Criminal Minds: Depois da Escuridão

Derek

"Feche os olhos. Feche os olhos e sinta.

Sinta com o coração e com a alma.

Você pode sentir os detalhes, os detalhes

que nunca expressou com palavras.

E você pode sentir esses momentos

mesmo que não queira.

Junte tudo e você conhece uma pessoa o

bastante para saber á falta que lhe faz.

Então saberá que ama alguém"

- Amnesia.

*Derek*

Oi – me virei vendo Penélope parada na minha frente – Que foi? Era só ter chamado.

Ela sorriu, demorei alguns segundos pra pensar antes de falar.

Ele estava dizendo um número de serie – a olhei

Treinamento militar – meu pai falou

Essa combinação de letras e números não esta no sistema. E o sistema é o seu cérebro – ela apontou pra minha cabeça

Não tem hierarquia, sem hierarquia – falei.

Ele não tem hierarquia. Não tem, mas. Por que já saiu – meu pai falou

Não basta, preciso saber mais - Pen falou.

Comecei a pensar em algo que ajudasse e me lembrei da tatuagem em um dos corpos.

Quem ousa vence – olhei pros dois na minha frente – é o lema da Força Aérea Espacial Britânica.

Que meu sistema, ou sua noite bebedeira com Scotland Yard, estão me informando. O S.A.S. criou o curso de sobrevivência que nosso exercito usou como base, que evoluiu para...

Técnicas avançadas de interrogatório – a interrompi – eles são torturadores, pai.

E vão voltar. – meu pai falou

Escuta... Estou dizendo estão todos mortos. Preciso que me tirem daqui – ouvi uma voz ecoar na minha cabeça, ela parecia longe e fraca.

Fechei os olhos ao sentir uma pontada na minha barriga, e quando os abrir estava de volta na casa.

Só me tira daqui. Não, não. Agora - ouvi a voz novamente só que dessa vez mais perto – Não. Escuta você.

Grunhi enquanto levantava me apoiando com dificuldade nas paredes, caminhei ate a sala seguindo o som da voz.

Me tira daqui agora! – falou um homem que estava no chão

Desgraçado. Você tem um celular – grunhi

Ele ainda esta armado – me olhou

Perdi o equilíbrio e cai contra o armário que estava na minha frente, o que me fez grunhi pela dor que eu senti.

Dei mais alguns passos em sua direção e tropecei no baço de um homem caído no chão o que me fez perder o equilíbrio novamente caindo em cima do corte da facada, grunhi de dor quando senti o local doer e latejar.

Preciso do celular, me da o celular – engatinhei ate ele que estava com o aparelho nas mãos.

Quando estava perto, o cara chutou uma cadeira pra cima de mim, me fazendo cair de costas no chão, tirei a cadeira do caminho e me arrastei ate ele.

Não. Não faça Isso! Mandei você não fazer isso! – ele tirou o chip do celular e o engoliu

Afastei o cara da mesa, o puxando pelas calças para perto da lareira.