7 - Noites Tendenciosa A Maldades 6 🌛

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— O que você pensa que está fazendo maldito — bradou Marce

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— O que você pensa que está fazendo maldito — bradou Marce.

Naquela altura os seus olhos roxos já haviam sido tomados pelo preto da magia, e suas mãos faiscaram algo sombrio, mas Lucien ignorou por completo as palavras da jovem, afinal era admirável o trabalho que havia feito, tanto que foi inegável ele pensar que seria bem menos trabalhoso se tivesse feito isso antes, afinal teve a chance perfeita quando fez os pais da jovem a expulsar de casa.

Se bem que na época estava tentando não agir de forma suspeita, tudo para fazer com que os Reis pensassem que estavam no controle, então dava para relevar, já que para todos os efeitos a situação de agora estava sob controle e seria bem mais fácil encobrir, pois a mãe já era, e eliminar uma garota com magia descontrolada até que poderia lhe dar um pouco de trabalho, mas se usasse a situação ao seu favor podia encobrir seus rastros com a imensa magia que saia do corpo dela.

Ainda pensando que estava tudo sob controle, Lucien tirou o punhal do corpo da mãe de Marce, se levantou calmamente, e se virou para a jovem que o encarava séria perto da porta, e falou divertido.

— Acha mesmo que me assusta jogar essa imensa quantidade de magia ao ar livre garotinha, magia sem moldar não é nada — ele falou zombeteiro e apontou o punhal para Marce — desse jeito não tardará ser a próxima, descontrolada assim.

Ele jogou o punhal direito no coração de Marce querendo acabar com aquilo de forma rápida, mas a garota de forma surpreendente o segurou, e sorrindo com escárnio disse as palavras que acabariam com toda a sensação de vantagem de Lucien.

— Quem disse que estou descontrolada — ela falou com a voz carregada de magia, enquanto facilmente partia o punhal em vários pedaços e o transformava em pó.

— Magia é algo tão fácil de ser moldado meu caro — enquanto ela falava Lucien viu que estava cada vez mais cercado pela magia escura que emanava da garota — principalmente depois que se obtém todo o controle primário que a varinha tem a oferecer, fica tão mais fácil fazer feitiços sem dizer uma palavra.

— Você está blefando garota, bruxos da sua idade dificilmente possuem uma habilidade de controle assim — ele falou, mas naquela altura nem ele acreditava mais, porque magias que saiam do controle tendiam a gerar catástrofes muito rápido, e aquela parecia o estar cercando de forma meticulosa.

Mas logo ele tratou de espantar aquele medo exagerado, afinal o que era um pouco mais de trabalho que enfrentaria frente a todo luxo que teria se conseguisse o controle de todo o poder que tinha os Reis.

Só que antes mesmo de pensar em pegar a varinha, Marce falou de forma diabólica.

— Quer apostar — e segundos depois estendeu a mão como se agarrasse algo, e Lucien sentiu como se dedos lhe apertassem o pescoço, mas mesmo tocar, ou tentar repelir com magia corporal não fazia efeito algum, e ele começou a se desesperar.

— Você não ousaria, os Reis são meus aliados — ele falou quase sem fôlego porque Marce apertava ainda mais a mão.

— Estou pouco me lixando para aqueles imbecis, mas vamos lá, esbraveje mais, e música para os meus ouvidos — pausa — mas se eu fosse você, não teria tanta esperança de sair daqui ileso — ela fechou por completo a mão e Lucien tremeu no ar.
...

Foi naquele dia que Marce deixou suas memórias vagarem uma última vez pela história da mãe antes de decidir que seria perda de tempo remoer o passado, tinha era que obliterar.

Começava ali a contagem regressiva para a noite mais perigosa de todas, onde os Reis eram o alvo principal.

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