Um alfa poderoso, e frio à frente de um império, incapaz de lidar com o seus sentimentos, apenas a pequena Mikaela, sua afilhada de oito meses, quebrava toda a pose de fodão de Jeon Jungkook.
Um acidente de carro acabou deixando a criança órfã, Jun...
Qualquer dúvida sobre a fanfic vcs podem me perguntar, eu vou responder com todo prazer ^^
Mas qualquer reclamação me mandem no pv...euvou responder também.
E meus pronomes são Ele/ Dele ^^ ou seja meus bebês...eu sou um menino. Um autor e não uma autora 🥰❤.
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Mais um dia estava terminando para o jovem alfa. Ainda bem. Eles pareciam cada vez mais longos, mas o Park não queria e nem podia reclamar. Mesmo ele chegando em casa de madrugada...Jimin estava feliz! Trabalhar e ainda poder estudar; poder fazer sua faculdade...isso é um presente, então, não há nada para reclamar.
Só que ele não imaginava que seria tão difícil.
O alfa saia todo santo dia de sua casa as seis da manhã para chegar a empresa as oito, já que seu chefe, Jeon Jungkook, o poderoso CEO e dono tá porra toda, não era muito fã de atrasos...e nem de sorrisos, aliás, já fazia mais de um ano que ambos trabalhavam juntos, e Jimin jura de pé junto! Que nunca o viu sorrir. Mas não era insuportável trabalhar com ele, oh...claro que não, o mais velho sempre elogiava seus funcionários quando um trabalho era bem-feito, mas o tom de sua voz era fria, dura e até amedrontadora, capaz de fazer todos a sua volta congelarem e obedecer apenas com uma ordem dele.
Mas Jimin não podia reclamar. Seu salário é bom, e por sorte ele é assistente da secretaria dele então o pequeno alfa só faz os trabalhos mais fáceis, como atender e realizar ligações, xérox, digitalizações e tudo o que Kimberlly -secretaria pessoal de Jungkook – não tinha tempo de fazer, porque Jeon enchia a coitada de trabalho. Mas quem sabe depois que Park se forma na faculdade ele pegue um cargo mais legal.
O loiro ainda tinha um longo caminho pela frente, pois ainda estava no segundo período da faculdade, mesmo tendo vinte e quatro anos, mas antes tarde do que nunca.
Sentindo suas pernas fracas pelo cansaço, Jimin abriu a porta do apartamento que divide com o pai, e por um momento quase deu graças a Deus por estar em casa.
Mas esse alívio se foi assim que sentiu o cheiro de álcool que dominava o local.
O cheiro que lhe causava pavor.
Jimin foi até a cozinha tentando fazer o mínimo de barulho possível, para abrir a despensa e pegar qualquer coisa que ele pudesse comer dentro de seu quarto – onde pretendia ficar até o dia seguinte – mas não demorou muito para ele notar a quantidade de garrafas de cerveja sobre a bancada.
Rapidamente ele conta: nove garrafas. Uma quebrada dentro da pia, e provavelmente seu pai estava com outras.
O cansaço rapidamente desaparece dando lugar ao medo. O corpo todo de Jimin entra em alerta para o que estava por vim.
O alfa desiste da ideia de pegar algo para comer. Ele está com fome, mas poderia lidar com isso. Se Jimin não se engana ele ainda tem uma barra de cereal em sua bolsa, que servirá como jantar.
Sua mente focava em chegar ao seu quarto, trancar a porta e ter a sensação de segurança. Tirou os seus sapatos, para fazer menos barulho, e foi andando nas pontas dos pés, passando pelo corredor. Para chegar em seu quarto, o alfa tinha que passar pelo de seu pai, então, o que lhe restava era rezar para que o velho estivesse dormindo.
— Jimin? – seu nome foi chamado de forma fria.
O loiro congelou no lugar. O certo seria ele sair correndo e se trancar em seu quarto enquanto ainda tinha tempo, mas o alfa simplesmente não conseguiu.
— Estou te chamando, ômega...Não ouviu? – se levantou e se aproximou do mais novo.
Assim como o seu corpo, a voz de Jimin não se manifestava. Então o loiro apenas se manteve calado e de costas para o seu pai. Porque se considerava covarde de mais para encara-lo.
A mão grande e pesada agarrou o braço pálido do menor, com força, e o girou para encara-lo.
— Não me ignore, Park Jimin! Onde você estava ? – perguntou furioso .
— Na f-faculdade
— Até as meia-noite? Suas aulas terminam as dez que eu sei. Aposto que você estava vadiando, não estava seu merda?
— Não pai! Hoje eu precisei ficar um pouco na biblioteca para fazer uma pesquisa e...
— QUEM É QUE FAZ PESQUISA NA BIBLIOTECA HOJE EM DIA? TEM INTERNET PARA ISSO...VOCÊ ACHA QUE EU SOU IDIOTA? – gritou, antes mesmo do loirinho termina de falar.
— M-mas foi um pedido da professora. Além disso Momo não pode me dar carona hoje, então eu tive que vir de ônibus...Demorou para passar e...- foi novamente interrompido, mas desta vez por um soco no rosto. Jimin já havia levado socos mais fortes de seu pai, mas, unido ao cansaço, deixou o menor tonto.
— Odeio mentiras, Jimin. Quem é o cara? Já está abrindo as pernas? Virando uma puta como a sua mãe?
Jimin sabia que não adiantaria explicar que não namorava mais. Antes ele vivia uma vida normal. Em toda sua vida o loiro teve um único namorado, mas já saiu com outros rapazes, tinha muitos amigos...ou seja...Jimin era Feliz. Mas, depois que sua mãe foi embora... ele começou a sofrer abusos dentro de sua própria casa. Como ele explicaria para o seu ômega os hematomas que constantemente apareciam em sua pele? Ou o fato de sempre está machucado.
Como ele iria explicar que não poderia passar a noite fora de casa ou chegar mais tarte, mesmo tendo vinte e quatro anos, porque se fizesse isso correria o risco de ir parar no hospital?
Eram muitas explicações que Jimin não queria dar. Então, ele decidiu não se envolve com ninguém, ao menos até que pudesse sair daquela casa.
Enquanto ainda não podia fugir desse inferno, ele precisa tentar sobreviver a ele.
— Pai, por favor...Eu juro que eu estava na faculdade, estou cansado, só quero dormi... – tentou argumentar, mas com brutalidade o mais velho apenas jogou Jimin contra a parede, fazendo a bolsa do alfa mais novo escorregar de seus ombros.
— Mentiroso! Vadia! Igual a mãe. Deve ser o ômega mais mal falado da faculdade.
— Pai, por favor...- suplicou novamente. O loirinho só queria que o velho o soltasse para ele poder entrar em seu quarto e tranca a porta.
— Se você aparecer grávido aqui nessa casa, juro que te mato! – o velho disse entre rosnados e o loiro não pode mais se segurar...aquilo tinha sido a gota d’água.
— Grávido? – Jimin gargalhou sem humor. — Só se for do Espírito Santo. Eu sou um alfa! não tem como eu engravidar velho burro.
— Seu ômega maldito!
—Eu sou um ALFA !
CONTINUA! obg por lerem atéaqui 🥺❤
Ignore os erros de português! Eles seram corrigidos assim que a fic estiver concluída.
