Imagine Número Cento e Sessenta e Dois

1.1K 88 9
                                    

Onde Ariana se perde no zoológico.

[...]

parte dois do imagine 95,
contém age regression;

Naquele momento, tive um pequeno ataque interno.

Quis me estapear por ter quebrado a maldita regrinha e saído. Por não ter esperado mais alguns minutos para usar o banheiro.

Enquanto eu pensava em todas essas coisas, inconscientemente, meus olhos encheram de lágrimas.

Era óbvio que minha versão regredida não aguentaria estar sob tanta pressão. Seria a mesma coisa de ser mãe e largar uma criança na fila do caixa do supermercado.

Mordi os lábios e iniciei uma caminhada pelo zoológico. Caminhada essa que mais parecia uma andada em círculos, pois eu não via nada de diferente nos lugares aos quais passava: animais, carrinhos de pipoca, pessoas e banquinhos.

Tudo sempre com essa dinâmica.

Lágrimas começaram a cair quando o desespero falou mais alto e a vontade de estar nos braços de S/N aumentaram.

Ela não poderia ter me largado ali. Ao menos deixasse com Nonna, para que esta enchesse minha barriguinha de comida gostosa.

Funguei e resolvi sentar em um dos bancos que aquele lugar obtinha. Mais lágrimas caíram; não havia como voltar para casa, eu estava sem carro e celular para ligar para qualquer pessoa.

Algumas pessoas olhavam torto para mim. A princípio não as compreendi, afinal, chorar é humano e todos nós precisamos soltar nossos sentimentos de raiva, medo, frustração e tristeza de alguma forma.

Observei um saquinho novo e cheio de pipoca largado em cima do banco. Estranhei, mas como eu já não tinha mais nada a perder, o peguei e comecei a comer devagar, perdendo cada vez mais as esperanças de ser encontrada por alguém conhecido.

Quando minhas esperanças quase acabaram, senti dedos cutucarem meu ombro suavemente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando minhas esperanças quase acabaram, senti dedos cutucarem meu ombro suavemente. Levanto a cabeça e aposto que meu olhar brilha ao notar que era a mulher cacheada que conversava com minha namorada antes de ir ao banheiro.

"Ei, Ari." Provavelmente sabendo que eu estava regredida e sensível, ela foi gentil ao sentar-se do meu lado. "S/N está te procurando feito uma louca. O que está fazendo aqui?"

"Awi foi fazer pipi e acabou perdendo S/A de vista."

"Entendo. E quem lhe deu este saquinho de pipoca?"

"Ninguém." Balanço os ombros. "Estava no banquinho."

"Bem, não podemos comer coisas achadas em lugares como este. Imagine se estiver envenenado ou é de outra pessoa? É feio."

Pegou o saquinho de minhas mãos, fazendo com que meus lábios comecem a tremer e os olhos voltem a derramar lágrimas.

Ela limpa minhas lágrimas com os dedões e sorri fraco. Sussurro um 'pipoca' e olhei para o lixo.

Junto a isso, a saudade de minha companheira reinou mais uma vez e voltei a pedir por ela.

"S/A... Quero a S/A. Pu favô?"

"Claro. Venha comigo."

Seguimos um longo caminho - pelo menos para mim - até chegarmos numa espécie de barraca gigante com variedades de comidas e bebidas.

Procurei a mulher com meus olhos castanho-escuros, decepcionando-me levemente ao não vê-la e pensar que tudo aquilo fora um truque de sequestro.

Acho que eu estava errada.

Bastou uma ligação para que minha namorada aparecesse naquele lugar com um cheiro maravilhoso. Percebi quando ela chegou e corro para abrçá-la com força.

"Amor, eu estava tão preocupada." Passa as mãos por minhas bochechas. "Você está bem? Alguém te machucou? Aliás, você se machucou?"

"Hum, hum." Balancei a cabeça, voltando a abraçar seu corpo quentinho.

"Por que sumiu desse jeito, Ariana? Algum animal lhe deixou curiosa demais ou coisa parecida?"

Minhas bochechas ganham cor antes que eu diga... "Awi foi fazer pipi."

"Xixi?" Enruga as sobrancelhas por um instante. "Oh! Querida, por quê não me chamou? Eu teria parado a conversa gentilmente e te levado ao toalete."

"Num queria atapalar a conversa com a moça." Apontei para a tal Daya com o dedo indicador.

"Bobagem, baby. Ela certamente entenderia. Tanto, que foi ela que te achou e te trouxe para cá."

Neste momento, minha atenção se volta completamente para a mulher mais alta um pouco longe de nós.

Confiante, eu dou alguns passos antes de timidamente abraçá-la também, mas como forma de agradecimento por ter me trago de volta.

Olhei para cima por conta de nossa diferença de tamanho, as bochechas mais quentes que fogo, e murmurei um 'obrigado' e volto para meu lugar anterior desfalecendo de vergonha.

"Agora..." S/N pegou em minha mão. "Vamos para casa."

══════⊹⊱≼≽⊰⊹══════

boa tarde, cremosas.
fazia um tempo q esse imagine
tava no meu caderninho, e só
resolvi postar agr. tá ruim,
mas relevem pls.

Imagines Ariana GrandeOnde histórias criam vida. Descubra agora