Cinco longos anos se passaram, mantendo Vinnie e Alexie longe um do outro, seguindo com suas carreiras como neurocirurgiões bem sucedidos, porém uma proposta para realizar uma cirurgia arriscada pode os reunir novamente com novos rumos colhendo bons...
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𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿
Acordo olhando para os lados sem encontrar Alexie na cama, logo a possibilidade dela ter ido embora e me deixado novamente passou por minha cabeça.
Me levanto pegando meu celular na bancada ao não encontrar a loira pelo apartamento e mudar meu humor completamente.
Chamada na caixa postal, deixe seu recado. Chamada na caixa postal, deixe seu recado. Chamada na caixa postal, deixe seu recado.
Me jogo no sofá passando ao mãos pelo rosto até os fios de cabelo nervoso e com a raiva correndo por minhas véias. Pego o telefone novamente e ligo para o diário de Alexie.
Riley Hubatka
- Está me devendo 30 dólares depois de me ligar oito horas da manhã, seu fedorento vai se ferrar. - espero seu drama acabar e ela respira fundo. - O que houve Vinnie? - rio fraco porém sai mais nervoso do que com algum humor e ouço seu suspiro frustrado. - Está tudo bem com você e a Alexie? Ela está bem? - começa a fazer perguntas desesperadas, e tenho certeza que ela caminhando pela casa nervosa.
- Eu também quero saber, onde ela está? Hoje é a cirurgia do Reggie. - suspira novamente.
- Ah, ela não te falou. - diz baixo e franzo o cenho
- Falou o que exatamente? - questiono me sentando direito no sofá.
- Vinnie, eu não posso falar muito sobre isso. Mas ela está no hospital se é isso que precisa saber. - E ela não te deixou, só estava nervosa demais para a cirurgia de hoje e não queria te deixar inseguro quanto a ela. - suspiro aliviado porém ainda frustrada
- Por quê eu ficaria inseguro quanto a ela?
- Vincent, a Alexie sempre passou uma pose de forte e que não se deixa se abalar por nada. Mas só falando com ela para descobrir tudo que há por trás, sei que você acha a conhece totalmente porém a Lexie mudou muito, as pessoas mudaram ela e a decepcionaram.
- Ela está bem? Não a vi saindo.
- Está.. ela se viu obrigada a tomar um calmante de madrugada para conseguir parar de tremer e dormiu. A última vez que falei com ela foi há trinta minutos atrás.
(...)
Estou em um trânsito terrível faz uma hora e meia. Pelo que ouvi houve um acidente exatamente na ponte fazendo um engarrafamento enorme se formar e milhares de buzinas de carros com pessoas estressadas no volante fazerem uma poluição sonora imensurável.
- Finalmente! Como você está? Como se sente? Se precisar podemos chamar outro cirurgião. Você não precisa fazer algo que não queira. - falo apressado para Alexie no telefone que me interrompe
