" 

"Isso o que?" Abriu a geladeira e esticou o corpo para pegar uma lata. "Abra e beba isso." Estendeu a ela a lata com um sorrisinho desafiador, sabendo que ela odeia cervejas. 

"Cerveja, S/N?" Fez careta, suspirando em descontentamento. "Claro. Vamos... engolir." Abriu a latinha e colocou-a na boca, sorrindo, por fim fazendo um sinal positivo com a mão. 

"Você não está bebendo

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"Você não está bebendo." Afirma você, seu sorriso alargando. "Engula a cerveja, papai. Depois, beba o resto." 

"Por que não?" Franziu as sobrancelhas e começou a beber, quase vomitando ali mesmo. Vinho era muito melhor, pensou sua mãe. Ela bebeu tudinho, e praticamente jogou a latinha na pia. Com tanta raiva e força que ela quase se partiu ao meio. 

"Quer outra? Temos várias. Courtney comprou especialmente para você." 

"NÃO!" O grito dela te fez arquear a sobrancelha, ela havia esquecido de engrossar a voz. Bingo. 

"Oh, Deus, mãe. Você não consegue enganar ninguém." Você solta uma risadinha e balança a cabeça. 

"Ficou tão na cara assim?" 

"Você não sabe disfarçar. Nem tirou os cabelos, desfez a maquiagem, não que eu tenha preconceito, cobriu as tatuagens ou parou de usar saltos-altos. Céus, você realmente deveria ter cobrido as tatuagens, acha mesmo que eu não te reconheceria?" 

"Então, você já sabia que era eu?" Sua mãe faz um beicinho decepcionado e você e abraça de lado. 

"Imagina, eu só estava chutando." Novamente, você fala com deboche. "Acha que eu preciso de um pai? Quem precisa de pai quando tenho você?" 

"Mas é dia dos pais, e você... Não tem um pai." 

"Quem liga?" Você sorri fraco. "Quem precisa de pai quando se tem uma mãe que vale como trinta deles e mais. Eu não me importo em não ter pai, tanto faz, e não é algo vergonhoso. Você não precisa se vestir de 'macho alfa' para me fazer sentir melhor por não ter um pai." 

"Deus, garota, por que você precisa ser tão esperta?" Ela brinca e te abraça de volta, sorrindo. "E obrigada pelas palavras. Foi fofo, querida. Mas e agora? Você faltará na escola?" 

"Um dia não faz falta, mãe." 

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boa tarde, cremosas.
vazou eu e meus amigos dps da prova na sala de
informática jogando among us KSKKKAK

Imagines Ariana GrandeOnde histórias criam vida. Descubra agora