10 - Feiticeiros Obscuros 3 🌛

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Por conta dos poderes de Marce, nem mesmo os mais poderosos bruxos puderam prever o que estava por vir

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Por conta dos poderes de Marce, nem mesmo os mais poderosos bruxos puderam prever o que estava por vir.

Podiam estar até mesmo na linha de frente da sua vingança, que só saberiam do ataque quando ele estivesse debaixo de suas cabeças.

No planejamento do ataque, Adam ficou responsável a conduzir quem levaria o ataque ao drástico fim, com sua magia de focalizar, o bruxo guiou facilmente os predadores direto as suas presas, que por conta de Marce não viram chegar e também sequer puderam se defender, porque segundos antes do ataque começar, ela lançou sua magia nos céus e o tempo fechou de uma forma que manipulava até mesmo a magia dos outros.

De longe parecia que ia chover, mas todo aquele escuro pouco transmitia ser apenas uma "chuva tranquila" ou seja lá o que os humanos e seres sobrenaturais daquela área poderia pensar, o fato era que assim que os poderes de Marce tomaram os céus, muitos sentiram o perigo no ar, o que acabou resultando em mais pessoas em casa, ou andando apressadas de cabeça baixa, o que era perfeito para Taylor disseminar um feitiço da confusão deixando assim o terreno livre de testemunhas.

Ao mesmo tempo Marce colocava em prática sua outra parte na participação do plano, afinal ninguém procuraria o que não sentisse falta, e os fortes ventos que tomavam conta da paisagem seriam perfeitos para levar o seu feitiço.

A bruxa queria criar um extenso feitiço do esquecimento que cobriria o mundo, afinal só assim para fazer todos esquecerem que os Reis um dia tiveram tantos membros desnecessários.

E sim, Marce tinha poder suficiente para se dar a esse luxo, afinal sua magia era ligada ao silêncio, em uma explicação mais detalhada, quanto mais lembranças conseguisse silenciar, mais poder teria, como se sua magia viesse de um grande vazio, e precisasse dele para poder crescer.

Podia ter usado ela depois que matou Lucien, afinal também evitaria muito falatório, mas seria desperdício demais de tempo usá-la em uma mera barata.

Marce também havia pensado em usá-la contra os Reis, fazê-los esquecer até o próprio nome, mas depois que sua mãe morreu, isso parecia ser misericordioso demais a ser feito, e ela não queria ser tola demais a tal ponto.

Enquanto o cenário perfeito para a tragédia estava sendo criado do lado de fora do castelo dos Reis, do lado de dentro tudo ocorria normalmente, afinal para todos nós castelo, ainda deveria ter um baile.

Baile esse que antes mesmo de começar, Beatriz já estava torcendo para acabar logo, afinal de contas o dia mal havia começado pra ela, e já havia sido forçada a acordar, tomar um rápido café da manhã que as empregadas havia lhe levado pouco depois que o mordomo se retirou, e se arrumando às pressas para receber os convidados que supostamente chegaria mais cedo, o que em plena uma hora da tarde ainda não havia acontecido, o que claramente fez Beatriz pensar que os Reis e suas rotinas loucas só serviam para lhe  tirar do sério.

E para completar sua falta de sorte, tinha aquela tempestade que estava por vir que nem mesmo lhe deixava aproveitar um passeio pelo jardim com Samantha sem se sentir ameaçada por ela, até que por fim desistiu de tentar e foi procurar Silas, talvez ele já tivesse acabado de fazer o que quer que o pai o havia solicitado mais cedo, e pudesse fazer companhia a ela.

Só que bem quando virou para ir embora, viu o bruxo chegando e sorriu.

— Olá querida — ele se aproximou e deu um rápido selinho nela — não parece nem um pouco animada.

— E devia estar ? — ela perguntou mal humorada.

— Sinceramente não, também não gosto de toda essa agitação que acontece quando dão bailes.

— Não parece — ela falou se referindo ao sorriso de Silas.

— Isso e a respeito de outra coisa — ele estendeu a mão para a mulher — Vem, tenho uma surpresa para vocês — Beatriz começou a sorrir, e com a mão livre pegou a do marido.

— Talvez esse dia não esteja tão fadado a ser ruim então.

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