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VOTEM.
Boa leitura.

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(Meses Depois)

Louis passou todo esse tempo com Stanley. Agradeceu a Lua pelo alfa não ter encostado em seu corpo ainda. Louis estava enrolando o alfa, Sempre falava que não estava pronto. Mas a verdade é que ele nunca estaria.

Stanley havia parado de agredir o ômega, estava com um pensamento de criar uma boa relação com o menor. Louis aceitou a proposta. Se fossem para viverem juntos, que fosse em harmonia.

Todas as noites Louis pensava em Harry.
Como será que ele estava?
Havia encontrado outra pessoa e seguiu?
Estava sofrendo pela falsa morte?

O ômega sentia dores insuportáveis em sua marca durante a noite. Se contorcia de dor e infelizmente necessitava da presença de seu novo alfa para acalma-lo.

Mesmo com a mordida, o ômega de Louis não queria aceitar Stanley como seu alfa, sentia muita falta do seu lúpus destinado.
Louis rosnava para não dormir com o Alfa.

Mesmo sabendo que não adiantava, já que quando ele dormia, Stanley sempre se juntava a ele na cama, por culpa da dependência emocional que a merda da mordida causava.

O cio de Louis ainda não havia acontecido, o ômega agradecia por isso, mas também ficava amedrontado, aquilo era muito estranho, não sabia o que havia acontecido com seu corpo.

O ômega agora, com sua "relação amigável" com o alfa, podia ficar com Sof por mais tempo, a filhote nesse tempo pegou trauma de alfas. Assim como Louis havia pegado dos subordinados de Stanley.

Sam e Luke, eram os únicos alfas dali que tinham a confiança do ômega, Louis tinha muito medo dos outros, quando se aproximavam da porta o ômega se escondia desesperadamente em baixo da cama.

Sam sempre vinha durante a tarde, trazia a comida do ômega e cuidava da mordida inflamada em seu pescoço. Louis sabia que podia contar com ele.

Quando o Stanley saia para cuidar da alcatéia Tomlinson, o ômega sempre conversava com Sam, sabendo que o alfa estava trabalhando com Stanley por obrigação da alcatéia, eles continuaram amigos.

—"Me deixa ver esse pescoço" —Sam disse baixo segurando o maxilar do ômega. Louis obedeceu, virando o rosto e expondo o pescoço.  —"Minha Lua, isso tá bem roxo... Dói?" —O alfa levou os dedos apertando levemente o local da mordida.

Louis choramingou.  —"Dói! Dói muito!"

—"É, mas já era pra ter cicatrizado."

—"Ainda bem que não cicatrizou." —Louis disse choroso.  —"Eu não quero isso... Eu não quero que ele seja o meu alfa"

—"Eu sei Lou... É por isso que... Eu vou te deixar ir." —Sam disse baixo.

—"Você vai se arriscar por mim?" —Louis murmurou baixo, os olhinhos brilhando.

—"Sim. Louis. Eu gosto de você. Faria de tudo pra ver você feliz." —O alfa sussurrou. Acabou confessando a sua paixão secreta pelo ômega de olhos azuis.

Normal, eram do mesmo território. Paixões assim sempre aconteciam, mas Sam não podia tê-lo. Louis era destinado a um único alfa. E esse era o único que merecia tê-lo.

Affection l.s AboOnde histórias criam vida. Descubra agora