Pétala de Cristal • Taekook

Capítulo 12 • Eu Contei ao Pôr do Sol Sobre Você

Olá, boa noite, meus cristaizinhos <3

Bom, chegamos ao último capítulo de Pétala de Cristal, infelizmente (ou felizmente pra mim hehehe).

Finalizar uma história é muito difícil e sempre que eu consigo fazer isso me sinto como uma vencedora. Muito obrigada por acompanharem PC até aqui e por amarem essa fanfic tanto quanto eu. Foi um prazer passar esses (mais ou menos) 15 meses escrevendo os TKs mais fofos do mundo. Obrigada de verdade.

O capítulo está sem betagem, relevem os errinhos, por favor.

Aproveitem e não esqueçam de votar e deixar um comentário!

🥾💎

Taehyung teve de se esforçar dentro do avião para não ir até o assento de Jeongguk e enchê-lo de beijos. Não conseguia parar de pensar na noite que passaram juntos e em todas as carícias que continuaram madrugada adentro. Se fechasse os olhos, ainda conseguia sentir o toque delicado de Jeongguk em seu corpo e o cheiro de sabonete que a pele dele tinha, gosto de suor sob sua língua depois de deixá-lo exausto.

Jeongguk, por sua vez, ficava dando olhadelas tímidas para o namorado, sorrisos pequeninos deixando sua boca sempre que os olhares se cruzavam. As bochechas coravam ao lembrar que havia perdido sua virgindade e feito amor com Taehyung, pois seu pudor foi totalmente esquecido durante aquelas horas e havia voltado com tudo pela manhã. Mas não se arrependia de nada nem por um momento. De longe foi a melhor coisa que fez na vida, não apenas pelo prazer que sentiu, que superou qualquer outro, mas também porque se sentiu vivo, apaixonado, amado. Sentiu-se lindo e desejado como nunca pensou que pudesse se sentir, e aquilo valia muito para ele.

Mesmo tendo acordado no meio da madrugada e percebido a ausência do amigo na cama ao lado, Jisung resistiu aos seus impulsos de quinta série que pediam para ele zoar Jeongguk e ficou quieto, sem mencionar nada quando Jeongguk entrou de fininho pela manhã para organizar suas coisas para a viagem de volta a Seul. Viu no rosto dele a felicidade e não estragaria aquilo com uma dose diária de provocação que o deixaria envergonhado e até mesmo irritado.

O voo foi tranquilo, mesmo porque Jeongguk evitou olhar para Juyeon que estava em um assento mais ao fundo do avião, com óculos escuros e uma máscara preta cirúrgica. Não havia dado um pio sequer desde que decolaram e era melhor assim. Não saberia o que fazer caso aquele homem se dirigisse a ele mais uma vez ou tentasse qualquer outra coisa. Já estava farto de todas as provocações e armações e não duvidaria se, em uma possível próxima vez, ele seguisse os exemplos de Jimin e desse um soco em Lee Juyeon.

Eles pousaram em Seul e havia uma van esperando para levar os funcionários e modelos. Jimin e Yoongi (que havia voltado no avião junto a eles) foram no carro particular do diretor e Taehyung não deu brechas para Jeongguk cogitar ir na van. Como teriam o restante do dia de folga, ele insistiu para que fossem em seu carro para que pudessem ir direto para a casa de Jeongguk comer o famoso bolo de Haesoo. Jeongguk não resistiu, uma vez que não via a hora de matar a saudade da mãe e do irmãozinho que estava sendo cultivada desde quando colocou os pés para fora de casa três dias atrás.

Quando chegaram ao bairro modesto onde Jeongguk morava, avistaram de longe Haesoo parada no portão com um pano de prato na mão e uma agulha em outra, aparentemente bordando alguma coisa. Ela é tão doce, pensou Jeongguk, mas quem vê nem pensa que é uma leoa brava quando se trata de defender seus filhos.

Taehyung estacionou a Mercedes e Haesoo abriu um lindo sorriso ao reconhecer o carro. Jeongguk não conseguiu ouvir de dentro do carro, mas leu nos lábios dela o nome do irmão e, segundo depois, avistou um Soobin cheio de energia correndo até onde a mãe estava, agarrando-se às suas pernas.