Churrasquinho

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Os da Silva pareciam não ligar com o comentário de Sugawara, porem isso incomodou Daichi. O Sawamura compreendia que o amigo não gostava muito da loira e tinha um pouco de raiva por conta de algumas ações, mas, qual qual era a necessidade disso?

— Mari, vai la buscar as cadeira de área pro seis senta — Pediu, quebrando o silêncio que havia se tornado.

— A é né, tinha até esquecido desse detalhe.

— Precisa de ajuda Mari-chan? — Daichi logo se ofereceu para ajudar, sendo aceito de muito bom grado.

Asahi acabou indo com eles também, fazendo com que o Seu Jão e o Suga ficassem sozinhos na área de churrasco, também tinha a Lari, mais essa estava ocupa falando com sua mãe em um canto mais afastado.

— Você não gosta da Mari não é? – Perguntou o mais velho, sem fazer cerimônias. O planinado nem precisava repoder aquela pergunta — O jeito dela te incomoda?

— Meu problema com ela não e esse — Explicou, logo soltando um suspiro. Ele tentava buscar as palavras certas, ele podia não gostar muito das ações de Mari mais ele não queria a ferrar com seu pai –  Eu só não gosto das ações dela — Falou da melhor forma que conseguiu.

— Você se incomoda por que ela fica com muita gente? — Tentou entender — Você acha ela uma puta?

A boca de Suga quasse que caiu, ele nunca imaginou que Mari contasse esse tipo de coisa para seu pai.. se bem que não seria muito difícil descobrir se você tiver bons ouvidos.

— Não é isso. Ela que saia com quem quer e com  quantas pessoas quiser — Tentou se defender, o seu Jão o olhava como se estivesse o julgando — Eu só não gosto por que ela fica se "glorificando" só por que pegou um garoto por ai.

O mais velho ficou pensativo por um momento, Mari nunca se glorificou para si por ter pego alguém, depois ele teria uma longa conversa com sua filha.

— Chegamo! – Exclamou Mari, trazendo 2 cadeiras de área na cabeça, juntamente de Daichi e Asahi, esses carregavam as suas cadeiras como duas pessoas normais — Pensa numas cadeira que tavam escondidas! Jesus, tavam lá no fundo das dispensa.

— Pra ajuda essa mula não acendeu a luz e ficamos uns 5 minuto procurado as cadeira no escuro — Reclamou Daichi, colocando suas cadeiras no chão.

— Mari e sua preguiça de ligar a luz — Comentou Lari.

Depois disso eles foram começando a se acomodar na área, naquele lugar os japoneses foram apresentados ao churrasco Brasileiro.

— Unnn — Asahi saboreou a carne, ele nunca havia comido algo assim, o tempero e a aquela carne era totalmente diferente das que sua família usava quando faziam um "churrasco" — Isso ta muito bom!

Para tirar a prova os outros doia japoneses pegaram pedaço e tiveram a mesma reação, Daichi já foi para perto de João para ver como que o mais velho fazia.

— Sabe o que ta faltando?

— O que?

— Uma cervejinha gelada e uma musiquinha — Comentou a loira, logo se levantando — Já volto!

Eles literalmente cagaram que Mari saiu e continuaram a conevsar.

— Tio! O Sr. acredita que eles são do time de vôlei lá da escola — Contou Lari para o mais velho.

— Ah, é mesmo? O time ta indo bem?

Os meninos ficaram em silêncio, principalmente o Asahi. Antes que alguém pudesse tentar quebrar aquele clima que havia formado o som de uma viola se fez presente no lugar, Mari havia voltado e carregava com sigo uma caixinha de som —  isso me fez lembrar da época das caixinhas de som de carrinho, quem lembra?

— Que música é essa?

— Isso se chama Sertanejo, é um clássico, o menino da porteira  — Explicou Mari.

— Que toque triste — Sentiu Asahi.

– Sã música é mais veia que minha tataravó.... — Murmurou Lari.

Seu Jão sorria ao ver a filha e Lari mostrando um pouco das músicas Brasileiras para os meninos, era divertido, principalmente quando Mari inventou de colocar um forró e fez todo mundo dançar.

A noite já estava chegando e os meninos precisavam ir embora, Lari iria dormir ali então não tinha a mesma preocupação.

— Obrigada por tudo, sério, muito obrigada por me ajudar a estudar — Agradeceu, os abraçando antes deles irem embora.

— Nós que agrecemos, é bem mais fácil quando estudamos todos juntos.

Suga reveirou os olhos, mais ele tinha que  concordar, tinha coisas que ele provavelmente não iria conseguir entender se estivesse estudando sozinho.

Depois de se despedirem os meninos entraram no carro e o pai de Mari os levou para suas casas, deixando as meninas sozinhas.

Elas foram arrumar as coisas na área a aproveitavam para falar sobre a confraternização.

— O Asahi dançando com a vassoura... skskskksksks ai como eu queria ter gravado isso — Lari riu ao se lembrar.

— O Lari, eu contei?

— E eu sei lá, o que foi?

— Senguda de noite eu vou viajar — contou, com a cara mais lavada que tinha.

— Que?!

Mari logo explicou, antes que Lari tacasse alguma coisa nessa, que ela teria que ficar com sua avó que ia fazer uma cirurgia e nenhum dos seus tios ou primos poderiam ficar com a veia, já que esses estariam ocupados de mais curtindo  as próprias férias.

— Uh, acho bom você me trazer pelo menos uma lembrancinha de lá — Resmungou Lari, um pouco triste pela amiga não ter lhe contado antes.

Continua...?

Ele não gosta de mim! (Koushi Sugawara) Onde histórias criam vida. Descubra agora