𝘥𝘦𝘻𝘦𝘴𝘴𝘦𝘵𝘦.

181 9 1
                                    


A fome gritava dentro de Abel, mas uma fome carnal e em forma de luxúria, tanto que admirava o jeito que ela rebolava quando andava.

Mais beijos quentes haviam acontecido na quadra até algumas pessoas chegarem para jogar, fazendo os dois saírem dali. Logo decidiram ir para a casa dela, iriam resolver isso tudo entre quatro paredes.

E ele implorava que fosse na cama e não na conversa.

Entraram no elevador quietos, apenas segurando suavemente a mão um do outro. Ela acabou rindo de uma forma gostosa e tímida, o fazendo se questionar.

— O que foi, Sun?

— Nada, vem vamos entrar.

Ela riu mais uma vez quando se virou para o olhar.

— Me conta...

— Nada, só parece que você vai pular em mim e me devorar a qualquer minuto.

É, eu 'to quase fazendo isso...

Eu vou tomar um banho, preciso tirar esse suor... Me espera?

— Posso tomar um também?

— Claro.— Ela sorriu e se virou, começando a andar em direção a seu quarto sentindo a presença dele — No outro banheiro, garotão, vai com calma.

Abel fez bico e riu, voltando para trás e se fechando no outro banheiro.

Os dois estavam encostados nas paredes de azulejos, pensando em como as coisas tinham ido de zero a cem tão rápido.

Ele sorriu e colocou os dedos sobre seus lábios, querendo sentir tudo aquilo novamente.

Ela não estava diferente, ainda estava surtada com o que tinha acontecido, se sentia culpada por não ter percebido antes também. Mas não iria negar, adorou cada beijo que trocaram na quadra de basquete, era quente e suave, pura luxúria e ao mesmo tempo puro carinho e respeito.

— Ah Abel...— Ela suspirou e traçou seus lábios, também queria mais.

Logo saiu do banho, secou seu cabelo na toalha e vestiu uma camiseta grande junto de um shorts folgado, como todas as vezes.

Assim que foi para sala encontrou Abel assistindo algum desenho, o admirou por alguns segundos até ele perceber sua presença.

— Oi.

— Oi.— Ela sussurrou e andou até ele, tirando a almofada que pousava sobre suas coxas e deixando no sofá, montou sobre o colo dele — Como você 'ta?

— Ainda pergunta?— Ele perguntou divertido e pousou suavemente suas mãos na cintura dela — E você? Não está tão nervosa?

— Um pouco... Mas nada que eu não possa superar.

Abel sorriu e se inclinou tomando os lábios rosados dela, deixando seus lábios dançarem uma valsa lenta. Logo se afastou, ofegante e mergulhado no desejo, fitou os olhos claros antes de segurar o queixo macio e levantar o rosto dela, o suficiente para deixar a pele do pescoço perfumado a mostra.

Afundou seu rosto na curvatura do pescoço dela, beijando suavemente cada centímetro da pele. O corpo dela se arrepiou por inteiro quando a língua quente e molhada tocou sua pele, descobrindo cada milímetro.

— Abel... A gente precisa conversar...

Ele suspirou e deixou uma leve mordida na orelha dela, se afastando e a olhando, esperando qualquer coisa.

— Não precisamos conversar Sun, eu estou aqui e você também, nós dois queremos isso... Não tem o que conversar.

Ela revirou os olhos e beliscou suavemente o braço dele — Não fica agindo como um adolescente desesperado, Abel. A gente precisa conversar.

𝘧𝘢𝘭𝘴𝘦 𝘢𝘭𝘢𝘳𝘮Onde histórias criam vida. Descubra agora