Capítulo 37

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Azriel ainda dormia tranquilamente enrolado aos lençóis de algodão, sequer notou quando levantei para preparar nosso almoço.

Minhas pernas ainda estavam um pouco trêmulas depois do nosso momento pela manhã.

Acabei não tomando café, o fato de um sentimento primitivo ter se fixado em mim quando Az chegou tomou conta de todos os meus movimentos, não me permitindo raciocinar direito. Precisava pedir desculpas por quebrar aquela mesa.

Caminhei até o seu guarda-roupa em busca de algo que podesse me cobrir, já que ele acabou rasgando minha roupa. Tatiei uma camisa preta e a vesti. Ela ficou enorme no meu corpo, seu tecido acabava na altura do meu joelho. Algumas marcas roxas dos chupões que ele deixou pelo meu corpo ainda estavam visíveis. Não queria que eles saíssem ali agora, mas hoje a noite séria a queda das estrelas e o vestido que escolhi deixaria alguns a mostra.

Caminhei até a cozinha que já estava bem abastecida, as grandes janelas dali davam uma visão privilegiada das montanhas e da cidade que se preparava para um evento importante hoje.

Prendi meu cabelo no alto da cabeça e rezei para ele gostar da minha comida.

★☆

Estava quase pronto, resolvi fazer algo simples para comermos.

Senti seus olhos fixos em minhas costas, avaliando cada movimente que dava enquanto finalizava nosso almoço, o cheiro dos temperos eram como incensos para essa casa.
Suas sombras se enroscaram em meus braços, fazendo um carinho singelo de quem estava com saudades.

Não demorou muito para sentir suas mãos fortes abraçando minha cintura com cuidado

- Você ficou tão linda com minha camisa. - Sussurrou no meu ouvido. Corei com seu comentário.

- Se continuar assim, vou queimar todo nosso almoço. - Falei tentando me livrar dos seus braços.

Azriel deu uma risada.

Coloquei nossa comida na mesa já posta, ele nos serviu enquanto eu descansava na cadeira acolchoada.

Minha mente acabou vagando nos últimos sonhos que tive, eram sempre os mesmos.

- Está tudo bem? - Ele perguntou sentando ao meu lado.

- Estou tento alguns sonhos estranhos. - Az me olhava em busca de continuação. - Havia pessoas me chamando, era um lugar que nunca vi na vida, estava coberto por fome e miséria.

Por um pequeno momento, o macho a minha frente perdeu a cor do sangue, ficando branco como uma folha de papel. Ele tentou disfarçar, mas eu já havia percebido.

Corte de Encontro e Recomeço - Azriel (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora