"Não tenho certeza de que vida de qualquer pessoa no mundo
aconteça exatamente do jeito que imagina.
O que podemos fazer é tentar sempre agir
para que tudo aconteça da melhor maneira possível.
Mesmo quando tudo parece impossível".
- Um porto seguro, Nicholas Sparks.
*Alícia*
Os últimos dias se passaram voando não tivemos nem um caso para resolver e como já era esperado os pesadelos fizeram-se presente.
Dia 19 véspera do meu aniversário e ainda preciso de uma babá – comentei enquanto olhava a Emily
Bom seus casos de pesadelos pioraram em consideração aos outros anos e levando em conta que só eu sei que você ainda está com crise de pesadelos, sim você precisa de uma babá – Emily comentou e em resposta joguei uma almofada em sua direção fazendo uma careta e dando língua pra ela.
E depois diz que não é uma criança – disse se desviando da almofada e rindo
Antes que eu conseguisse da uma resposta a Emily meu tio apareceu na se despedindo na sala
Aonde vai? –perguntei curiosa
Vou me encontra com a Meicy – ele parou em frente à bancada pegando as chaves do carro e um embrulho o qual eu não havia percebido até agora – hoje é o aniversário da dela, não me esperem acordadas – falou indo em direção à porta.
Não faça nada que eu não faria – disse a ele antes que fechasse a porta
Olhei o relógio de e marcavam 18:40
Que tal uma pizza e um filme? – olhei para Emily
Ok, você pede a pizza e eu escolho o filme é chamo a Amy – ela levantou e foi na direção dos quartos.
Enquanto ela ia em direção ao quarto da Amy eu fui pedir a pizza, uma pizza gigante portuguesa.
Assim que comemos e vimos o filme Amy havia adormecido no sofá, me levantei mandando Emily pro meu quarto enquanto pegava Amy no colo e a colocava na cama na cama, depositei um beijo em sua testa e murmurei um "eu te amo" e um "durma bem minha pequena" e a cobri antes de sair do quarto, assim que cheguei ao meu Emily já estava dormindo olhei o relógio e o mesmo marcava 23:20, "é daqui a quarenta minutos eu faço 26 anos" pensei antes de deitar na cama, não demorou nem 5 minutos para que eu caísse no sono.
(...)
02:50
Mãe cadê você? – perguntei pro vazio a minha frente
Mamãe? – chamei, mas uma vez e nada.
Sai do quarto em estava e entrei no corredor escuro, ouvi passos atrás de mim e uma voz na minha cabeça me dizendo para correr, corri na direção da porta, quando senti uma mão me segura me fazendo cair, senti uma respiração no meu pescoço e senti como se tivesse sendo arrastada.
Me solta – gritei pra quem me segurava
Eu não vou te solta, você vai ser minha e só minha – falou a pessoa que me segurava.
Me solta – disse começando a chorar
E der repente o sonho mudou e as palavras de Amy voltaram a minha cabeça, "preferia que você tivesse morrido no lugar da mamãe", junto daquelas palavras veio à imagem de minha mãe me chamando, pedido por socorro e eu sem poder ajudar, parecia que tinham colado minhas pernas no chão.
Mãe – chamei quando vi uma silhueta de um homem passa na frente dela – não, por favor, por favor, não a machuque – supliquei não tendo resultado.
Quando a silhueta da frente dela era como se eu tivesse voltado aquele dia, o corpo dela no chão todo machucado e com sangue.
"Não" acordei com um pulo meu corpo estava todo suado e tremendo
Ei calma está tudo bem, foi só um pesadelo – Emily falou com a voz calma, tentando-me tranquilizar.
Olhei ao redor fazendo o reconhecimento, eu estava de volta no meu quarto, respirei fundo e olhei o relógio que marcava 03:59, levantei fui pro banheiro tomei um banho e troquei de roupa colocando uma calça larga, uma blusa, um casaco e meu tênis.
Aonde você vai? – Emily ainda estava deitada na cama
Vou correr - falei é sai do quarto e logo em seguida do meu apartamento, fui para o parque que tinha perto do mesmo é corri durante duas horas, assim que voltei tomei outro banho Coloquei uma calça jeans azul clara, uma blusa branca larga minha bota preta e minha jaqueta preta sair do quarto indo na direção da cozinha.
Surpresa! – Emily, tio Gideon e Amy gritaram juntos me assustando – Feliz Aniversário.
Obrigado – falei os olhando
Aqui pega – meu tio me entregou uma caixinha
Uma chave? – questionei levantando uma sobrancelha
É bom você estava sem moto e a moto do Marck estava parada então...
Essa é a chave da moto do papai, a Yamaha V-Max1700 – falei o interrompendo.
Sim – ele falou
Mas eu pensei que ele a tinha vendido – olhei para chave
Mas não vendeu, ele me disse para que guardasse e desse para você já que a Amy não gosta de motos, então agora ela é sua – disse sorrindo.
Obrigado – agradeci lhe dando um beijo na bochecha
Toma – minha irmã me entregou uma caixinha preta
Abri a caixa e peguei o conteúdo
Ele brilha no escuro – disse se sentando na cadeira
É lindo Amy - olhei para o cordão em minha mãos ele tinha um pingente de coração e na parte de trás estava escrito "Amy e Ally" - é lindo – repeti o colocando no pescoço e lhe dando um abraço o qual ela tentou recusar
Minha vez – disse Emily chamando minha atenção com um pequeno embrulho em mãos
Obrigada – agradeci pegando o óculo escuro de sua mão
Preciso ir – olhei o relógio que marcava 06:40
Despedir-me do meu tio é da Amy indo pro lado de fora do apartamento, desci junto da Emily pro estacionamento onde minha nova moto estava me esperando.
Até daqui a pouco – pronunciou Emily entrando no carro, Hotch havia ligado pra ela, para que a mesma chegasse, mas cedo.
Coloquei o óculos e o capacete preto que estava acompanhado a moto, subi na mesma e fui em direção ao cemitério.
(...)
Oi mamãe papai – parei em frente ao túmulo deles e sentei na grama
Meu tio os trouxe para cerem enterrados na cidade onde haviam se conhecido
Sinto falta de vocês – falei segurando as lágrimas e fechando os olhos
Fiquei de olhos fechados enquanto falava com eles, mesmo sabendo que não estavam ali, era como se eu os sentisse quando fechasse os olhos.
Levei minha atenção ao telefone quando o ouvi tocar
É uma mensagem da Emily – olhei para lápide dos meus pais – parece que temos um caso – me levantei tirando a terra da roupa – eu amo vocês – pronunciei enquanto voltava para moto e ia pro trabalho
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Criminal Minds: Depois da Escuridão
FanficCom a morte de seus pais e o coma de sua irmã, Alícia entra para o FBI e é na equipe da UAC onde ela encontrará uma nova família e uma velha amizade. Ela vai se vê perdida numa história de amor e em mentiras sobre uma pessoa do seu passado cuja ela...