Parsel- "Olá"
Feitiços- Accio
Atenciosamente- [Olá]
Seis anos se passaram, em duas semanas vou fazer onze, com o tempo percebi que nem tudo seria tão simples, conheci uma pessoa que considero meu avô. Ele me ensinou muitas coisas, ele também me informou sobre o antigo parceiro de Callidus, foi uma verdadeira surpresa. Mudei muito e não sou a criança ingênua de antes, ainda me lembro como tudo começou.
[Eu estava terminando meu dever de casa, o mais rápido que minhas mãozinhas me permitiam, eu estava planejando terminar tudo, já que não sabia quanto tempo levaria para voltar e não podia correr o risco de Tio Valter me bater de novo .
- Ouça-me fenômeno, é melhor a casa estar intacta para quando voltarmos mas ... - grunhiu tio Valter, ele a deixou incompleta mas o simples fato de ter levantado o punho deixou claro para mim o que iria acontecer comigo.
Quando tive certeza de que os Dursley tinham sumido, fui para o quarto do Duda, de lá tirei uma jaqueta preta com capuz que me ajudaria a esconder minha identidade, era enorme como todas as roupas dele, mas dessa vez me beneficiou.
- " Callidus, como vamos para o Beco Diagonal?" - perguntei enquanto fechava o zíper da jaqueta.
- " Só conheço uma maneira, jovem mestre, junto à lareira" - Podia usar a velha com os gatos, só espero que ela saiba usar.
- " Se eu usar a lareira do aborto velho, o que devo fazer? " - Como fui ao jardim para ver se a velha estava por perto, geralmente nessa hora ela sempre vai às compras então eu esperava que seu hábito não mudasse .
- " Você só tem que dizer caldeirão gotejando alto e bom som enquanto joga alguns pós" - Eu entendo, atravessei a cerca e entrei na casa cheia de gatos por toda parte, fui até a lareira e procurei os pós que Callidus mencionou, quando eu encontrei-os entrei na lareira, estava muito nervoso porque nunca tinha viajado para nenhum lugar assim.
- Caldeirão furado - disse enquanto jogava o pó que parecia que o estavam sugando pelo buraco de um tampão gigante e que girava em alta velocidade. O rugido era ensurdecedor, tentei manter os olhos abertos, mas o redemoinho de chamas verdes me deixou tonta. Algo duro me atingiu no cotovelo, então eu o segurei contra meu corpo, ainda girando e girando. Então foi como se mãos frias me dessem um tapa no rosto. Através dos óculos, com os olhos semicerrados, vi uma sucessão desfocada de chaminés e vislumbrei imagens dos quartos que ficavam do outro lado, senti que a pouca comida se agitava no meu estômago. Fechei meus olhos novamente desejando que parasse e então, caí de cara em uma pedra fria e meus óculos quebraram.
Tonta, machucada e coberta de fuligem, levantei-me cuidadosamente e removi meus óculos quebrados. Ele estava em um bar escuro e decadente.
- " O que eu faço agora Callidus?" - Sibilei bem baixo para que ninguém me ouvisse. Callidus estava enrolado no meu pescoço, parecia um colar porque encolheu muito.
- "Você tem que ir para os fundos, tem uma parede de tijolos atrás dela é o beco, jovem mestre" - Eu fiz o que ele me disse, mas estando na frente da parede fiquei na frente dela feito um idiota.
- " E agora o que eu faço? " - Me senti um idiota por estar repetindo sempre a mesma coisa, mas não saber de algo me intrigava e não gostei disso, visto que ele não se mexia não tive escolha a não ser perguntar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vestigia in mendaci (Tradução)
FanfictionHarry é uma criança com uma inteligência, astúcia e atitude que muita gente não esperava dele, além de que aos poucos vai percebendo que os fatos e as pessoas não são como se revelam, deixando para trás vestígios de mentiras que Harry está descobrin...