Capítulo 10

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Skayler Salvatore

Eu observei Hope se mexer em meus braços e sorri quando a vi acordar.

—que milagre meu pai não estar nos incomodando até agora—Hope murmura.

—eu mesmo chamo esse milagre de Caroline—Kol fala entrando no quarto. —cuidado com a minha sobrinha oh estranha.

Eu revirei os olhos.

—Caroline? Está falando sério? Papai dormiu com ela?—Hope pergunta.

Kol assente se desvencilhando para fora do quarto. Meu celular toca e eu o atendo.

—alô?

—oi filha do Stefan—tio Damon fala.

—oi Tio.

—não veio ontem aqui por que? Se não vir hoje não precisa vir mais—ele fala.

—eu vou hoje, prometo, agora tchau por que acabei de acordar.

Eu desligo e coloco meu celular em cima da mesinha e Hope de levanta me puxando junto. Nós descemos as escadas e eu agarrei sua cintura e beijei sua testa, ela sorri caminhando comigo para a cozinha, mas ao chegar lá seu sorriso sumiu quando viu Caroline e seu pai tomando café, eu apenas revirei os olhos. Hope sentou do outro lado da mesma e eu me sentei ao seu lado. Ela tomou seu café em silêncio e eu fiz o mesmo somente deixando meu olhar recair sobe ela.

—Hope eu vou na casa do meu tio, você não pre...

—eu vou—ela responde. —eu quero andar um pouco.

Ela se levanta pegando em minha mão e me puxando para fora da cozinha.

—que clima e gelo foi esse?—Rebekah pergunta chocada.

—tchau tia—Hope fala rindo.

Rebekah sorri acenando. Eu entrei na casa do meu tio e Hope parou na porta.

—pode entrar amor.

Ela caminhou para dentro da casa e eu a puxei para a sala.

—tio eu cheguei.

—seu pai chega hoje—tio Damon avisa descendo as escadas. —oi.

—oi—Hope fala.

—pensei que fosse demorar mais para vir—ele fala.

—o clima está tenso entre a Hope e o pai dela, o pivô? Caroline.

—espera ela dormiu com o Niklaus? Ele sabe que está sendo usado para fazer ciúmes no Stefan não é? Que inclusive chega hoje, o pai dela está sendo usado de consolo emocional e carência—ele fala negando.

—fazer oque né, agora fala isso para meu pai e vê se ele ouve, não ouve—Hope fala.

Algumas horas se passaram até a porta ser aberta e meu pai entrar..

—pai.

Eu o abracei.

—eu também senti saudades—ele fala me abraçando. —ola Hope.

—ola tio Stefan—ela fala.

Eu andei até Hope novamente a colocando a minha frente e jogando meus braços em volta do seu pescoço.

—pai pode passar na casa da Hope para eu pegar minhas coisas? Não você não precisa entrar.

Ele concorda. Meu pai parou o carro enfrente a casa da Hope e nós descemos, eu entrei na casa e Hope ficou na sala enquanto eu subi até o quarto e peguei as minhas coisas.

—eu te vejo depois Hope.

Eu beijei rapidamente seus lábios.

—espera quer ir junto?

—posso?—ela pergunta.

—claro.

—aonde vão?—Niklaus pergunta.

—para casa, meu pai voltou, finalmente e ele tem coisas a me esclarecer.

—espera Stefan voltou?—Caroline pergunta.

Hope me puxou para fora da casa me levando até o carro do meu pai. Eu entrei no carro e Hope se encostou em meu ombro.

—então oque aconteceu?—meu pai pergunta olhando Hope. —não irão me contar?

—Caroline está aí com o meu pai—Hope responde.

—e por que você está com essa cara? Não gosta dela?—ele pergunta.

Hope dá de ombros.

—na verdade não, pra mim não faz diferença, são só as namoradas do meu pai—Hope fala. —eu só acho que ela está usando ele para esquecer você, tipo estepe.

—e aliás tio Damon também concorda com isso.

—Damon—ele murmura revirando os olhos.

Hope se deita sobe meu ombro e eu mexo em seus cabelos. Eu me deitei em minha cama e Hope se deitou ao meu lado.

—quando vamos acabar com isso?—ela pergunta.

—não sei. Por que? Você quer acabar com isso logo?

Ela dá de ombros.

—podemos continuar como amigas, é a mesma coisas mas sem os flertes e beijos—ela fala. —vai dizer que não está louca para isso acabar logo?

—não, eu não estou louca para isso acabar, eu pensei que isso estivesse claro.

Eu suspiro.

—mas você toma as decisões, eu apenas obedeço.

—eu quero terminar isso—ela fala.

—então é isso, tá acabado.

Ela assente e nós permanecemos em silêncio. Alguns minutos, longos minutos se passaram até eu ver que ela dormia e então me levantar.

—eu te amo.

Eu saí do quarto depois de a cobrir e então desci para a sala me sentando em um sofá.

Como eu posso ser amiga de alguém que eu amo tanto? Não tem lógica, é como tentar odiar alguém que nunca te fez nada.

—ei querida oque foi? Você está chorando?—meu pai pergunta sentando ao meu lado.

Eu me encosto em seu ombro e ele me abraça.

—acho que a farsa acabou.

Eu suspirei.

—eu a ajudei, a tirei dos problemas que ela mesma se colocou e agora nós estamos livre, ela me "libertou" papai.

—não sei oque ouve mas pode me explicar outra hora, eu ouvirei—ele fala.

Eu assinto fechando os olhos.

—eu só queria apagar isso, e nunca ter me apaixonado por ela como uma falsa namorada, eu sabia que esse dia chegaria, só não sabia que doeria tanto.

Ele concorda.

—eu vou subir.

Ele concorda e eu me levanto subindo as escadas para meu quarto. Eu me deito ao lado de Hope que se aconchega em meus braços, eu a encarei com um leve sorriso e deixei um beijo rápido pousado em seus lábios e fechei meus olhos. Eu te amo.

ʜɪsᴛᴏʀʏ ʟɪɴᴋᴇᴅ-sᴀʟᴠᴀᴛᴏʀᴇ's ᴇ ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴ'sOnde histórias criam vida. Descubra agora