Capítulo 20

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Gente, MIL PERDÕES  pela demora, eu simplesmente nn conseguia escrever algo bom, mas aq está, espero que gostem mt
Comentem qlqr coisa q vier na cabeça enqt estão lendo, é mtt bom ver vcs interagindo
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Se existe uma coisa qual eu não compreendo, mesmo com a insistência de Ted, é como se anda de bicicleta. Não deveria ser uma coisa tão difícil, afinal não é uma coisa completamente privada dos trouxas e não é completamente estranho. Mas me parece impossível conseguir mover minhas pernas enquanto tenho que me equilibrar sobre duas rodas. E sobre direcionar enquanto faz tudo isso: é literalmente impossível.

–Alya, para de focar em não cair, foca em pedalar.

–Seria uma boa ideia, mas eu não sei pedalar.

–Filha...hm....Alya –Ted se corrigiu, não era a primeira vez que isso acontecia –É só pedalar, coloca sua força em um pé, e quando sua perna estiver quase esticada, põe a força na outra.

–Mas eu tenho que me equilibrar e, sinto lhe informar, mas, para mim, a força é inimiga do equilíbrio.

–Tenta pedalar primeiro, depois equilibrar.

–Ted, como eu vou pedalar se eu não consigo nem ficar parada? Tipo, para começar a pedalar eu tenho que me equilibrar.

–Alya –ele recomeça, mas desiste –Eu vou te segurando pelo banco, aí eu te equilíbrio até pegar o jeito em pedalar.

Concordei e montei na bicicleta. Olhei para Ted por último, buscando um sinal de confirmação. Então forcei o pé em um pedal e fui seguindo todas as mil dicas que Ted tinha me dado. No início eu senti o efeito que suas mãos tinham no banco, mas, depois de alguns segundos, a pequena dose de adrenalina me fez nem notar as outras coisas, além do fato de que estava conseguindo.

–Ted! –Gritei –Eu to conseguindo, olha isso! Eu.... AAAAA –em menos de dois segundos meu rosto estava praticamente enterrado na terra. Fui me levantando aos poucos e assim que virei vi Ted correndo até mim.

–Se machucou? Está bem?

–Você disse que ia segurar! –Gritei com ele, uma traição direta, logo dele.

–Eu segurei.

–Então porque estava tão longe?

–Eu segurei, -ele segurou a risada –no começo.

–E eu caí! Porque fez isso?

–Não, você andou muito antes de cair. O que prova que eu estava certo, você é bem capaz de andar de bicicleta.

–Eu –falei tirando a terra da roupa –estou indo pra casa. Melhor do que ficar me sujando de terra, e acho que quem lava as roupas concorda –saí batendo as pernas.

Andei tudo aquilo que havia andado anteriormente com a bicicleta, mas agora no sentido contrário. Bem próxima da porta de entrada, olhei para o lado e, de longe, vi a casa dos Weasley. Dava para ver os gêmeos voando com Ginny e Rony, ou melhor, tinham quatro cabeças ruivas ali, suponho que sejam eles. Então vi Molly aparecer e fazer com que os quatro voltassem com os pés para o chão. Dois ruivos seguiram a mãe, Ginny e Rony, eu acho. Mas os supostos George e Fred continuavam ali conversando. Então eles pararam e viraram os rostos em minha direção.

Assim que notei o que estava fazendo, que estava observando aquele idiota e sus irmãos brincarem e, no fim, olhando ele e seu gêmeos voltar para dentro, corri para a sala de entrada. Não iria lhes dar o gostinho de saber que eu estava os encarando. Foi então que me toquei: eles não sabem que era eu quem estava encarando.

Endless Nightmares - George WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora