Imagine Número Noventa e Um

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Onde Ariana é um retrato sincero.

[...]

Eu sou um retrato falante de um museu. 

Sabe qual é a melhor parte disso? Que posso xingar as pessoas sem que elas me batam. A menos que elas queiram pegar por danos a um retrato histórico, claro. 

Existo desde que a rainha Elizabeth II nasceu, ou seja, no tempo dos dinossauros. Meus cabelos são loiros-platinados, a parte de fundo do retrato é azul bem escuro, quase preto, uso brincos e maquiagem leve, e uma blusa da cor roxa. 

Observo as pessoas caminharem perto de mim, tirarem fotos em frente ao meu retrato, e faço questão de fazer as caretas mais feias. Vi um homem passando e ele olhou para mim. Era alto, tinha cabelos platinados, assim como eu, e muito feio. 

Não aguentei e comecei a rir. 

"Do que está rindo?" Questionou, cruzando os braços.

"De você." Ri ainda mais. "Como é seu nome?" 

"Pete." 

"Pois é, Pete..." Tentei conter as risadas. "Você é a cara todinha de um cavalo, meu amigo. Um jumento. Melhor, uma girafa platinada." Não me aguentei e escondi o rosto para rir. 

Ele ficou boquiaberto com minhas palavras

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Ele ficou boquiaberto com minhas palavras. "Sua... Sua filha da puta!" 

"Nem mãe eu tenho, seu cabrito." Continuei olhando para baixo. Ouvi resmungos e então, o tal Pete Cavalo se afastou de mim. Vi uma mulher andando e Deus, ela era muito bonita. "Ei! Você!"

A mulher se virou e apontou para si mesma. "Eu?" 

"Não, eu." Ironizei rolando os olhos. "É claro que é você!" Ela se aproximou de mim, levantei minha cabeça, ainda me recuperando das gargalhadas anteriores. "Você namora?"  

 "Você namora?"  

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"Não..." Riu e cruzou os braços. 

"Quer namorar alguém, então? Tem vontade de namorar alguém platinada, talvez?" 

"Você é bem sincera, não é?" Arqueou uma sobrancelha e olhou para o nome do meu retrato. "Ariana." 

"Se eu tivesse uma boceta, estaria molhada só com você dizendo meu nome, amor." Pisquei sedutoramente e vi as bochechas dela ficarem vermelhas. "Qual é seu nome?" 

"S/N S/S." 

"Um nome bonito para uma mulher bonita." A fitei de cima a baixo. "Diga-me, você vem sempre aqui, doçura?" 

"Não." Balançou os ombros. "Não gosto de museus."

"Pois comece a gostar. Goste deste, especialmente. Venha me visitar nos finais de semana, ou durante a semana, também. Quem sabe, todos os dias. Você é bem bonita. Eu te quero muito. Acho que eu te amo." 

"Hum..." Olhou para os lados. "Nós literalmente acabamos de nos conhecer." 

"Mesmo assim." Digo em tom sedutor. "Sabia que sei falar francês? Veja... Tu es si sexy, S/N." 

"Vou fingir que entendi o que você disse." Riu mais uma vez. 

"Desculpe pelo meu francês. O que acha de falarmos em línguas, hum?" 

"Oh, meu Deus." Balançou a cabeça. "Acho... Que é melhor eu ir." Começou a andar e pela primeira vez, não quis que alguém fosse. "Mas não se preocupe, vou voltar." Piscou e acabei sorrindo enorme. 

"Estou te esperando, mon amour!" 

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boa tarde, cremosas.
eu comecei a minisérie do netflix que 
fala a história dos palavrões. me superei como pessoa.

Imagines Ariana GrandeOnde histórias criam vida. Descubra agora