𝘷𝘪𝘯𝘵𝘦.

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Um tanto de risadas tomavam a casa dos Tesfaye's, principalmente as de Kayin, o qual gargalhava de ver seu pai fugindo de sua bisavó.

— Abel!— Ela esbravejou irritada.

— Para de correr atrás de mim!— Ele exclamou desesperado, dando a volta pela mesa.

— Então me diz quem veio almoçar aqui!

— Ninguém! Eu sujei dois pratos, ué!

O pai se jogou cansado no sofá, olhando para seu bebê o qual gargalhava.

— Ela é doida.— Ele cochichou para seu bebê.

— Abel!— Ela exclamou desesperada — Você 'ta namorando, né?

— O que? Claro que não!

— Não? Então por que sempre sai arrumadinho e além de que volta com um perfume bem doce e suave grudado no corpo, você tá namorando sim!

— Não, eu não tô! Aliás a senhora anda cheirando minhas roupas?!

— Claro que não menino besta, da pra sentir quando você vem me dar um beijo.— Ela resmungou e o beliscou — Me fala quem é!

— Ninguém vó! Eu juro, eu não tô namorando!— Ele exclamou — É sério.

— Se você diz.— Ela resmungou irritada.

Os dois ficaram em silêncio assistindo o jornal.

— Aliás a senhora pode ficar com o Kayin? Eu tenho que sair daqui a pouco.— Ele pediu e sorriu — Por favor?

— Depois diz que não 'ta namorando.— A avó resmungou irritada, voltando a prestar atenção no jornal.

Abel terminou de ver as notícias e foi tomar um banho, vestiu alguma camiseta e uma bermuda, sua corrente, tênis e o perfume que ela tanto gostava.

— 'To indo vó!

— Usa camisinha!— Ela resmungou — Boa noite pra você.

— Eu já disse pra senhora...

— Eu já disse pra senhora...— Ela imitou a voz dele — Menino vai logo antes que você me irrite com esse papinho..

— Tchau!— Ele sorriu e bateu a porta, indo até o ponto de ônibus

Abel parou em um mercado e comprou algumas cervejas junto de um ursinho, não que eles tivessem alguma coisa mas também não precisava ser tão frio assim.

Foi até até o apartamento e bateu duas vezes, mas logo lembrou que ela não estaria em casa. Abriu a porta e deixou as cervejas na geladeira, foi até o banheiro e lavou as mãos e se olhou no espelho, dando uma ajeitadinha no cabelo.

Foi até o quarto e abriu a porta, já entrando e começando tirar o moletom.

— Oi?

Abel parou com o moletom na metade do corpo, ouvindo confuso a voz feminina.

— Oi?— Ele perguntou confuso.

— Sou eu, gatinho, vou te ajudar com isso.— Ela se aproximou e riu, agarrando a barra do moletom dele — Levanta os braços, isso...— O moletom azul estava fora do corpo dele, expondo a camiseta cinza — Prontinho.

Abel sorriu e admirou o corpo dela na toalha cinza, os ombros levementes molhados.

— Oi Sun.

— Oi meu gatinho.— Ela sorriu e beijou suavemente os lábios macios — Espera eu colocar alguma roupa?

𝘧𝘢𝘭𝘴𝘦 𝘢𝘭𝘢𝘳𝘮Onde histórias criam vida. Descubra agora