shortfic | taekook
Taehyung leva uma vida monótona e cheia de dias cinzas. Sua única atividade diária era sair de casa para trabalhar numa empresa a qual odiava até mesmo pisar no saguão. Em um dia de loucura, Taehyung decide viajar para bem longe...
Olha eu aqui com o epílogo mais boiola e doméstico do nosso taekook.
Espero que gostem.
Boa leitura :)
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Encostado no carro, Taehyung observava as crianças correrem do portão até seus pais, animadas e sorridentes por estarem indo para casa. De braços cruzados, seus olhos estavam atentos aos rostinhos alegres que saiam da escola. Quando os viu, abriu um sorriso e acenou. Eles vieram correndo, abraçando-o de forma calorosa. Como agora já estavam mais crescidinhos, conseguiam abraçar sua cintura com facilidade.
— Que animação, tiveram um bom dia? — perguntou Taehyung, calmamente, olhando-os com um sorriso.
— Eu tive sim, TaeTae. — respondeu Sarang, entrando no banco de trás do carro. Tate ficou em silêncio, o que deixou Taehyung desconfiado.
— E você, Tate? Como foi o seu dia? — perguntou olhando para o garoto pelo retrovisor, que desviou o olhar e mordeu o lábio inferior.
— Foi bom, TaeTae. — respondeu o garoto, baixinho, olhando para a janela em seguida.
Taehyung resolveu não questionar, mas achou estranho. Tate costumava ser muito transparente, por isso nunca conseguia mentir ou pregar peça em alguém, sua cara sempre o acabava entregando. Como agora, seu rostinho amuado e de olhos caídos lhe entregavam completamente. Taehyung suspirou, decidindo esperar para chegar em casa e pedir ajuda a Jungkook. De todo modo, mesmo depois de 2 anos, ainda não sabia como reagir a situações como essa.
Sarang saiu do carro às pressas, correndo porta adentro. Taehyung imaginou que ela tivesse ido dar oi a Jungkook, Sarang sempre fica com muita saudade quando chega da escola, mesmo ficando apenas algumas horas fora.
Contudo, Tate não saiu correndo como sua irmã. Bateu a porta do carro e ajeitou sua mochila nas costas e estava pronto para ir pra dentro, mas Taehyung não conseguiu deixá-lo ir assim, tinha que fazer alguma coisa.
— Tate. — chamou e o garoto parou, olhando-o de baixo — Tem algo te incomodando?
O garoto deu de ombros, olhando para os pés.
— Não...
— Sabe que se quiser pode falar comigo, não é? — disse calmamente, tentando passar confiança ao garoto — E com seu pai.
Tate balançou a cabeça, lhe dando um sorriso que, mesmo pequenino, deixou Taehyung mais tranquilo.
— Obrigado, TaeTae. — disse, começando a andar novamente — Vou dar oi ao papai.
