4 Meses.

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"Eu tenho um medo enorme de te perder, 

mesmo você me passando segurança.

Tenho medo de um dia ficar sem ouvir você me chamando com aqueles

nossos apelidos carinhosos, 

de ficar sem aquele teu abraço

que consegue me confortar tanto;

medo de ficar sem sentir tua boca na minha,

ficar sem apenas ouvir tua voz ou até mesmo tua risada.

Tendo medo de apenas ficar sente ver ali,

em minha frente; 

de não poder mais te dizer que eu te amo

e que é você que eu preciso comigo.

Mas, o principal, 

é o medo de que você me esqueça algum dia...

Esqueça de todas as coisas boas que já vivemos juntos.

Isso eu não aguentaria, de verdade.

Me promete que todos esses medos são em vão e que nada afetara

nos dois de verdade.

Me promete que todos esses são em vão e que nada afetará nós dois,

nosso futuro? Promete?"


- Flavia Rossani


*Alícia*

Um mês tinha passado e ainda não tínhamos descoberto quem Mandou sequestrar o Derek, mas hoje não era dia pra pensar nisso. Estávamos sentados há quase uma hora na cadeira do consultório, eu estava nervosa, talvez, mas nervosa do que da primeira vez em que vim já estava com quatro meses e desde que o Derek descobriu essa era a primeira ultra em que ia.

Desde que descobriu sobre o bebê ele não para de se preocupar, antes mesmo do bebe nascer ele já era um pai coruja, tínhamos começado a arrumar o quarto do bebê, e já aviamos comprado alguns moveis e pintado o quarto com cores de tons claros, que serviriam tanto para menino, como para menina.

Fui tirada de meus pensamentos quando a medica chamou o meu nome, e senti quando Derek apertou minha mão, parecia estar, mas nervoso do que eu. Assim que entramos no consultório me deitei na maca enquanto o Derek ficava do meu lado, em nenhum momento ele soltou minha mão, desde ao sair do carro ate agora.

Você deve ser o pai? – a medica olhou pro Derek enquanto se sentava na cadeira

Sim – ele respondeu e apertou minha mão

A medica fez algumas perguntas relacionadas ao bebê e a como eu me sentia e quando finamente pareceu satisfeita pediu que eu levantasse a blusa ate os seios, e assim eu fiz, ela passou o gel na minha barriga e passou o aparelho de ultrassom na barriga, por alguns minutos tudo ficou em silêncio só se conseguia ouvir o som de nossas respirações e então o som do coração do bebê encheu o quarto, senti a mão do Derek apertar ainda, mas a minha e quando o olhei, vi que o mesmo olhava para a tela onde aparecia a imagem do bebê um pouco borrada em preto e branco.

Criminal Minds: Depois da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora