Capítulo 12 - Família

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Sasuke esfregava os olhos. Tentava não explodir, isso não ajudaria em nada. Ficou no escritório por apenas uma hora, a qual foi suficiente para Yuki bagunçar a casa inteira a deixando de pernas para o ar. Ele o olhava com um ar risonho como se dissesse "olha o que eu fiz, papai". Respira fundo, tinha que manter a calma, gritar só faria o menino ter medo.

Naquele dia nada saíra como o planejado, Yuki não quis comer nada no almoço, jogando toda a comida no chão. Pela tarde o deixou assistindo desenho, funcionou por um tempo. Então ele inventou de ser o Homem-Aranha e saltou do sofá, tentou atirar teias com a mão, acabou por bater a cabeça no chão e um grande galo foi formado. Choro, foi somente isso que ouviu, quando foi acudir o menino. Tentou acalmá-lo de todas as formas, nada funcionou. Perguntou a ele o que poderia fazer para ele se acalmar, apenas ouviu com muito esforço entre os soluços do menino, "Papai Naru". Ligou para Naruto por chamada de vídeo, foi instantâneo, o menino parou de chorar na hora que ouviu a voz do pai alfa. Após estar mais calmo, o loiro prometeu ir até a casa deles depois do trabalho. Yuki agora sorria infantil, ansiando pela vinda do pai.

O deixou brincando com os bonecos no quarto dele. Voltou para o serviço e conseguiu se concentrar nele por uma hora, na qual ficou alheio ao que acontecia a sua volta. Quando deu por si, foi olhar Yuki, o qual bagunçou a casa toda. Quis explodir, mas respirou fundo. Com calma, se abaixou ficando da altura dele, o olhou nos olhos e disse:

– Tudo bem que você bagunçou. Mas depois que a gente brinca tem que fazer o que? – Questiona o ômega.

– Arrumar! – Diz Yuki, começando a juntar os bonecos na caixa, obviamente que uma criança de quase três anos não faria a melhor arrumação de todas, mas era importante ele aprender a organizar suas coisas desde novo.

Logo tudo estava em seu devido lugar. Desse modo, o arquiteto vai preparar o jantar.

Estavam em novembro, cada vez mais o clima ficava frio, se preparando para o inverno. Seria no próximo dia o cio do Uchiha, já se sentia meio febril. Avisara sua mãe para ela ir buscar o neto na noite de hoje. A porta da frente é aberta e a criança da casa acompanhada do cachorro correm até a entrada. Naruto põe o filho sobre os ombros, acaricia a cabeça de Kurama e parte até a cozinha, beijando a bochecha do ômega, que insatisfeito, puxa Naruto pela nuca, o beijando nos lábios. O Uzumaki mordisca o lábio inferior do Uchiha ao findar do ósculo.

Os três se sentam a mesa e passam a comer. Yuki questionava a razão de ter que ir para a casa da avó, queria ficar com os pais. Naruto o conta ser coisa de gente grande, que quando estivesse mais velho entenderia.

Logo Mikoto chega para buscar o neto, cumprimenta o Uzumaki e cochicha em seu ouvido:

– O Sasuke gosta de você. Eu sei disso, instinto de mãe. Ele apenas tem medo de se permitir ficar com você. – Acaricia a face bronzeada e sorri meiga, segura a mão do neto em seguida, indo embora do apartamento.

O Uzumaki fita o ômega que emitia cada vez mais feromônios, se sentia feliz. Tomou coragem de se declarar para o ômega naquele momento, não agora. Mas logo menos aconteceria.

- Sasuke? - Chama, ele ficara em silêncio após a saída do filho.

O ômega nada diz, não estava mais em si. Se sentia tonto, quente, com um grande apetite sexual. Fita o Uzumaki, seu coração bate mais forte, não passaria por aquele momento torturante sozinho, teria ele ao seu lado. Saber disso o acalmava de certo modo.

Sem delongas, Sasuke puxa o Uzumaki pelo braço, juntando seus corpos. Arranca a camisa de Naruto, estourando alguns botões – pouco se importaram. Passaram a se beijar com volúpia. Naruto empurra o moreno até a parede, tirando-lhe a camiseta. Suspiram ao terem o contato de pele contra pele. Se beijam com desejo, as línguas travavam uma batalha de dominância. Saliva escorria pelo queixo.

Enlaçados (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora