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O cabelo cor de fogo de Kamily está espalhado pelo meu travesseiro, sua boca está entreaberta, sua pele está rosada por causa do orgasmos que acabou de ter e suas unhas estão cravadas com força nas minhas costas. Movo o meu quadril com vigor, indo fundo em Kamily a fazendo gemer alto.

— Goza mais para mim, Kamily, quero ver o meu pau molhado com o seu prazer.

Segurei uma das suas mãos e a levei até o seu clitóris, ela começou a fazer movimentos circulares, segurei a cabeceira da cama e aumentei o ritmo das minhas estocadas. Kamily arqueou as costas e jogou a cabeça para traz.

— Ah... Luka.

Kamily se fechou em torno de mim e eu coloquei mais força, ela gozou com força e começou a arranhar a pele das minhas costas com as unhas grandes. Rosnei pelo prazer que sentia, um espasmo de prazer passou pelo meu corpo e eu gozei.

Sai de dentro da Kamily e tirei a camisinha e a joguei no chão, olhei para a mão de Kamily e suas unhas estão sujas de sangue. Passei a mão nas minhas costas, quando olhei minha mão novamente ela estava suja de sangue.

Dei uma risada e fui ao banheiro, enchi uma bacia pequena com água morna e peguei uma toalha de rosto. Voltei para o quarto e Kamily está com o olhar fixo nas suas mãos. Cheguei perto dela e segurei o seu queixo, levantei sua cabeça e dei um beijo rápido em seus lábios macios. Ela mordeu o lábio inferior e o liberei com o meu polegar.

— Limpa as minhas costas, para mim. — ela apenas assentiu — Fica calma, não é a primeira vez que isso acontece.

Entreguei a bacia com a toalha para ela e me sentei na sua frente, olhei para baixo e eu já estava pronto para mais uma, o que era impressionante levando em conta que acabei de gozar. Ela encostou a toalha úmida e quente na ferida, tentei manter a minha postura relaxada para que ela perdesse o medo de me tocar.

— Pronto, está limpo — anuncia quando termina o trabalho de me limpar.

— Obrigado.

Me virei e percebi que os olhos azuis estão brilhando de desejo, tirei a bacia com a toalha da mão dela e coloquei em cima da mesa de cabeceira. Fiquei no meio das pernas dela e enfiei o meu pau todo dentro dela, os seus olhos ficaram escuros.

— Estou sentindo o seu pau pulsar dentro de mim, Luka.

— Isso é bom.

Dei duas estocadas com força e sai de dentro dela, peguei a última camisinha que eu separei, abri a embalagem metálica com a boca. Retirei a camisinha e entreguei para Kamily. Ela deslizou o látex por todo o meu pau e começou a movimentar a sua mão lentamente para cima e para baixo.

— Essas mãozinhas já estão na hora de ficar quietas em um só lugar. — me estiquei e abri a gaveta da mesa de cabeceira, retirei uma algema policial. Kamily se contorceu embaixo de mim — Sim, minha garota, você vai ficar presa. Me dá as suas mãos.

Me entregou as mão, prendi a algema nos dois pulso dela. Ela passou a corrente da algema pelo meu pescoço e me puxou ao seu encontro, meus lábios começaram a beijar a boca de Kamily com agressividade, tirei a corrente do meu pescoço e interrompi o beijo.

— Você é um pedaço de mal caminho que estou adorando devorar.

Peguei um gancho dentro da gaveta e a fechei. Parafusei o gancho na cabeceira da cama, colocando a corrente nele. Kamily tentou puxar as algemas, mas elas a beliscaram, fazendo Kamily soltar um gemido.

— Fica quietinha, porque senão todos hoje de manhã saberão que você estava algemada.

Penetrei com força enfiando o meu pau até as bolas dentro dela, ela puxou a algema que a beliscou. Segurei a sua cintura levando o seu quadril, acelerei as minhas estocadas e Kamily geme alto pelo prazer e pelos beliscões da algema. Um espasmo passou pelo meu corpo e eu sabia que estava muito perto.

— Vai, Kamily, goza para mim.

Ela arqueou as costas gemendo alto e gozando com força, o meu orgasmo chegou logo em seguida, fazendo cada músculo tremer. Caí em cima de Kamily que gemeu com o meu peso sobre o seu corpo.

Sai de dentro dela e peguei a chave da algema, destravei as travas e esfreguei os seus pulsos com carinho e agilidade. Os olhos dela foram fechando até ela pegar em um sono profundo, dei um beijo na sua testa e recolhi as camisinhas no chão. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete e oito, está faltando uma camisinha, nós transamos nove vezes.

Sai andando pelo quarto à procura da camisinha, mas não achei, passei a mão no meu cabelo na intenção de pôr as minhas ideias no lugar. Me sentei na poltrona e olhei para o meu pau que está com a camisinha. Dei um suspiro de alívio, retirei a camisinha e a joguei na lixeira junto com as outras.

Vesti a minha bermuda, me deitei do lado da Kamily, peguei o lençol que está no chão e joguei em cima de nós dois. Ela está cheirando a sexo, morango e rosa. Então se vira enroscando sua perna na minha, dei um sorriso de descrença e dei um beijo na sua testa.

— Hum.

Kamily se mexeu e o seu corpo colou ao meu, passei o meu braço em torno de sua cintura e a puxei para mais perto de mim. Afundei o meu nariz no seu cabelo molhado de suor e senti a mistura de cheiro, sexo com flor de pêssego.

Olhei o relógio digital em cima da estante e está marcando quatro da manhã, eu tenho que estar na empresa as oito, soltei um suspiro esvaziando os meus pulmões, fechei os meus olhos e me entreguei ao cansaço que dominou o meu corpo e adormeci.

Entregue a Você (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora