10 - Feitiçeiros Obscuros 9 🌛

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A noite só não terminou em favor dos que fugiram do perigo, por míseros segundos de atrasos e desencontros irritantes

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A noite só não terminou em favor dos que fugiram do perigo, por míseros segundos de atrasos e desencontros irritantes.

Enquanto a serpente de Adam buscava pelos fugitivos, Luan e os outros se encontravam desacordados no carro, quando um pequeno ser de cor azul chegou no lugar.

O espectro das profecias não devia ter muito mais que o tamanho de uma criança, com um capuz que parecia ser um pedaço do céu em noites que dava para ver as estrelas brilhantes.

Geralmente ele podia escolher como aparecia para cada um, e para quem, por isso sua existência era um mistério para muitos ali, mas por seu posto, estava longe de poder ser comparado aos outros, afinal ele guardava uma profecia, e para uma profecia acontecer, eventos do dia a dia tinham que sair conforme o planejado, o que muitas vezes implicava em ele mesmo intervir, como agora.

O pequeno bebê que faria grandes feitos no futuro, estava em maus lençóis devido abatida, e ao excesso de espectros estúpidos, as veias que um dia carregariam magia por seu corpo estavam com problemas, sem contar os demais ferimentos por causa do impacto que necessitam de um cuidado extra, e que poderia estar em condições bem piores quando um dos ocupantes no carro acordasse, tanto que a criatura não queria nem pensar o que poderia ter acontecido, se Beatriz não tivesse permanecido firme segurando em seus braços, mesmo após estar desacordada, amor de mãe sempre tendia a fazer coisas que contrariavam a lógica.

Devagar, ele passou as pequenas mãos por aquele corpo tão simple, e começou a curá-lo, afinal sua profecia não se realizaria se ela morresse ali, depois que terminou, ele viu pequenos olhos castanhos avermelhados se abrirem fitarem seu manto estrelado, seguido de um sorriso, afinal era a primeira vez que ela via algo tão belo.

O espectro sorriu para ela e acenou, porém no momento que ela tentou pegá-lo, ele sumiu no ar deixando apenas um pequeno pó azulado para trás, ainda demoraria mais alguns minutos para os ocupantes do carro enfim começaram a acordar, e a maré de desencontros enfim começar.

Nesse meio tempo, a cobra negra buscava de forma incansável sua presa andando de uma sombra a outra, enquanto isso os anciãos se reuniam para decidir quem seria o último governante, e tudo mais que aconteceu após a chegada de Selene.

Quando estavam decidindo quem daria as boas novas aos Reis, foi que os ocupantes do carro começaram a acordar.

Luan acordou bem desorientado, mas quando viu tantos espectro os rodeando, aquilo foi como um botão, que trouxe a ele rapidamente todas as suas memórias de volta do que houve nas últimas horas em questão de segundos, o que o fez olhar preocupado para os outros ocupantes do carro, fora Samanta que ainda sorria tentando pegar algo que não estava mais ali, os outros ainda estavam desacordados.

Preocupado que Beatriz pudesse relaxar os braços e a qualquer momento e soltar a bebê, seu primeiro ato foi soltar o cinto, e a pegar dos braços da mãe, custou um pouco fazer a bruxa soltar, e quando conseguiu sair do carro, averiguou um por uma pulsação deles, por sorte ainda estavam vivos.

A muito custo pensou em um plano para tirá-los dali sem magia, afinal com tantos espectros por perto lhe atormentando, já estava ficando difícil até mesmo se manter são.

Levou alguns segundos para ele entender que os espectros só podiam ir até certo ponto, então se arrastou até o lado de fora de toda aquela loucura, e gentilmente depositou o bebê onde achou seguro, e falou como se Samanta o entendesse.

- Desculpe bebê,mas preciso voltar para buscar os outros, então por favor não desapareça até eu voltar.

Samantha olhou desconfiada para ele, mas não chorou, Luan entendendo a deixa para seguir em frente, olhou para o lugar do acidente e respirou fundo.

Era tão mais tranquilo sem toda aquela pressão mágica nas costas, mas sabia bem que se demorasse muito, os espectros podiam fazer um estrago profundo com os outros, afinal não eram tão resistentes assim a magia quanto ele.

Em seguida, o bruxo calculou mentalmente quantos passos precisaria dar até a saída, caso tivesse problemas e entrou.

Seria cerca de trinta passos até chegar, se correr podia fazer bem menos, mas a volta demoraria pelo menos o dobro, porque ele não estaria sozinho, o bruxo reparou até mesmo ser daria para arrastar o carro, afinal era tão perto para sair, mas logo descartou a ideia, afinal com o modo como que o carro havia parado, era bem capaz que se ferisse do que tivesse algum sucesso.

Então ele respirou fundo novamente e correu, primeiro foi em Beatriz e a retirou do carro, não foi difícil tirar ela da zona de perigo, e a colocar ao lado da filha, mas quando foi a vez de retirar Silas do carro, viu algo que não o agradou nem um pouco, ele já estava levantando uma mão no automático para onde havia guardado a varinha, mas parou no último segundo, quando se lembrou que seria um erro terrível fazer o que pretendia, mesmo que ver Silas sendo torturadas pelo espectro vermelho que entrava e saía do seu corpo lhe causando dor não fosse a melhor coisa a ser vista, não não valia o risco, afinal eles estavam sendo perseguidos, e estavam feridos de forma que Luan duvidava que conseguiria resgatar todos, e curá-los antes que seus inimigos os encontrasse, então ele tratou logo de resgatar Silas e o amigo.

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