Alícia.

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Concentre-se nos pontos fortes,

reconheça as fraquezas, agarre

as oportunidades e proteja-se

contra as ameaças.

- Sun Tzu


*Alícia*

Depois que o Derek saiu voltei a dormir, mas a sensação de estar sendo observada estava me incomodando, mas antes que eu tivesse a chance de abrir os olhos pra saber o que estava acontecendo, senti algo ser colocado contra o meu rosto e um cheiro forte de clorofórmio invadiu minha respiração, tentei lutar, mas senti a consciência indo embora. Fui engolida pela escuridão antes que eu conseguisse saber o que tinha acontecido.

Acordei no susto, e logo em seguida senti um forte cheiro de mofo que me fez espirra algumas vezes, olhei ao redor sem conseguir reconhecer o local, tentei me levantar, mas alguma coisa estava prendendo o meu pé, assim que olhei para baixo, vi uma corrente enferrujada presa ao meu tornozelo, à mesma estava lascada o que fez aparecer pequenos ferimento no meu tornozelo, enquanto tentava me soltar. Ouvi o barulho da porta e olhei pra mesma quando se abriu e um homem a atravessou.

Que bom que acordou. Está quase na hora dele chegar, me sentiria péssimo se você perdesse o show. – ele parou na minha frente e se encostou na parede.

Quem é você? Do que você esta falando? – olhei sem entender o que estava acontecendo

Sou o homem que quer vingança – ele me olhou e depois saiu do quarto escuro

Algum tempo depois ele voltou, passou praticamente correndo porta adentro, ele veio pro meu lado, dessa vez ele estava com uma chave em mãos, ele veio na direção da minha perna e abriu a corrente, mas antes que eu pudesse fazer alguma coisa ele me puxou pelo cabelo me mantendo presa contra ele.

Seu marido acha que é esperto trazendo sua equipe e a S.W.A.T., mas ele esqueceu que eu estou com você – ele puxou a arma e apontou pra minha barriga – se você tentar alguma gracinha eu atiro na sua barriga e mato o seu bebê. Agora levanta

Ele puxou meu cabelo me fazendo levantar, assim que eu me levantei, ele me levou para fora do quarto e logo em seguida da casa, mas antes disso deixei minha presilha de cabelo no colchonete para que soubessem que estive lá. Saímos casa a assim que estávamos do lado de fora fiz careta enquanto pisava nas pedrinhas que machucavam meu pé, já que estava descalça. Fomos para os fundos da casa, se não fosse as circunstâncias ate que o local era bonito, no fundo da casa tinha uma enorme plantação de trigo, o sol já estava se pondo, o que deixava a vista, mas bonita.

Já estava escuro quando ouvi o som de carros, algumas vozes ao longe e sons de passos, não demorou muito ate que eu conseguisse ver movimentação na porta dos fundos da casa, reconheci o Derek, Emily e Reid em meio a equipe tática da S.W.A.T., involuntariamente dei dois passos pra frente pra tentar chegar no Derek, mas fui puxada bruscamente para traz novamente.

Nada disso. – ele sussurrou no meu ouvido – se tentar alguma coisa. Se fizer algum barulho eu atiro.

Senti o pânico percorrer pela minha espinha e se espalhar pelo meu corpo, quando ele encostou a arma novamente na minha barriga, eu tinha que pensar em alguma coisa, fazer alguma coisa. Não podia deixa-lo machucar, mas ninguém da minha família.

Fiquei pesando em alguma coisa, algum plano, que não pusesse nem a mim e nem meu bebê em perigo, mas todo plano que eu fazia algo ruim poderia acontecer. Fiquei vendo eles sumirem no interior da casa, quando um plano surgiu na minha cabeça, era perigoso, mas eu tinha que tentar.

Em um momento de distração dele, dei uma cotovelada em seu nariz, que por termos a mesma altura acertou m cheio, consegui quebra o nariz dele na hora, o mesmo se afastou cambaleando segurando o nariz que agora sangrava, enquanto soltava alguns palavrões, em meio a tudo isso ele acabou deixando a arma cair no chão, peguei a mesma e dei um tiro no ombro dele, quando ele avançou em cima de mim.

Meu plano era correr para casa, mas ele estava no meio do meu caminho, e por mas que eu estivesse com a arma, ele continuava a avançar, então fiz o caminho contrario, corri pra dentro da plantação, enquanto tentava me esconder, e voltar para perto da casa, pois sabia que ele escondia outra arma e não ficaria perto o bastante dele, para que atirasse em mim,

Corri o, mas rápido e para o, mas longe que consegui, mas aconteceu que eu estava gravida, o que me deixava cansada rapidamente, parei para respira numa parte, mas aberta da plantação e quando ia voltar a corre ouvi o engatilhar da arma, respirei fundo tentando controlar minhas emoções, que fazia minha vista embaçar, tentei pensar em alguma coisa, mas meu cérebro estava dando pane, então me virei o, mas devagar possível, para que ele não atirasse em mim.

Se der, mas um paço eu atiro – ele me encarou enquanto eu tentava ficar o, mas imóvel possível.

Foi quando eu vi que ele segurava a arma com a outra mão, já que eu tinha provavelmente atirado no ombro que ele atirava bem. Tinha feito um estrago já que saia uma boa quantidade de sangue.

Então somos só nos dois. – o olhei – se atirar eu atiro

Apontei a armar que segurava na direção dele, sem vacilar em nem um momento.

Quer saber pra mim já chega. Não preciso de você, você não serve todo esse esforço – me olhou antes de atirar.

Quem nos olhasse agora diria que extávamos parecendo filme de velho oeste, assim que ele atirou, eu também atirei, meu tiro acertou na cabeça dele, o que o fez cair morto no chão, enquanto o dele pegou de raspão no meu braço, tive que morder o lábio inferior para não gritar de dor, mas acho que mordi forte demais, pois senti o gosto metálico do sangue.

Rasguei um pedaço de vestido que estava usando, para amarra no ferimento e estancar o sangue, que agora escorria pelo meu braço ate as pontas dos dedos e caia no chão, apontei a armas pro corpo no chão, enquanto me aproximava para checar se ele realmente estava morto, afinal vaso rui não quebra, não é o que dizem, é melhor prevenir o que remediar.

Tirei a arma de perto dele e me agachei para poder checar o pulso, é ele estava morto, senti o alivio inundar meu corpo, só para poder tencionar novamente quando ouvi som de planta sendo amassada e quebrando perto da onde eu estava. Me levantei e apontei à arma na direção do barulho que vinha da plantação pronta para atira, quando Derek apareceu na minha frente, e logo depois à equipe apareceu.

Ah! Graças a Deus – ele me olhou e veio me abraçar

Reclamei de dor quando ele me abraçou e acabou apertando em cima do ferimento, o que o fez me soltar.

Você levou um tiro. – ele olhou meu braço e o tecido rasgado do vestido que eu tinha colocado já estava sujo de sangue - e também esta descalça.

Estou bem. – o olhei segurando seu rosto para lhe dar um selinho – estou melhor do que ele – apontei para o cara morto – ele ameaçou nosso bebê e queria matar você. Não achou que eu deixaria escapar, só não fui rápida o suficiente.

Vem vou levá-la para ambulância – ele me levou novamente para plantação, mas como já tinha ficado cansada novamente, ele me pegou no colo estilo noiva, e me levou para ambulância.

(...)

Depois da ambulância ele me levou pro hospital, mesmo sobre meus protestos, e os paramédicos dizerem que eu e o bebê estávamos bem. Acabei passando a noite no hospital, ficando em observação, e no dia seguinte já estava em casa.

Tomei um banho quando cheguei, precisava descansar deitar na minha cama e comer alguma coisa, depois de um tempo Derek se juntou a mim na cama, deitei sobre seu perito enquanto ele acariciava meus cabelos. Foi como se tudo tivesse voltado alo normal novamente, estávamos em nossa pequena bolha de felicidade, os dias que se seguiram foram os, mas tranquilos que uma gravida podia ter.

O máximo de ação e aventura que eu tinha, era dos filmes de ação e outros gêneros que eu assistia, assim como os desejos estranhos que eu tinha, nas piores horas. Um dos meus últimos desejos fora laranja com molho de tomate e sorvete de creme com pedaços de pimenta e não satisfeita ainda coloquei molho de pimenta como se fosse calda para sorvete, mas a melhor parte foi ver a careta do Derek ao tentar provar aquela mistura.

Criminal Minds: Depois da EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora