Capítulo 08 • Terra da Alegria

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Oiii, meus cristaizinhos. Como vocês estão?

Estou de volta com o capítulo 8 de PC e espero muito que gostem. Ele ficou bem grandão, quase 12k palavras.

Como vocês sabem, estou tentando me reerguer, então é muito importante que votem e comentem para que eu tenha ideia do público que estou alcançando aqui nessa conta. Peço também que, quem puder, envie o link da fic pra alguém que você acha que vai curtir, ou para algum leitor que não sabe que ela está sendo atualizada nessa conta. Também vamos usar a tag no twitter que é #botinhadecristal para interagir e ampliar o alcance da história.

É isso! Eu amei esse capítulo, então aproveitem.

betagem por zarthas 💓

🥾💎

O ônibus chacoalhou mais do que o normal ao virar a esquina da ruazinha de paralelepípedos onde Jeongguk morava e ele achou que talvez começaria a chover assim que descesse no ponto e tivesse que caminhar até em casa. Pensou que talvez por estar triste, tudo ao seu redor parecia mais melancólico.

Sentado na cadeira preferencial da frente — que tinha pegado só depois que um senhorzinho de cabelos brancos desceu —, ele olhou para as botas cinzentas em seus pés que tanto o faziam lembrar de Kim Taehyung e, consequentemente, lembrar do porquê estava voltando para casa de ônibus ao invés de em uma Mercedes. Seokjin o mataria se soubesse, mas ele não saberia.

Levantou quando o ônibus parou no ponto e desceu. As portas se fecharam na frente de seus olhos e ele ficou parado até que o veículo seguisse viagem, dando um longo suspiro ao encarar as crianças do outro lado da rua brincando de bolinhas de gude.

Jeongguk caminhou até sua casa com os olhos fixos no chão, dedos segurando firme nas alças da mochila. Havia um gosto amargo na boca e um pesar estranho nos ombros. Tudo isso porque queria, mais do que tudo, ainda estar na companhia de Taehyung, ouvindo-o falar doçuras exageradas e sorrir para o vento. Ele era gentil, educado e o tratava tão bem... Mas havia todos aqueles contras listados friamente por Lee Juyeon. Todos os contras que, na balança, eram mais pesados do que os prós.

Chegou na casa de cerquinha branca como nos filmes da TV. A cerquinha era sinônimo de família bem estruturada e feliz, e Jeongguk agradeceu por tê-las, a cerquinha e a família.

Haesoo estava assistindo TV quando abriu a porta da frente, provavelmente algum drama de comédia romântica que ela tanto gostava. Nas mãos, uma tigela cheia de lamen que ela comia entretida.

— Boa noite, mamãe. — Ele saudou, fechando a porta atrás de si.

Ela arregalou os olhos e deixou a tigela de lamen na mesinha de centro, indo rapidamente até ele.

— Oi, meu amor. Deixa que eu cuido dessa mochila pesada — pegou a mochila das costas dele, deixando-a sobre o outro sofá. Jeongguk sorriu tristonho ao ganhar um beijo maternal na testa. — Está com fome? Mamãe fez bolinho de peixe pra você. — Jeongguk assentiu, ganhando outro beijo, agora na bochecha. — Meu rapazinho comilão.

— Onde está o Binbin? — perguntou Jeongguk no caminho até a cozinha.

— Tomou um copo de chocolate quente e capotou na cama. Pediu para que eu acordasse ele quando você chegasse.

Jeongguk se sentou enquanto Haesoo colocava as panelas aquecidas e a tigela de arroz à sua frente. Ela tomou lugar ao seu lado e alisou a franja já crescida quando ele começou a comer.

— Como foi o dia de trabalho hoje? Estão exigindo muito de você?

Jeongguk, com a boca cheia de arroz e bolinhos de peixe apimentados, deu de ombros.

Pétala de Cristal • TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora