Capítulo 9

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Skayler Salvatore

Eu observava Hope dormir, já havia acordado a algum tempo e a mesma ainda dormia, ela se mexe ao meu lado e eu a vejo abrir seus olhos e me olhar.

—que horas são?—ela pergunta.

—quase nove.

Ela fecha os olhos se escondendo no meu pescoço.

—isso faz cócegas.

Ela ri.

—sério?—ela pergunta.

Eu assinto.

—depois que você se arrumar você pode pegar minha roupa no meu quarto?—ela pergunta.

Eu concordo. Eu termino de me arrumar e faço um breve movimento com a mão e apareço no quarto da Hope, pego sua roupa e retorno ao quarto.

—como fez isso?—ela pergunta me olhando.

—eu só penso no lugar que queria ir e me tele-transporto.

—pode ir a qualquer lugar?—ela pergunta.

—só em lugares que eu já estive ou sei como é.

—que divertido—ela fala.

Eu assinto a entregando sua roupa. Nós saímos do quarto e descemos para a cozinha, eu que não sou boba nem nada já pensei nos feitiços de proteção que eu fazeria em volta de mim se Niklaus tentasse me matar, ou nas chantagens que faria.

—você prefere perder o coração ou ter uma adaga nele?—Niklaus pergunta.

—oque eu fiz agora?

—não sei me diga você—ele fala me olhando como se pudesse ler minha alma.

—está lendo minha alma?

Hope ri baixinho.

—eu não fiz nada, ainda.

Eu sorri olhando Hope.

—cadê minha adaga?—Niklaus pergunta indo para a sala.

—cadê meu pai?

Niklaus para ainda virado de costa para mim.

—estava pensando aqui, se ele e Caroline marcarem o casamento para julho, e os filhos para novembro em agosto já tenho irmãozinhos e Hope cunhadinhos, preferem menina ou menino? Prefiro menino.

—acho que menina—Rebekah fala.

—Rebekah!—Niklaus a olha mortalmente.

—prefere menino?

Ele me olha mortalmente.

—você é uma grande chantagista praguinha—Niklaus fala.

—credo eu ainda nem perguntei se o ciúmes é da Caroline ou do meu pai.

Hope me puxa para a cozinha.

—você vai morrer—Hope fala.

Meu celular toca.

oi pai, eu não fiz nada.

—oi, eu só liguei para avisar que o Damon quer você na casa dele ainda hoje—ele fala.

—eu vou para ele não ficar reclamando durante anos.

Eu ouvi uma voz feminina chamando meu pai.

—pai com quem você está?

—Skay preciso desligar—ele fala. —eu te ligo depois.

Ele desliga.

—oque? Ele realmente desligou? Quem era a mulher? Droga pai.

Hope ri.

—ele estava com uma mulher?—ela pergunta.

—provavelmente.

Eu revirei os olhos.

—chateada?—ela pergunta.

—é claro, ele está com alguém e não me disse quem, desligou logo que percebeu que eu ouvi a mulher e depois desliga na minha cara.

—vai ver era só uma amiga—ela fala.

—conheço as amigas do meu pai, Caroline, se ela ainda contar como amiga, Elena e Bonnie, não tem outras mulheres na vida dele, além de mim.

—mas seu pai não faz o tipo que pega qualquer um—Hope fala.

—só como estripador, isso é muito estranho, espero que ele não volte com mala.

Ela ri.

—ouvi dizer por aí que você não é ciumenta—ela fala.

—eu não sou, é só que é muito estranho ele viajar do nada e depois essa voz feminina, só quero que ele conte logo quem é ela.

Eu me encosto em seu ombro.

—quer sair?

—aonde?—ela pergunta.

—para qualquer lugar que eu possa ficar sozinha e tranquila com você.

Eu beijei seu pescoço.

—Skayler!—Niklaus grita da sala.

—foi mal sogrinho.

Eu juntei meu corpo ao de Hope e a encostei no balcão a beijando, suas mãos envolveram meu pescoço e eu a sentei no balcão ficando entre suas pernas.

—está tentando suicídio?—Kol pergunta.

Hope ri nos separando.

—vem vamos tomar café—Hope fala.

Eu terminei meu café e me levantei olhando Hope.

—vamos?

Ela assente. Eu seguro em sua mão enquanto caminhamos pelas ruas vazias de Mystic Falls.

—quando tudo mudou?—ela pergunta.

—está falando do que exatamente?

—de tudo, de nós—ela responde.

—não sei, você era só a garota por quem eu tinha um grande crush mas nunca assumiria e por isso te irritava, pegava no seu pé todo dia e te perseguia, e agora você é a garota por que eu me apaixonei enquanto fingia um namoro.

Ela não respondeu nada, não me xingou, não mudou de assunto, não fez absolutamente nada além de me lançar um olhar que não pude decifrar e em seguida juntar nossos lábios. Eu a puxei para perto a envolvendo em meus braços. Eu a abracei e ela se escorou em meu peito.

—quer ir para casa?

Ela concorda. Eu caminho para dentro da casa da mesma e arqueo a sobrancelha ao ver Caroline ali, Hope me olha e depois leva seu olhar ao seu pai.

—oi Scarlett, oi Hope—Caroline fala.

—oi.

Hope acena, eu olhei a mesma que levou seu olhar ao pai e depois a Caroline e pegou em minha mão me puxando até as escadas.

—para quê a pressa?—Rebekah pergunta na ponta da escada.

—nada Tia—Hope responde me puxando para seu quarto.

Hope juntou nossos lábios caminhando até a sua cama, nos deitamos e eu fiquei acariciando seus cabelos até que ela dormisse.

ʜɪsᴛᴏʀʏ ʟɪɴᴋᴇᴅ-sᴀʟᴠᴀᴛᴏʀᴇ's ᴇ ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴ'sOnde histórias criam vida. Descubra agora