Capítulo 11

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Skayler Salvatore

Eu abro meus olhos e me viro para o lado e não vejo Hope, eu me levanto rapidamente e não a encontro em meu quarto, eu desço as escadas e não a vejo — ela foi embora — eu me sento no sofá e abaixo a cabeça.

—Skayler você tem aula hoje—meu pai fala descendo as escadas.

Eu o encarei concordando.

—cadê a Hope?—ele pergunta.

—foi embora.

Eu subi as escadas para meu quarto. Eu entrei na escola e procurei por Hope mas não a vi. Eu me sentei em uma mesa e esperei que Hope entrasse para falar com ela, a mesma entrou mas logo que viu o lugar vago ao meu lado se sentou na frente junto a uma garota que sorriu para ela, eu revirei os olhos — que idiota — Eu passei a aula toda olhando Hope que parecia perceber.

Os dias seguintes foram piores, ela me evitava nos corredores, biblioteca, banheiro, campo, sala e refeitório, ela não olhava para mim, ela não fala comigo, ela não me dizia oque aconteceu, e eu não sabia aonde havia errado. Eu estava a um passo de surtar e derrubar aquela escola, eu estava irritada a todo momento, não dormia direito, eu estava descontrolada por que só conseguia pensar nela e em como não pude nos salvar.

Eu andei pelos corredores e a vi com as gêmeas de Alaric e Caroline conversando, Josie riu tocando a mão da mesma oque me fez parar no meio do corredor e as encarar, elas riram e Josie olhou Hope que quando parou de rir sorriu — ela não parece mal como eu, será que ela não sentiu um pingo do que eu senti? — eu senti coração disparar e minhas mãos tremerem, o meu sangue parecia ferver e as luzes do corredor começaram a piscar e a balançar, os quadros das paredes tremeram junto aos armários, alguns bruxos que estavam perto de mim puderam sentir minha magia e por isso me olhava, eu era rodeada por magia e até os bruxos menos inexperiente podiam sentir todo o poder querendo sair de mim.

—Skayler—eu pude ouvir meu pai me chamar.

—Skayler precisa parar—Caroline pede.

—Stefan precisa fazer ela parar ou ela colocará essa escola abaixo—Alaric fala.

—ei filha—meu pai sussurra se aproximando. —está tudo bem.

Eu respirei fundo parando com toda a bagunça que eu causaria e ele me abraçou.

—você me disse que não aconteceria denovo, muito menos dentro da escola—meu pai fala.

—eu estava controlada pai, eu realmente estava, não iria acontecer denovo, mas eu não durmo direito a dias.

—Stefan acho melhor ela ficar afastada da escola durante uma semana—Alaric fala. —quando ela melhorar ela volta, não podemos a deixar colocar os alunos em risco.

Eu revirei os olhos caminhando pelos corredores até a saída.

Eu estava a três dias afastada da escola, eu não via a Hope e isso estava me destruindo aos poucos, mas a ter me evitando me matava, mas nós nunca poderíamos ficar juntas, eu só tenho que aceitar, ela só precisava de ajudar e eu aceitei e me deixei envolver com sentimentos. A porta do quarto foi aberta e Niklaus passou por ela me olhando mortalmente.

—oque fez a minha filha?—ele pergunta.

—nada.

—então por que terminaram? Por que terminou com ela? Oque fez a ela Skayler?—ele pergunta.

—ela terminou comigo, eu te disse que nunca faria nada a ela.

Eu encarei minhas mãos.

—não era de verdade Niklaus.

Ele arqueou a sobrancelha e se sentou em minha cama.

—era mentira, a gente não namorava de verdade, era uma desculpa para vocês não descobrirem que ela estava treinando magia sozinha na floresta, e eu aceitei a ajudar e a tirar dessa encrenca.

—mas vocês pareciam se gostar—ele fala.

—eu já era apaixonado só não sabia que era tanto, e ela é uma boa manipuladora.

A primeira lágrima caiu.

—ela acabou com isso, começou a me evitar na escola e em todo lugar, eu não dormia direito, ainda não durmo, eu acabei quase tendo um surto na escola e então Alaric me afastou até que eu voltasse ao normal.

—então por que Hope também está mal? Não faz sentindo Skayler—ele fala.

—claro que faz, eu já disse que gostava dela antes, ela só deve estar se sentindo culpada, não posso dizer que não criamos uma amizade com isso, por que criamos.

Ele meio receoso me abraçou e eu fiquei em silêncio apenas derrubando minhas lágrimas.

—eu não sabia que estava aqui—meu pai fala da porta.

—ele veio me matar.

—eu não vim te matar praguinha, eu vim saber oque aconteceu—ele fala.

—e aliás não precisa mas me chamar de praguinha, eu não "namoro" mas sua filha.

—namorando ou não ela sempre vai ser minha praguinha—ele fala. —eu preciso ir conversar com a Hope, e você se cuida.

Eu concordo. Ele passou pelo meu pai e eu fechei os olhos logo que o vi dar um beijo na nuca do mesmo.

—Niklaus—meu pai reclama.

—tchau—Niklaus fala.

Eu me deitei em minha cama e comecei a contar toda a história minha e da Hope ao meu pai.

ʜɪsᴛᴏʀʏ ʟɪɴᴋᴇᴅ-sᴀʟᴠᴀᴛᴏʀᴇ's ᴇ ᴍɪᴋᴀᴇʟsᴏɴ'sOnde histórias criam vida. Descubra agora